SEMANA EUROPEIA DO TESTE VIH-HEPATITES: com a participação da Médicos do Mundo, uma Associação PASC – Casa da Cidadania.

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Aproveite os dias 20 a 27 de Novembro de 2015 para fazer o teste gratuito na Médicos do Mundo, em Lisboa ou no Porto. O diagnóstico precoce garante maior qualidade de vida às pessoas seropositivas e que sofrem de hepatites.

Mais uma vez, a Médicos do Mundo associa-se à “Semana do Teste”, uma iniciativa do “VIH na Europa”, que teve início em 2013. No ano passado, participaram nesta iniciativa 709 organizações de 49 países. Este ano, além do VIH, a semana inclui as hepatites, passando a designar-se Semana Europeia do Teste VIH-Hepatites.

O objectivo é aumentar o número de pessoas com conhecimento sobre o seu estado serológico para o VIH e hepatites. O diagnóstico precoce ajuda a prevenir complicações de saúde e/ou relacionadas com o tratamento e torna os cuidados menos dispendiosos para o Sistema Nacional de Saúde.

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Mais informações:

Projectos de Lisboa
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CHECK-IN SOLIDÁRIO: uma iniciativa da Médicos do Mundo, uma Associação PASC – Casa da Cidadania.

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A Médicos do Mundo agradece a todos os que deixam o seu contributo na caixa de donativos existente no Aeroporto de Lisboa. Se vai viajar este Natal, não deixe também de fazer o seu check-in solidário com a Médicos do Mundo.

Ajude a Médicos do Mundo a continuar a levar cuidados de saúde a quem mais precisa. Este Natal, antes de iniciar a sua viagem, deixe o seu contributo na “seringa gigante” da Médicos do Mundo, no Aeroporto de Lisboa.

A caixa de donativos localiza-se na área de Partidas do Terminal 1, no percurso entre a Praça Lisboa e o controle de passaportes.

Qualquer contributo pode fazer a diferença. Obrigada e boa viagem!

V CORRIDASOLIDARIA – INSCRIÇÕES ABERTAS ATÉ AO FINAL DE DEZEMBRO DE 2015: uma iniciativa da Médicos do Mundo, uma Associação – PASC – Casa da Cidadania.

Escolas, empresas, autarquias, associações, instituições e todas as pessoas interessadas poderão participar na V CorridaSolidária, um projecto que visa promover a reflexão sobre “Educação para a Cidadania Global” e angariar fundos para apoiar as populações mais vulneráveis, através de projectos da Médicos do Mundo.

Inscreva-se e participe nesta iniciativa.

Podem ser organizadas corridas, marchas, caminhadas – ou outra qualquer actividade de carácter desportivo ou solidário – promovendo, através desses momentos a reflexão sobre o tema da edição. Para participar as entidades deverão inscrever-se até ao final de Dezembro. O lançamento oficial do projeto terá lugar a 7 de Abril de 2016, Dia Mundial da Saúde, mas as atividades podem ser realizadas até ao encerramento do ano lectivo 2015/2016.

Os fundos angariados com o projecto CorridaSolidária destinam-se a ajudar a Médicos do Mundo a continuar a sua missão de prestar cuidados de saúde básicos e gratuitos às populações que mais precisam.

O TRABALHO, NACIONAL E INTERNACIONAL, EM PROL DO DESENVOLVIMENTO E DA SAÚDE: apresentação no 3º Encontro Conhecimento e Cooperação, pela Médicos do Mundo, uma Associação PASC – Casa da Cidadania.

A Médicos do Mundo participou no 3º Encontro Conhecimento e Cooperação, que decorreu no dia 17 de Setembro de 2015, no Auditório da Torre do Tombo, em Lisboa.

“Médicos do Mundo: o trabalho, nacional e internacional, em prol do Desenvolvimento na área da Saúde” foi o tema da intervenção realizada por Fernando Vasco, Médico e Vice-Presidente da Médicos do Mundo, no âmbito da iniciativa.

Organizado pela Direcção-Geral da Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas, o Encontro Conhecimento e Cooperação, cujas primeiras edições ocorreram em 2011 e 2013, teve como objectivo reforçar as capacidades das pessoas e das organizações que se dedicam à gestão e execução de programas e projectos no âmbito da Cooperação para o Desenvolvimento.

A iniciativa, que contou com 20 apresentações de várias organizações, pretendeu ser um espaço de partilha de experiências e de informação entre Organizações Não Governamentais para o Desenvolvimento, empresas, autarquias, organismos da Administração Pública e peritos, para além de outros intervenientes.

Presentes estiveram formandos e formadores dos cursos da área da Cooperação e Desenvolvimento da Direcção-Geral da Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas, assim como participantes em seminários, ciclos de conferências e outras iniciativas organizadas pela Direcção-Geral da Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas, consultores, peritos e organizações que se dedicam à execução de programas e projectos de ajuda ao desenvolvimento e sociedade civil, assim como de interessados por estas temáticas.

DIFICULDADES DA POPULAÇÃO IDOSA: um alerta da Médicos do Mundo, uma Associação PASC – Casa da Cidadania.

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Abandono, solidão, isolamento e privação material, combinados com escassos recursos financeiros e humanos colocam Portugal na tabela dos países europeus com os piores índices no apoio aos idosos.

Aproveitando o Dia Internacional da Terceira Idade, a 28 de Outubro, a Médicos do Mundo volta a alertar para as dificuldades desta população.

Atenta às questões que afectam a população idosa, a Médicos do Mundo tem desenvolvido ao longo dos anos diversas actividades junto da população idosa, através de projectos nas áreas dos cuidados de saúde e do envelhecimento activo. Actualmente, encontra-se a decorrer o projecto “Viver Saudável”, que presta Apoio Domiciliário gratuito, no âmbito de um acordo com a Segurança Social.

Desde o seu início, este serviço já apoiou 128 idosos, em termos de higiene pessoal, tratamento de roupa e da casa, actividades de socialização, atendimento de enfermagem, social e médico, para além do apoio do Grupo de Voluntariado Sénior com visitas e contactos telefónicos regulares. O Serviço de Apoio Domiciliário, que presta também apoio indirecto a cuidadores e familiares, abrange hoje, mensalmente, 25 idosos. Desde Janeiro de 2015 já foram apoiados 31 idosos.

Através do “Viver Saudável” a Médicos do Mundo assinalou o Dia Internacional do Idoso, no passado dia 1 de Outubro de 2015, com uma acção conjunta da equipa Médicos do Mundo e do Grupo de Voluntariado Sénior. Foram realizadas visitas a todos os 25 beneficiários do Serviço de Apoio Domiciliário e entregue um postal alusivo ao dia, uma flor e uma embalagem de rebuçados. No final da tarde, a equipa organizou um lanche convívio para os idosos autónomos que participaram nas actividades deste dia.

Promoção do envelhecimento activo, cidadania e saúde

Nas áreas do envelhecimento activo, cidadania e saúde, a Médicos do Mundo contou, até Agosto de 2015, com o projecto “Saber Viver”. No total, beneficiaram do apoio 95 pessoas acima dos 65 anos. A média de idades situou-se nos 76 anos, maioritariamente mulheres (80%).

Com o projecto, foi alcançado um aumento de 68% de participação dos beneficiários (o objectivo inicial era de 40%) e de 44% no acesso dos beneficiários a cuidados de saúde (contra os 40% definidos inicialmente) entre Setembro de 2014 e Agosto de 2015.

Numa visão holística sobre o envelhecimento, o “Saber Viver” desenvolveu estratégias transversais que englobaram as várias dimensões associadas ao processo de envelhecimento. Através de actividades lúdico-pedagógicas, recreativas, de animação e de exercício físico, o projecto desenvolveu-se num ambiente capacitador que facilitou o acesso a uma vida mais activa e mais criativa, onde a pessoa idosa está em comunicação com os outros, estimulando-se o desenvolvimento da personalidade e da autonomia.

Canto, caminhadas, informática, inglês, oficina de leitura, tai-chi, ateliers de trabalhos manuais e de costura, jogos, comemoração de efemérides e sessões de educação para a saúde foram apenas algumas das actividades desenvolvidas. No âmbito do projecto, disponibilizaram-se ainda atendimentos sociais, prestação de cuidados primários de saúde com consultas de enfermagem e atendimento médico.

Portugal é dos países europeus que menos cuida dos idosos

Portugal é um dos países europeus com maior abandono de idosos, menos profissionais dedicados à terceira idade e menos orçamento alocado a esta população. A conclusão é do estudo “Protecção Continuada a Idosos: Uma Revisão de Défice de Cobertura em 46 países”, publicado pela Organização Internacional do Trabalho, por ocasião do Dia Internacional do Idoso, a 1 de Outubro de 2015.

Existem apenas 0.4 trabalhadores por cada 100 idosos em Portugal, em contraposição aos 17.1 trabalhadores na Noruega. Assim, mais de 90% dos portugueses com ou mais de 65 anos não tem acesso a cuidados continuados de qualidade por falta de trabalhadores nesta área, a taxa mais elevada na Europa.

Apesar de ter uma das populações mais envelhecidas no mundo, Portugal continua a dedicar apenas 0,1% do PIB aos cuidados com os idosos. Em 2013, cada português contribuiu com 121 euros para os custos com os cuidados continuados, enquanto na Noruega, por exemplo, esse valor foi de 7160 euros.

No conjunto europeu, Portugal situa-se, assim, ao nível da Eslováquia e da Turquia, e a nível global, a falta de recursos financeiros coloca-o entre os países em que 75% a 100% da população se encontra excluída do acesso a cuidados, a par do Gana, Chile, Austrália e Eslováquia.

O estudo da Organização Internacional do Trabalho revela ainda que mais de metade dos idosos no mundo não tem acesso a cuidados continuados de qualidade, um número que aumenta para os 90% no caso do continente africano.

¼ da população idosa em privação material

Também o número de idosos em situação de privação material continua aumentar, atingindo ¼ desta população, segundo o *”Inquérito às Condições de Vida e Rendimento, realizado em 2014 e divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística, por ocasião do Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, a 17 de Outubro.

Apesar da privação material atingir com maior incidência o grupo de menores de 18 anos (27,4%), o aumento mais significativo registado em 2014 foi entre a população idosa (de 23,1% para 25,2%).

Igual tendência de subida regista-se no número de idosos a viver sozinhos ou isolados em todo o país. De acordo com o “Censos Sénior 2015” da Guarda Nacional Republicana, realizado em Abril de 2015, foram sinalizados 39.216 idosos em situação de risco (mais 5.253 do que em 2014), dos quais 23.996 vivem sozinhos (mais 2.680), 5.205 vivem isolados (mais 924) e 3.288 vivem sozinhos e isolados (mais 262).

A Guarda Nacional Republicana registou ainda 6.727 idosos que vivem acompanhados mas em situação de vulnerabilidade devido a limitações físicas ou psicológicas. Até Setembro de 2015, a corporação sinalizou mais de 500 idosos a instituições locais por necessitarem de apoio social e cuidados médicos.

Futuro com efeitos económicos e na inclusão social

Projectos como os da Médicos do Mundo vão ser cada vez mais importantes no futuro, tendo em consideração que, em 2080, Portugal será o segundo país da União Europeia com a maior população com 80 ou mais anos. Apenas a Eslováquia terá mais idosos, segundo dados do Eurostat divulgados a 1 de Outubro.

Em 2080, um em cada oito europeus terá 80 ou mais anos, com destaque para a Eslováquia com 16,3% da população e Portugal com 15,8%. A estes países seguem-se Alemanha (15,1%) e Polónia (14,9%). Em posição contrária encontram-se a Irlanda (7,4%), Lituânia (8,9%) e Letónia (9,5%).

Actualmente, 18,5% dos cidadãos europeus tem 65 ou mais anos, percentagem que deverá ascender aos 30% em 2080, revela o gabinete de estatística da União Europeia. O número de pessoas com 80 ou mais anos vai, assim, mais que duplicar, de cerca de 5% em 2014 para 12,3% em 2080.

Esta alteração demográfica levou o Eurostat a alertar para os seus efeitos em termos económicos e de inclusão social da população idosa. Em 2013, 18,2% dos idosos encontravam-se em situação de risco de pobreza ou exclusão social. Neste ano existiam mesmo oito países onde as pessoas com 65 ou mais anos estavam em risco de viverem dificuldades do que a população mais jovem, casos da Bulgária, estónia, Eslovénia e Croácia.

NOTÍCIA DA PARTICIPAÇÃO NO 14º ENCONTRO NACIONAL DE ATUALIZAÇÃO EM INFECIOLOGIA: pela Médicos do Mundo, uma Associação PASC – Casa da Cidadania.

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A Médicos do Mundo, através do projecto Porto Escondido, participou no 14º Encontro Nacional de Actualização em Infecciologia, que decorreu entre 14 e 16 de Outubro de 2015, no Porto. Organizado pelo Serviço de Doenças Infecciosas do Centro Hospitalar do Porto/Unidade Joaquim Urbano e Associação de Apoio às Reuniões de Infecciologia, o encontro teve como objectivo assegurar a actualização de conhecimentos por parte de profissionais médicos e de outras áreas da saúde.

A Infecciologia é, actualmente, uma área em permanente transformação, o que obriga a uma constante actualização de conhecimentos para melhor intervenção junto dos utentes. Ainda mais, considerando que o diagnóstico precoce e a adopção atempada de medidas adequadas de controlo são determinantes para a eliminação da infecção e minimização do risco de disseminação.

Com a presença de especialistas nacionais e internacionais, o Encontro abordou diversos temas na área da Infecciologia, com destaque para o tratamento da hepatite C crónica, sífilis e infecção por VIH e SIDA.

Aumentar acesso ao tratamento da hepatite C crónica

O tratamento da hepatite C crónica encontra-se hoje bem definido nos vários genótipos e diferentes graus de fibrose. A grande novidade está no facto da terapêutica do sofosbuvir poder agora ser utilizada em doentes sem cirrose de Genótipo 3. Ainda assim, existe a necessidade de aumentar não só o número de utentes com acesso ao tratamento, como o diagnóstico precoce da doença. Quanto mais prolongado for o tratamento, maiores serão as taxas de sucesso.

Considerado um dos problemas de saúde pública global, o vírus da hepatite C (VHC) atinge 185 milhões de pessoas no mundo, sendo que todos os anos morrem 350 mil pessoas devido à infecção. Estima-se que a prevalência mundial ronde os 3% e na Europa se aproxime de 1%.

No tratamento da hepatite C, os co-infectados são considerados uma das populações especiais devido sobretudo ao estilo de vida, às dependências que modificam a adesão, às terapêuticas de substituição que comprometem os novos fármacos e ao risco de interacções com as terapêuticas utilizadas para outras patologias, como é caso dos anti-retrovirais. Por isso, estes doentes devem ser avaliados cuidadosamente antes da terapêutica e ajustados ou mesmo retirados outros fármacos que reduzam a eficácia dos anti-retrovíricos de acção directa ou que aumentam o risco de toxicidade de órgãos.

As pessoas co-infectadas que iniciam tratamento para o VHC têm que efectuar tratamento anti-retroviral (TARV), também preferencialmente um mês antes de iniciar o tratamento para o VHC.

Relativamente à co-infecção do vírus da hepatite B (VHB) + VIH, as duas infecções devem ser tratadas em simultâneo. Já o tratamento para o VHB não tem qualquer interferência com outros fármacos.

Sífilis, a emergência de uma velha doença

A sífilis ganhou novo espaço a partir dos anos 90 e é hoje um problema de saúde pública nos países desenvolvidos e em desenvolvimento. No diagnóstico, a serologia continua a ser a base do estudo laboratorial da doença. Mas, apesar dos avanços nas técnicas laboratoriais não é possível, por exemplo, diferenciar uma sífilis tratada de uma sífilis latente.

Assim, a técnica mais adequada é a da biologia molecular, sendo que as guidelines para os testes de diagnóstico se baseiam nos testes treponémicos. Numa situação de resultado positivo no teste rápido da sífilis, deve ser solicitado sempre um teste de diagnóstico com título VDRL (sigla do inglês Venereal Disease Research Laboratory, referente ao teste serológico de floculação para o diagnóstico da sífilis).

A pesquisa de ADN do Treponema pallidum demonstrou inegável valor no diagnóstico definitivo da sífilis primária, secundária e congénita. Mantêm-se grandes limitações no diagnóstico de neurosífilis, sífilis terciária e latente. Quanto ao tratamento, a penicilina continua a ser a primeira linha na abordagem desta infecção em todos os estádios da doença.

À semelhança de outros países europeus, em Portugal têm sido notificados casos de sífilis recentemente (a maioria corresponde a uma sífilis primária), com maior número no sexo masculino, no grupo etário 25-34 anos e nos homens que fazem sexo com homens. No entanto, existe a nível nacional um grave problema de sub-notificação da doença.

Infecção por VIH: aproveitar as oportunidades

Considerada durante muito tempo uma doença letal, com poucos ou nenhuns meios de tratamento, a infecção por VIH e SIDA é actualmente encarada como uma doença crónica e de controlo relativamente simples. No entanto, mantém-se a grande importância de continuar a investir no diagnóstico precoce, na adesão à TARV, para não criar situações de infecção VIH multirresistente, e também através do início da TARV logo após o diagnóstico positivo em todas as pessoas infectadas, independentemente dos sintomas, da contagem das células CD4 ou dos níveis de carga viral.

Em Portugal a notificação precoce da infecção e o início da TARV em todos os casos são factos positivos, já que o diagnóstico precoce está intrinsecamente relacionado com a possibilidade de erradicação da infecção em 2030. Os dados sobre a infecção revelam que Lisboa apresenta uma taxa de novos casos quatro vezes superior à média nacional, seguindo-se Porto e Faro. De acordo os números de 2013, 21% dos novos casos notificados ocorrem em populações migrantes mas, tal como nos utilizadores de drogas endovenosas, os casos são notificados cada vez mais cedo.

II OFICINA DO CONHECIMENTO – CÓDIGO DE CONDUTA: PROCESSOS E METODOLOGIAS: com a participação da Médicos do Mundo, uma Associação PASC – Casa da Cidadania.

11046296_10153216389768489_8943721195553954702_nA Médicos do Mundo esteve presente na II Oficina do Conhecimento “Código de Conduta: Processos e Metodologias”, que teve como objectivo a discussão sobre a criação de um Código de Ética e Conduta para as Organizações Não Governamentais para o Desenvolvimento. O evento, que decorreu a 24 de Setembro de 2015, na Fundação Calouste Gulbenkian, foi organizado pelo Grupo de Trabalho de Ética da Plataforma Portuguesa das ONGD, da qual a Médicos do Mundo faz parte, juntamente com os Parceiros do Mecanismo de Apoio à Elaboração de Projectos de Cooperação.

Com moderação de Pedro Cruz, Director Executivo da Plataforma Portuguesa das ONGD, a sessão de abertura contou com as intervenções de Maria Hermínia Cabral, Directora do Programa Gulbenkian Parcerias para o Desenvolvimento, de Sérgio Guimarães, Chefe da Divisão de Apoio à Sociedade Civil do Instituto Camões, e de Pedro Krupenski, Presidente da Plataforma Portuguesa das ONGD.

Sendo o objectivo do Mecanismo de Apoio à Elaboração de Projectos de Cooperação apoiar a crescente autonomia das ONGD portuguesas e tendo a transparência um papel fundamental nesse processo, Maria Hermínia Cabral considerou que a construção do Código de Conduta ganha especial relevância. Segundo esta, o código consolida também a afirmação das ONGD perante todo o terceiro sector. É uma forma de declarar a cidadania efectiva destas organizações. O Código permite associar aos nossos direitos um conjunto de deveres.

Para Sérgio Guimarães, com a nova agenda global, as questões da ética e da transparência vão estar presentes, justificando mais uma vez a necessidade de reforçar estes temas no contexto português. Segundo explicou, o Instituto Camões tem vindo a trabalhar estas questões: foi feito um processo interno para aperfeiçoar o acesso à informação, adoptaram um Código de Conduta interno, têm uma Comissão de Ética que dá apoio na implementação deste código e propõe todos os procedimentos que considera necessários para a sua implementação. No entanto, vivem também dificuldades na operacionalização deste código, devido ao facto de ser um Instituto com dois grandes eixos de actuação específica.

Pedro Krupenski destacou a importância deste código na afirmação da entidade das ONGD. Tendo em conta que um dos valores das ONGD é o de apropriação, de envolver todos na identificação dos problemas e na resolução participada dos mesmos, “este código virá afirmar a nossa identidade, deverá partir das nossas aspirações e representar os nossos valores.”

Mais do que conseguir definir “mínimos olímpicos”, no final da sessão da manhã, o moderador Pedro Cruz destacou a necessidade deste código de conduta “ser aplicável e possível de operacionalizar”.

A sessão da manhã contou ainda com a participação de Fiona Coyle, representante da Dóchas – The Irish Association of Non-Governmental Development Organisations cujo Código de Imagens e Mensagens serviu de base à criação do Código de Imagens do CONCORD. Para apoiar no processo de construção de um Código de Conduta, Fiona Coyle deu a conhecer o Irish NGOs Code of Corporate Governance e, de forma mais detalhada, o Code of Conduct on Images and Messages.

O código da Dóchas aborda questões importantes sobre as direcções das organizações: o que torna uma direcção competente, o que deve ou não fazer, questões sobre a gestão financeira, sobre o que deverão disponibilizar, entre outras. Qualquer organização que se queira aliar à Dóchas é obrigada a assinar este código. No entanto, não há um mecanismo de monitorização implementado, havendo sim uma confiança nas organizações-membro em como o colocam em prática e informam a Dóchas caso isso não aconteça.

Por seu lado o código da CONCORD baseou-se no código da Dóchas. É um código de auto-regulação, que define boas práticas na comunicação e imagens utilizadas pelas organizações. Valores como direitos humanos, justiça e dignidade devem guiar o trabalho de cada organização e a forma como se relacionam com o público.

Reflexão conjunta

A sessão da tarde, exclusiva às associadas da Plataforma Portuguesa das ONGD e dinamizada pelo Grupo de Trabalho de Ética, contou com a participação de 12 organizações. Ao longo da reflexão, Fiona Coyle foi partilhando a sua experiência e comentando as expectativas e apreensões das associadas.

Quando as organizações se tornam membros da Plataforma subscrevem a Carta Europeia e o Código CONCORD. Neste âmbito, uma das questões debatidas foi se faz sentido existirem códigos europeus e códigos portugueses. A reflexão conduziu à conclusão de que a criação de um Código Português poderá permitir um processo de maior apropriação dos princípios nele inscritos, o que não acontece nos códigos europeus que as organizações são obrigadas a assinar. A ideia da apropriação é central neste processo e é importante que, em Portugal, o código de imagens faça parte do código de ética geral.

Foi também destacada a importância da participação alargada das organizações para obter soluções de compromisso e definir como avançar com o processo. Já a questão da vinculação não se demonstrou consensual, no entanto foi sublinhada a importância deste ser um processo educativo e de construção contínua das associadas. O Código deve incluir princípios de base que sejam flexíveis porque nenhuma ONGD o vai conseguir cumprir na totalidade e desde o início. Neste ponto, é exemplo o código irlandês que não procura dar lições, sendo um guia com recomendações para que as ONG possam compreender e interiorizar.

Temas essenciais para o Código

No seguimento das conclusões apresentadas da I Oficina de Conhecimento, as organizações presentes foram convidadas a assinalar quais os pontos que consideravam mais importantes e que devem ser tidos em conta aquando da elaboração do Código. Financiamento/angariação de fundos e origem dos fundos, prestação de contas, resultados, actividades, governação e tomada de decisão foram os temas assinalados.

Quanto à questão do Código ser vinculativo, a maioria das organizações defendeu a vinculação com a estipulação de um período de transição. Este período dará tempo e espaço a cada organização para se preparar para a efectiva adesão e cumprimento do Código.

Relativamente à forma e quem deve realizar a monitorização da aplicação do Código de Conduta por parte das ONGD, defendeu-se a criação na Plataforma de um órgão de regulação e de apresentação de documentação de referência; um mecanismo de regulação que forneça informação às associadas também sobre o incumprimento das medidas definidas; a avaliação entre pares para permitir a partilha de boas práticas e aprendizagens; e a importância do garante de independência aquando da monitorização.

O encontro definiu ainda que, no fim da série de Oficinas do Conhecimento promovidas pelo Grupo de Trabalho, este deverá traçar um esboço de Código a apresentar às associadas.

ACÇÃO DE SENSIBILIZAÇÃO SOBRE SAÚDE MENTAL: uma iniciativa da Médicos do Mundo, uma Associação PASC – Casa da Cidadania.

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A Médicos do Mundo, através do projecto Porto Escondido1, promoveu uma acção de sensibilização sobre Saúde Mental junto dos utentes, no âmbito do Dia Mundial da Saúde Mental, que se assinalou a 10 de Outubro. Ao longo da semana de 5 a 10 de Outubro de 2015, a equipa da Médicos do Mundo abordou a temática, colocou questões e sugeriu estratégias de prevenção.

O conceito de Saúde Mental, as doenças, os alertas, a prevenção e o tratamento foram os temas focados pela equipa da Médicos do Mundo nas deslocações no terreno, tendo também distribuído flyers e realizado acções individuais. As propostas colocadas obtiveram uma boa adesão dos utentes, tendo sido bastante positivo o balanço da iniciativa.

À questão colocada aos utentes – “O que fez hoje pela sua Saúde Mental?” -, algumas das respostas foram: “Aguardei pela equipa da Médicos do Mundo; “Fui passear 4 horas”; “Estive com as minhas amigas a distrair-me”; “Meditei”; “Fui tratar da minha saúde”; e “Estive a jantar com os amigos”.

Dignidade na Saúde Mental

O Dia Mundial da Saúde Mental 2015 teve como tema “Dignidade na Saúde Mental”, seleccionado pela World Federation for Mental Health. Este dia foi estabelecido por esta organização, em 1992, como forma de aumentar o conhecimento do público, recorrendo a temas anuais e disponibilizando materiais de sensibilização.

Com a temática deste ano, pretendeu-se sensibilizar a população para a importância da dignidade em todos os aspectos da Saúde Mental, desde os cuidados prestados até às atitudes das pessoas. Segundo o relatório “Dignidade na Saúde Mental” da World Federation for Mental Health, a maioria das pessoas com problemas de saúde mental e as suas famílias aponta para a existência de interacções sociais negativas, o que a organização considera “inaceitável”, apelando a acção de todos.

Ainda de acordo com a World Federation for Mental Health, um em cada quatro adultos terá problemas de saúde mental em algum período da sua vida. Actualmente, em todo o mundo, as doenças mentais afectam mais de 450 milhões de pessoas. O estigma e a descriminação continuam a ser barreiras significativas à obtenção de cuidados de saúde mental e ao acesso às actividades sociais diárias.

Prevalência elevada e cuidados escassos

Portugal apresenta a terceira taxa mais elevada de prevalência anual de perturbações do foro psiquiátrico com 23%, apenas abaixo dos Estados Unidos da América (26%) e da Irlanda (23%), de acordo com o primeiro Estudo Epidemiológico Nacional de Perturbações Mentais (2013), integrado na World Mental Health Initiative da Organização Mundial de Saúde. Esta iniciativa decorreu em mais de 30 países dos cinco continentes e teve a chancela da Universidade de Harvard.

Segundo o documento “A Saúde dos Portugueses. Perspectiva 2015” da Direção-Geral de Saúde, o estudo aponta para o facto de Portugal ser o país com o valor mais expressivo de perturbações de ansiedade (17%). Apesar das perturbações depressivas se situarem nos 7,9% é neste campo, no entanto, que se evidenciam as situações de maior gravidade, com um *“preocupante intervalo entre o aparecimento dos sintomas e o início de tratamento médico – média geral de cinco anos, sendo de quatro anos nas perturbações depressivas major.

Tal como refere o relatório “Portugal – Saúde Mental em Números – 2014” do Programa Nacional para a Saúde Mental, que remete também para dados de 2013, “os grupos das faixas etárias mais avançadas apresentam menos probabilidades de sofrerem de perturbações depressivas, de ansiedade e por utilização de substâncias”.

De acordo com os registos nos Cuidados de Saúde Primários, a maior proporção de doentes com demência e perturbações de ansiedade encontra-se na Região do Alentejo e a de doentes com perturbações depressivas na Região Centro. As proporções mais reduzidas das três perturbações psiquiátricas registam-se no Algarve.

Por outro lado, é ainda de salientar as assimetrias existentes no acesso a cuidados de Psiquiatria a nível nacional, segundo regista o estudo “Acesso e Qualidade nos Cuidados de Saúde Mental”, realizado pela Entidade Reguladora da Saúde e tornado público no final de Setembro.

De acordo com o documento, a maior escassez de acesso regista-se ao nível da Psiquiatria da Infância e da Adolescência e nas Regiões do Alentejo e Algarve. Em termos gerais, a maioria da população portuguesa reside em regiões com acesso considerado reduzido ou a mais de 40 minutos do local dos cuidados públicos de Psiquiatria e apenas 1,5% da população tem acesso elevado. No entanto esta percentagem desce aos 0,3% no caso da Psiquiatria da Infância e da Adolescência.


  1. A Médicos do Mundo agradece a todos os que já contribuíram para o Porto Escondido, projecto de detecção precoce e prevenção do VIH/SIDA e de Infecções Sexualmente Transmissíveis. A campanha de angariação de fundos continua a decorrer. Participe através do sítio Porto Escondido. A Médicos do Mundo necessita da ajuda de todos para continuar a contribuir para a diminuição da transmissão do VIH junto das populações vulneráveis em risco de exclusão social na região do Grande Porto. A campanha “Com a sua ajuda este Porto deixa de estar Escondido” pretende angariar os fundos necessários à promoção de acções de educação, acesso a meios de prevenção e de diagnóstico, para além da adequada referenciação e apoio social. O seu contributo pode fazer a diferença. Juntos, chegamos a um bom porto. Saiba mais sobre esta campanha aqui

NORTE EM REDE CONTRA O TRÁFICO DE SERES HUMANOS: campanha com a participação da Médicos do Mundo, uma Associação PASC – Casa da Cidadania.

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No âmbito do Dia Europeu de Combate ao Tráfico de Seres Humanos, que se celebra no próximo dia 18 de Outubro, a Médicos do Mundo associa-se à campanha “Norte em Rede Contra o Tráfico de Seres Humanos”, promovida pela Rede Norte de Apoio e Proteção a Vítimas de Tráfico, com o objectivo de alertar e sensibilizar para esta realidade.

A campanha desafia todos a utilizarem uma imagem simbólica de uma matrícula para assinalar a necessidade de alerta e denúncia deste crime. Pela defesa dos direitos humanos fundamentais e contra todo o tipo de violência associado ao fenómeno do Tráfico de Seres Humanos, pretende-se que, nos vários distritos e localidades do Norte do país, a imagem circule nos veículos, seja visível no máximo de locais possível e partilhada através das redes sociais.

Portugal é actualmente país de destino para a exploração de mulheres, homens e crianças vítimas deste crime mas também de trânsito e de origem. Assim, não agir no sentido da informação dos portugueses para o combate e prevenção desta realidade não é uma opção.

A Rede Regional do Norte de Apoio e Proteção a Vítimas de Tráfico de Seres Humanos é um conjunto de organizações governamentais e não-governamentais que se constituem parceiras desde Dezembro de 2003, com o objectivo de alertar e sensibilizar para a realidade do Tráfico de Pessoas.

O Dia Europeu de Combate ao Tráfico de Seres Humanos foi lançado pela Comissão Europeia em Outubro de 2007 e pretende promover a sensibilização do público em geral e dos governos europeus em particular, para a grave violação dos direitos humanos que constitui o crime de tráfico de seres humanos.

Participe na iniciativa, colocando a imagem que acompanha este artigo no seu veículo ou partilhando-a com os seus contactos através das redes sociais.

CAMPO DE FÉRIAS DO PROJETO LIKE ME: com a participação da Médicos do Mundo, uma Associação PASC – Casa da Cidadania.

©Fabrice Demoulin
©Fabrice Demoulin

Jovens do projecto Like ME, integrado no Young Health Programme, desenvolvido pela AstraZeneca e implementado pela Médicos do Mundo na área da saúde mental, participaram num campo de férias, entre 1 e 3 de Setembro, no Zmar Eco Campo, no Litoral Alentejano. Jogos, contacto com a natureza, contributo para um Manual de Boas Práticas do projecto e gravação de uma mini-série foram algumas das actividades desenvolvidas.

O campo de férias reuniu 40 jovens de 10 projectos do Programa Escolhas, inseridos no Like ME. A estes juntaram-se ainda 14 monitores, 3 dos quais voluntários da AstraZeneca.

Ao longo dos três dias, todos tiveram a oportunidade de conhecer os colegas participantes no Like ME, desfrutar da piscina, piscina de ondas, jogos e de estar em contacto com a natureza.

Mas nem tudo foi brincadeira… realizaram também actividades de muita responsabilidade. No segundo dia os participantes deram o seu contributo para o Manual de Boas Práticas do Like ME, que pretende ser de fácil compreensão e aplicação dos temas do projecto pelos educadores e pares.

Ainda no mesmo dia, com a colaboração da Help Images, gravaram-se os episódios da mini-série com as 7 temáticas do Like ME:

  • Direitos Humanos
  • Multiculturalidade
  • Prevenção de Comportamentos de Risco – Dependências, Transtornos Alimentares
  • Sexualidade
  • Prevenção da Violência – Bullying
  • Relacionamento Interpessoal
  • Desenvolvimento Psicossocial e Auto-estima

Estes episódios pretendem retratar as situações vivenciadas pelos jovens, assim como deixar a mensagem da atitude/comportamento mais assertivo.

A alegria e os sorrisos foram uma constante durante o campo de férias, assim como o pequeno nervosismo e responsabilidade durante a gravação da mini-série.

As equipas dos projetos, pelos respetivos concelhos de proveniência, foram:

A equipa da Médicos do Mundo agradece a todos os participantes na iniciativa.

©Ana Vaz
©Ana Vaz

INSCRIÇÕES ABERTAS PARA A V CORRIDASOLIDÁRIA – EDUCAÇÃO PARA UMA CIDADANIA GLOBAL: um projecto Médicos do Mundo, uma Associação PASC – Casa da Cidadania.

Até final de Dezembro estão abertas as inscrições para a V CorridaSolidária, um projecto da Médicos do Mundo que, desde 2007, desafia a comunidade a organizar corridas, marchas ou caminhadas, com um duplo objectivo:

Mais de 330 mil pessoas de todos os Distritos, incluindo Ilhas, participaram nas quatro edições da CorridaSolidária que, através dos fundos angariados, já apoiou crianças em Moçambique (2007); crianças, jovens e adultos em Timor-Leste e Portugal (2010); jovens em S. Tomé e Príncipe e população idosa de Portugal (2011/2012); e as Equipas de Rua da Médicos do Mundo em Portugal e o projecto em Moçambique na área da prevenção do VIH e SIDA (2012/2013).

Nesta quinta edição, subordinada ao tema “Educação para uma Cidadania Global”, para além das escolas, a Médicos do Mundo alarga o desafio a toda a comunidade, como empresas, autarquias, associações, instituições e a todos aqueles que desejem participar. As inscrições para V CorridaSolidária decorrem até ao final de Novembro e o lançamento oficial realiza-se no Dia Mundial da Saúde 2016, assinalado a 7 de Abril. Todas as iniciativas podem ser realizadas até ao final do ano lectivo 2015/2016.

Para participar, cada entidade deverá inscrever-se aqui, recebendo gratuitamente todo o material de apoio.

Depois, é só indicar a data preferencial para a sua entidade e organizar criativamente uma corrida, marcha ou caminhada (ou outra qualquer actividade de carácter desportivo ou solidário), aliando a iniciativa à reflexão sobre o tema da edição. Não existem distâncias mínimas ou máximas, nem limite de tempo, todos podem participar de acordo com as suas possibilidades.

A equipa da Médicos do Mundo estará disponível para apoiar todas as entidades na organização da actividade.

Como se angariam os fundos? Simples, cada participante individual contribui com um donativo – de acordo com as suas possibilidades, podendo ser um valor reduzido, como por exemplo 1€ – ou poderá procurar um “patrocinador” que também contribui com uma determinada quantia em dinheiro. Os fundos angariados revertem para a Médicos do Mundo continuar a sua missão de prestar cuidados básicos de saúde gratuitos às populações vulneráveis.

3º ENCONTRO CONHECIMENTO E COOPERAÇÃO: com a participação da Médicos do Mundo, uma Associação PASC – Casa da Cidadania. Torre do Tombo, em Lisboa · 17 de Setembro de 2015.

Logo3Encontro

A Médicos do Mundo vai estar presente no 3º Encontro “Conhecimento e Cooperação”, organizado pela Direção-Geral da Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas . A iniciativa decorre a 17 de Setembro, no Auditório da Torre do Tombo, em Lisboa.

“Médicos do Mundo: o trabalho, nacional e internacional, em prol do Desenvolvimento na área da Saúde” é o tema da intervenção que o Dr. Fernando Vasco, Vice-Presidente da Médicos do Mundo, realiza, pelas 16h45, no âmbito desta iniciativa, cujas primeiras edições tiveram lugar em 2011 e 2013.

Com o Encontro “Conhecimento e Cooperação”, o INA pretende reforçar as capacidades das pessoas e das organizações que se dedicam à gestão e execução de programas e projectos no âmbito da Cooperação para o Desenvolvimento, criando um espaço de partilha de experiências e de informação entre Organizações Não Governamentais para o Desenvolvimento, empresas, autarquias, organismos da Administração Pública e peritos, para além de outros intervenientes.

A participação é gratuita.

ina

II OFICINA DE CONHECIMENTO · CÓDIGO DE CONDUTA – PROCESSOS E METODOLOGIAS: com a participação da Médicos do Mundo, uma Associação PASC – Casa da Cidadania · Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa · 24 de Setembro de 2015.

11046296_10153216389768489_8943721195553954702_nCom o objectivo de criar um Código de Ética e Conduta para as Organizações Não-Governamentais para o Desenvolvimento, realiza-se a 24 de Setembro de 2015, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, a II Oficina de Conhecimento. A iniciativa é organizada pelo Grupo de Trabalho de Ética da Plataforma Portuguesa das ONGD, do qual a Médicos do Mundo faz parte, juntamente com os Parceiros do Mecanismo de Apoio à Elaboração de Projectos de Cooperação.

A II Oficina do Conhecimento: Código de Conduta – Processos e Metodologias constitui um momento de discussão, reflexão e troca de experiências entre as várias organizações e parceiros, sobre processos, métodos e práticas de construção de um Código de Conduta, com vista a um compromisso futuro.

Pretende-se que este Código seja amplamente reconhecido como uma boa prática e se torne uma ferramenta analítica para a tomada de decisões e definição das políticas organizacionais.

A sessão de abertura realiza-se pelas 10h00, na Sala 1 da Fundação Calouste Gulbenkian, seguindo-se, pelas 10h30, a intervenção de Fiona Coyle, Representante da Dóchas – The Irish Association of Non-Governamental Development Organizations. A partir das 14h30 tem início a Oficina de Trabalho, uma sessão exclusiva para as associadas da Plataforma das ONGD.

Para participar deve inscrever-se, preenchendo o formulário até ao próximo dia 21 de Setembro.

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ENCERRAMENTO DA CONSULTA DE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS NO CHECKPOINT LX: um comunicado da Direcção da Médicos do Mundo, uma Associação PASC – Casa da Cidadania.

MM-LogoA Delegação Portuguesa Médicos do Mundo, Organização Não Governamental para o Desenvolvimento, vem publicamente solidarizar-se com a sua congénere e parceira GAT – Grupo Português de Activistas sobre Tratamentos de VIH/SIDA face ao vergonhoso não financiamento por parte do Ministério da Saúde, da consulta de ISTs (Infecções Sexualmente Transmitidas) que existia no Checkpoint Lx, especialmente dirigida a homens gay e outros homens que têm sexo com homens, e que levou ao seu encerramento.

Esta acção ignora a excelente performance desta consulta, cujos procedimentos e resultados são reconhecidos a nível internacional e terá um forte impacto negativo na população muito vulnerável que servia. Esta população, em Portugal, apresenta incidência e prevalência elevadas de ISTs, com particular relevo para a infecção pelo VIH. Uma situação que constitui um gravíssimo atentado à Saúde Pública.

Este tipo de acções demonstra a pouca valorização do papel das ONGs por parte dos nossos governantes nacionais, bem como a pouca atenção que as populações vulneráveis lhes merecem. Esta “pretensa poupança” consistente com uma visão imediatista, retrógrada, tecnicamente desaconselhada e desfasada da realidade revelar-se-á, a médio, longo prazo, através de impactos negativos no SNS com custos substancialmente superiores àqueles que resultam de políticas que se caracterizam por acções de proximidade como era o caso desta consulta.

O recente comunicado da DGS, em que se diz estarem a ser feitos esforços para resolver a situação demonstra não só que o enquadramento legal para estas situações é muito limitativo mas também que, face a problemas tão graves, há demoras difíceis de explicar.

Apelamos ao Sr. Ministro da Saúde para que reveja esta decisão e que mande proceder à rápida reposição do financiamento retirado.

Direcção da Médicos do Mundo.

V CORRIDASOLIDÁRIA – EDUCAÇÃO PARA UMA CIDADANIA GLOBAL: um projecto Médicos do Mundo, uma Associação PASC – Casa da Cidadania.

Vem aí a V Edição da CorridaSolidária (escreve-se assim mesmo, tudo junto 😉 ), um projecto da Médicos do Mundo que já contou com milhares de participantes em todo o país.

Inscreva-se entre Setembro e Dezembro de 2015 e participe na iniciativa! Este ano a CorridaSolidária terá como tema a Educação para uma Cidadania Global e o seu lançamento oficial será a 7 de Abril de 2016, Dia Mundial da Saúde.

Despertar a consciência para as questões relacionadas com a Educação para o Desenvolvimento e angariar fundos para os projectos da MdM são os objectivos da CorridaSolidária, um projecto aberto à sociedade, em que todos podem participar: escolas, empresas, autarquias e associações, entre muitos outros.

No âmbito da CorridaSolidária podem ser organizadas corridas, marchas ou caminhadas, aliando a iniciativa à reflexão sobre o tema desta edição. Cada participante individual contribui com um donativo ou poderá procurar um “patrocinador” que também contribui com uma determinada quantia em dinheiro. O valor angariado é depois entregue à MdM para atribuição aos projectos seleccionados em cada edição.

Até agora, os fundos angariados pelo projecto CorridaSolidária já apoiaram as crianças de Moçambique (I CorridaSolidária, 2007); as crianças, jovens e adultos de Timor-Leste e Portugal (II CorridaSolidária, 2010); os jovens de S. Tomé e Príncipe e a população idosa de Portugal (III CorridaSolidária, 2011/2012); e as Equipas de Rua da MdM em Portugal e o projecto em Moçambique na área da prevenção do VIH e SIDA (IV CorridaSolidária, 2012/2013). Fique atento para conhecer onde serão aplicados os fundos recolhidos na V Edição.

CorridaSolidária – Perguntas e Respostas

Em que consiste a CorridaSolidária?

A CorridaSolidária é um projecto da Associação Médicos do Mundo que se baseia na organização de corridas, marchas ou caminhadas, com os objectivos de despertar a consciência dos participantes para questões relacionadas com a Educação para o Desenvolvimento, permitindo, ao mesmo tempo, angariar fundos para os projectos da MdM.

Quem pode participar na CorridaSolidária?

A CorridaSolidária é dirigida a todos os que queiram organizar uma corrida em parceria com a MdM, principalmente escolas, mas também instituições, empresas… quem quiser participar!

No caso das escolas, os alunos e a comunidade lectiva decidem voluntariamente acerca da sua participação numa corrida em que não existe distância mínima ou máxima, nem limite de tempo. Cada entidade organiza criativamente a corrida e cada aluno participa de acordo com as suas possibilidades.

Como participar na CorridaSolidária?

  1. Os participantes (escolas ou entidades) inscrevem-se no projecto;
  2. A MdM organiza uma acção de Telemarketing, através da qual entra em contacto com todos os participantes;
  3. Todos os participantes recebem o material de apoio nos seus estabelecimentos: dorsais, diplomas, manuais, entre outros (enviados gratuitamente pela MdM);
  4. Cada aluno procura o seu “patrocinador solidário” para o dia da CorridaSolidária (ver abaixo como se conseguem os “patrocínios solidários”);
  5. Cada entidade participante escolhe o dia da sua CorridaSolidária (a MdM tenta estar presente no maior número possível de Corridas);
  6. Os participantes entregam os valores angariados à MdM e, se possível, enviam imagens das actividades e dos trabalhos realizados para constarem na avaliação do projecto;
  7. É enviado um questionário a todos os participantes, parceiros e colaboradores da MdM para se proceder à avaliação do projecto;
  8. Os resultados são enviados a todos através de um Álbum de Memórias.

Como se conseguem os “patrocínios solidários”?

Cada participante da corrida deve procurar um “patrocinador” entre os seus familiares e/ou amigos, para poder contribuir com uma quantia em dinheiro, por exemplo, 1 euro por cada km percorrido, ou pela corrida em geral. Cada escola/instituição terá um responsável pela organização do evento que recebe o valor angariado e que o faz chegar à MdM, com vista a serem atribuídos aos projectos “apadrinhados” pela respectiva edição.

Quais os objectivos e como participar na V CorridaSolidária – Educação para uma Cidadania Global?

Em 2016 irá realizar-se a V CorridaSolidária, que terá como tema central a Educação para uma Cidadania Global.

Esta iniciativa tem como objectivos:

  • despertar a consciência de crianças, jovens e comunidade educativa e empresarial para o seu papel na construção de uma cidadania activa e na promoção da saúde, contribuindo para um desenvolvimento sustentável;
  • reflectir sobre a importância da Educação para a Cidadania Global;
  • angariar fundos para apoiar os projectos da Médicos do Mundo.

As inscrições estão abertas entre Setembro e Dezembro de 2015. O lançamento oficial do projecto será a 7 de Abril de 2016, Dia Mundial da Saúde.

Contacte a Médicos do Mundo pelo número de telefone 213 619 526 ou pelo e-mail vcorridasolidaria@medicosdomundo.pt.

PORTO ESCONDIDO: um projecto Médicos do Mundo, uma Associação PASC – Casa da Cidadania.

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A Médicos do Mundo necessita de apoio para continuar projecto Porto Escondido.

Com o objectivo da detecção precoce e prevenção do VIH/SIDA e de Infecções Sexualmente Transmissíveis, o projecto Porto Escondido da Médicos do Mundo conseguiu chegar, em um ano, a mais de 800 pessoas. Mas para continuar, a MdM necessita de ajuda, tendo lançado uma campanha de angariação de fundos.

“Com a sua ajuda este Porto deixa de estar Escondido” é o mote desta campanha a favor do Porto Escondido, um projecto de apoio a grupos populacionais vulneráveis em risco de exclusão social e que, até agora, já chegou aos concelhos do Porto, Vila Nova de Gaia e Vila do Conde.

Para continuar a acompanhar os actuais beneficiários e alcançar outros a quem ainda não foi possível ajudar, a MdM necessita do apoio de todos. E porque “juntos, chegamos a um bom porto”, o seu contributo pode fazer a diferença.

Os donativos podem ser realizados aqui.

SEMANA DA PREVENÇÃO, RASTREIO E LITERACIA SOBRE HEPATITES VIRAIS com a participação da Médicos do Mundo, uma Associação PASC – Casa da Cidadania · 27 a 31 de Julho de 2015.

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A Médicos do Mundo vai disponibilizar rastreios e material informativo durante a Semana da Prevenção e Literacia sobre Hepatites Virais, de 27 a 31 de Julho de 2015. As actividades realizam-se no âmbito da iniciativa nacional organizada pelo Grupo Português de Activistas sobre Tratamentos de VIH/SIDA, em parceria com diferentes projectos e organizações da área da saúde.

Aumentar o número de pessoas com conhecimento do estatuto serológico para a infecção pelas hepatites B e C e reduzir o número de diagnósticos tardios são os objectivos da Semana da Prevenção, Rastreio e Literacia sobre Hepatites Virais, durante a qual se assinala também o Dia Mundial das Hepatites Virais, a 28 de Julho.

As actividades decorrem em vários locais do país, através dos diferentes projectos e organizações participantes. No caso da MdM, os rastreios podem ser realizados junto das Equipas de Rua de Lisboa e do Porto.

Consulte aqui a lista completa dos projectos e organizações, assim como os respectivos contactos.

Aceda aqui a informação sobre o Hepatite C.

Para saber mais sobre a iniciativa aceda à página do GAT.

16 ANOS DE LUTAS E CONQUISTAS: aniversário da Médicos do Mundo, uma Associação PASC – Casa da Cidadania · uma nota de Abílio Antunes ( Direcção da MdM).

MM-LogoComemorámos a 19 de Julho de 20151 mais um ano, e já são dezasseis, de lutas e conquistas. Um ano de trabalho e de dedicação de toda a equipa.

São dezasseis anos dedicados a garantir o acesso a cuidados de saúde gratuitos às populações mais vulneráveis, quer em situações de emergência, quer no combate à exclusão social, fora e dentro do país, independentemente da nacionalidade, da religião ou da ideologia. Dezasseis anos de acções de advocacy e de denúncia das desigualdades, tal como inscrito na missão da Médicos do Mundo: “lutar contra todas as doenças, até mesmo a injustiça”.

Um trabalho realizado em prol dos nossos beneficiários: jovens, pessoas idosas, pessoas sem-abrigo, imigrantes, pessoas sem ou com escassos recursos económicos, utilizadores de drogas, trabalhadores sexuais, entre tantos outros.

Tal só é possível devido ao empenhamento de cada um que aqui trabalha, de profissionais e voluntários, que vestem a camisola da Médicos do Mundo e dedicam horas e horas das suas vidas, porque crêem nos objectivos e missão da MdM. Também aos donativos dos nossos sócios, de particulares e de empresas, às várias linhas de financiamento de diversos institutos públicos nacionais e outros, assim como aos fundos recolhidos em campanhas de mailing, IRS, etc.-

Só assim, conseguimos prestar apoio medicamentoso, realizar actividades de convívio e saúde, e disponibilizar serviço de apoio domiciliário, de enfermagem, de fisioterapia e de serviço social, entre outros.

O cumprimento dos objectivos e a concretização dos projectos representam a competência de toda uma equipa e a unidade de esforços na superação de resultados, porque se acredita no futuro, que se deseja mais grandioso, para o qual o vosso apoio e profissionalismo são fundamentais.

Ao festejarmos mais um aniversário, é altura de expressar o nosso reconhecimento pelo vosso trabalho, sem o qual não teria sido possível ultrapassar todas as vicissitudes do ano findo. Que esse empenho manifestado continue, para que possamos minorar as dificuldades dos nossos beneficiários.

Obrigado pelo vosso contributo, fundamental para que a MdM cresça, a cada dia, um pouco mais.

Abílio Antunes,
(Direcção da Médicos do Mundo).

#MAKEACHILDCRY: uma campanha internacional lançada pela Médicos do Mundo, uma Associação PASC – Casa da Cidadania.

Cerca de 4 milhões de crianças morrem todos os anos em virtude de doenças que poderiam ser evitadas. Milhões de outras crianças são vítimas de violência, pobreza e não têm acesso a cuidados de saúde. É esta injustiça que a Médicos do Mundo pretende denunciar através da sua Campanha Internacional #MAKEACHILDCRY.

Há mais de 35 anos, a Médicos do Mundo luta para melhorar o acesso aos cuidados de saúde das populações mais vulneráveis, à frente das quais se encontram as crianças. Devido a guerras, catástrofes naturais e crises que atingem vários países, muitas crianças sofrem de malnutrição, adoecem por falta de vacinação e carecem de cuidados de saúde que poderiam salvá-las.

Concebida pela agência DDB Paris, a campanha #MAKEACHILDCRY visa sensibilizar o público para a questão do acesso das crianças aos cuidados de saúde. Com uma mensagem forte, baseada no medo infantil do médico, a campanha apela à acção de forma original. O medo que as crianças têm de injecções, instrumentos médicos e medicamentos é universal. Mas este mal necessário para a saúde e o bem-estar infantil é muitas vezes negligenciado. Apoiar aqueles que prestam cuidados por vezes desagradáveis mas necessários permite salvar vidas todos os dias e em toda a parte do mundo.

Um spot televisivo e 4 cartazes mostram crianças que foram consultadas e apelam à generosidade do público. O sítio www.makeachildcry.com propõe-se informar o público acerca das crianças tratadas pela Médicos do Mundo. Michaela, de 5 anos, é vítima da cólera no Haiti, Sonia espera ser vacinada para matricular-se numa escola na Alemanha, e Moissa, de 4 anos, recusa alimentar-se após ter vivido o horror na Síria.

A Médicos do Mundo da Alemanha, Argentina, Canadá, Espanha, França, Grécia, Países Baixos, Portugal e Suíça divulgarão esta campanha a nível internacional.

Fonte: OMS – Organização Mundial da Saúde.

A MÉDICOS DO MUNDO, UMA ASSOCIAÇÃO PASC – CASA DA CIDADANIA, CRIA PLATAFORMA DE PARCEIROS.

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Mobilizar parceiros e criar uma plataforma na área da comunicação, marketing e captação de fundos é o objectivo da campanha #PresentesMdM que a Associação Médicos do Mundo acaba de lançar. A iniciativa surge numa altura em que são cada vez mais os pedidos de ajuda e cada vez menos os apoios recebidos pela [Médicos do Mundo]. Para manter a sua intervenção junto das populações vulneráveis, a Associação precisa mais do que nunca da presença de todos.

Numa altura em que se registam em Portugal cada vez mais casos de pobreza e de exclusão social, em que existem pessoas que têm de escolher entre a toma de medicamentos e uma refeição diária, a Associação Médicos do Mundo recebe cada vez mais pedidos de ajuda e debate-se simultaneamente com uma diminuição dos apoios financeiros públicos, empresariais e de particulares.

Para continuar a assegurar cuidados de saúde gratuitos e uma intervenção de proximidade junto das populações mais desfavorecidas, a Médicos do Mundo depende da solidariedade de diferentes parceiros nas mais diversas áreas. É neste sentido que acaba de lançar a campanha #PresentesMdM, através da qual apela à participação de empresas e especialistas da comunicação, marketing e captação de fundos, numa modalidade de voluntariado. Avaliação de impacto, advocacy, comunicação online e marketing digital desenvolvimento de website, design, eventos institucionais, fotografia, gestão de arquivos e documentação, produção gráfica, telemarketing, tradução, são algumas das áreas em que a Médicos do Mundo ainda necessita de apoio.

O objectivo desta campanha é criar uma plataforma de parceiros que ajudem a responder às necessidades nestas áreas, promovendo a missão, os valores e os projectos da Médicos do Mundo. Com esta plataforma, a Médicos do Mundo pretende garantir os recursos e apoios financeiros para continuar a promover o acesso a cuidados de saúde gratuitos e a ajuda a mais de 5000 pessoas, nomeadamente jovens, idosos e pessoas sem-abrigo, através de 8 projectos nacionais em curso em Lisboa e no Porto e outros que possam vir a ser implementados.

Só com o contributo de doadores e financiadores, o empenho de voluntários, parceiros e equipa Médicos do Mundo tem sido possível à Associação manter a sua intervenção ao longo dos últimos 15 anos, através de projectos nacionais e internacionais e acções de emergência humanitária em diversos pontos do globo.

Os cerca de 3500 beneficiários do projecto Farmédicos (apoio medicamentoso), os mais de 100 jovens inseridos nas actividades do projecto Like ME (promoção da saúde mental juvenil) e as mais de 1100 pessoas envolvidas no projecto Porto Escondido (detecção precoce e prevenção do VIH e SIDA e Infecções Sexualmente Transmissíveis) são exemplo da indispensável intervenção realizada pela Associação. Para além disso, todas as semanas as unidades móveis da Médicos do Mundo apoiam diferentes populações, que de outra forma não teriam acesso a cuidados de saúde, apostando também numa óptica de informação e sensibilização para diversas problemáticas.

Da plataforma de parceiros agora a ser criada já fazem parte a embaixadora da Médicos do Mundo Sílvia Alberto, a SpeedCom na assessoria de imprensa, a Say U Consulting na estratégia de comunicação, a SPIE na gestão dos doadores, a Ophelia Studio na criatividade de campanhas institucionais, a outCOme na mobilização de empresas, a Bridge na produção de eventos, as Aupper, Lifecooler e Halocare na responsabilidade social, a Mariana Roxo na assessoria de comunicação e imagem, o Fabrice Demoulin na fotografia, a Maria João Alves e o Filipe Pedrosa nos conteúdos de comunicação, os António Atabão, Miguel Fuller e Manuela Mora no apoio à organização de eventos e traduções.

Diga também presente e apoie a missão da Médicos do Mundo1.