O Informal Learning Guide é o primeiro estudo publicado pelo Learning & Development Projects da EAPRIL – European Association for Practitioner Research on Improving Learning, da qual a APG é associada.
Para Portugal, este estudo tem a importância de ser o primeiro que trata a temática da aprendizagem informal e dele poderem emergir iniciativas para se prosseguirem estudos e pesquisas.
A aprendizagem informal na Europa tem significados precisos consoante as fontes: CEDEFOP – European Centre for the Development of Vocational Training, ETF – European Training Foundation, DGEAC – Directorate General for Education and Culture, DGESAI – Directorate General for Employment, Social Affairs & Inclusion, EUCIS-LLL – European Civil Society Platform on Lifelong Learning e também pela UNESCO, em especial na recente edição de terminologia latina do seu UIL-Unesco Institute for Lifelong Learning.
Em Portugal também estão editadas definições pelo IEFP – Instituto de Emprego e Formação Profissional, pela ANQEP – Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional e pela DGE – Direção-Geral da Educação.
A APG tem dedicado na Revista Pessoal e na newsletter Pessoalmente algum espaço nas suas edições recentes e a Revista Aprender Magazine dedicou a sua edição número dois a esta temática.
Sendo certo que este tipo de formação é a que mais importa às organizações, pelo valor acrescentado que lhes traz e principalmente pelos ganhos de eficiência e de eficácia – just in time and according to work based needs (gap de competências) – pergunta-se porque não é então usada efetivamente de forma generalizada.
E qual o interesse em traduzir este estudo desenvolvido pela EAPRIL?
Em primeiro lugar, porque estas questões são de extrema importância para a conjuntura social e económica em que vivemos, sendo que a APG se tem debruçado sobre esta questão há alguns anos.
Considera-se também que, para além dos estudos produzidos sobre esta matéria, todos os contributos são uma mais-valia para a consolidação do conhecimento científico que tem sido produzido nos últimos 20 anos sobre a aprendizagem informal.
Acrescenta depois o facto de em Portugal não existirem estudos publicados sobre o assunto, e espera-se que este estudo possa proporcionar alguma base comparativa ou de reflexão sobre as potencialidades e o cariz científico da aprendizagem informal.
Por último, porque a APG é associada à EAPRIL que, como já foi referido, é a organização responsável pelo desenvolvimento deste estudo de investigação sobre a aprendizagem informal.
Deixamos aqui o excerto inicial da versão do estudo em português. Encontra aqui a versão completa em português do Informal Learning Guide.