MERCADO ÚNICO DIGITAL EUROPEU – TRANSFORMAÇÕES ECONÓMICAS, COMPETÊNCIAS E EMPREGABILIDADE: 14º Fórum da Arrábida – Repensar o Futuro da Sociedade da Informação, uma organização da APDSI, uma Associação PASC – Casa da Cidadania.

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PORTUGAL 2020: ciclo de ações de formação organizadas pela APG, uma Associação PASC – Casa da Cidadania · Sede Nacional da APG em Lisboa · Fevereiro – Março de 2016.

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Portugal 2020 · Enquadramento Geral

A 9 de Julho de 2015, o Governo Português assinou um Memorando de Entendimento com o Banco Europeu de Investimento, permitindo a Portugal facilitar a execução do programa Portugal 2020, que implica um envelope financeiro de 25 mil milhões de euros, que financiará a estratégia de desenvolvimento económico, social e territorial a promover até 2020, e que se encontra consagrada no Acordo de Parceria assinado a 31 de Julho de 2014 entre Portugal e a Comissão Europeia.

Estes princípios de programação prosseguem linhas de orientação estratégica alinhadas com as iniciativas emblemáticas, metas e prioridades da Estratégia Europa 2020, tendo sido definidas como prioridades:

  • a competitividade e a internacionalização das empresas portuguesas;
  • a inclusão social, assumindo uma relevância importante o combate à pobreza e à exclusão social, a criação de emprego e a taxa de empregabilidade enquanto mecanismos de majoração de apoios a atribuir aos promotores.

Haverá duas ações de formação, cada uma com a sua especificidade:

Como Elaborar uma Candidatura Ganhadora · 18 de Fevereiro de 2016

Os mecanismos de financiamento serão competitivos, transparentes e seletivos. Contratualizam-se resultados, não se financiam projetos. A atribuição dos apoios está sujeita a uma análise técnica mais exigente do que no passado, o que requer da parte dos promotores uma preocupação sobre a forma como os projetos devem ser estruturados, a rede de parceiros a envolver, a identidade do território a potenciar, bem como o mérito e a mais-valia dos impactos gerados alinhados com os objetivos preconizados pela Estratégia Europa 2020 e estabelecidos no Acordo de Parceria assinado com Bruxelas.

Oficinas dos Projetos Individuais: O Regime de Vales Simplificados · 1 de Março de 2016

Estão previstas no Portugal 2020 candidaturas em regime simplificado para o desenvolvimento de pequenos projetos individuais até 20000 euros, que serão atribuídos em forma de vale para apoiar a investigação, o desenvolvimento, a inovação, a qualificação e o empreendedorismo, respeitados certos critérios objetivos.

Destinatários

  • Agentes educativos, consultores, formadores e professores;
  • Diretores comerciais, de formação, inovação, internacionalização, recursos humanos e tecnologia;
  • Dirigentes e gestores de PMEs, Micro-empresas e Start-up’s, de desenvolvimento do capital humano, de formação, de formação e aprendizagem ao longo da vida em organizações de economia social, de inovação, de projetos de educação, de projetos de empreendedorismo;
  • Empresários e empreendedores;
  • Investigadores;

Objetivos Gerais

Apoiar os participantes a pensar, desenhar e estruturar uma candidatura de acordo com a tipologia de investimento a realizar, considerando as prioridades, os objetivos, as iniciativas emblemáticas, o mérito e os impactos do projeto alinhados com os mecanismos de avaliação estabelecidos nos regulamentos dos Programas Operacionais Temáticos e Regionais do Portugal 2020.

Metodologia

A partir de um referencial inicial apresentado pelo facilitador, irão produzir-se interações com os participantes, os quais poderão previamente enviar perguntas ou assuntos a abordar.

Abordar-se-ão situações e o estudo de casos concretos; far-se-á recurso a uma simulação de candidatura recorrendo ao Balcão 2020.

Serão distribuídos aos participantes uma série de recursos: bibliografia aplicada, manuais dos programas operacionais, estudos da Comissão Europeia e lista de vídeos de acesso livre e recomendado.

Quanto às Oficinas Temáticas, pretende-se que funcionem como espaços de partilha e de transferência de conhecimentos, saberes e boas-práticas, de forma a que os presentes possam construir a solução mais adequada ao conceito e tipologia de projeto que pretendem alavancar com uma candidatura ao Portugal 2020.

Antes dos trabalhos será remetido a cada participante um diagnóstico de necessidades para se alinhar o conteúdo programático da sessão com o tipo de soluções que se pretende desenvolver na oficina.

Formador

miguel-toscano-2Miguel Toscano · Licenciado em Economia do Desenvolvimento · Executive MBA em Gestão de Negócios · Especialização em Consultoria de Gestão · Experiência profissional de 25 anos nos domínios do emprego, da formação profissional e da consultoria de recursos humanos · Desde 2000, tem exercido vários cargos de gestão e de direção em grupos empresariais de recursos humanos · Consultor e formador em projetos europeus e projetos de Economia Social · Foi coordenador do domínio da Economia Social do projeto Estratégia Europa 2020: Oportunidade, Sim ou Não?, uma iniciativa da Comissão Europeia em Portugal promovida pelo Centro de Informação Europeia Jaques Delors.

Local de realização e contactos

Sede Nacional da APG
Avenida António Augusto de Aguiar, nº 106 – 7º • 1050-019 Lisboa

Tel.: 21 358 09 12
E-mail: global@apg.pt

Como Elaborar uma Candidatura Ganhadora · 18 de Fevereiro de 2016 · 9h30 – 13h00 e 14h00 – 17h30

Objetivos Específicos

No final da ação de formação, os formandos deverão estar aptos a:

  • Enquadrar a Estratégia Europa 2020 e o Acordo de Parceria no contexto do Quadro Estratégico Comum e do Quadro Financeiro Plurianual 2014-2020 que regulam o financiamento da política da coesão, dos programas comunitários e de referência nacional;
  • Compreender a arquitetura programática do Portugal 2020 identificando eixos prioritários, iniciativas emblemáticas, objetivos temáticos e as prioridades de investimento;
  • Conhecer fatores críticos de sucesso para elaborar uma candidatura ganhadora, nomeadamente tipologias de investimentos, parâmetros de elegibilidade, critérios de valorização e de majoração, e condicionantes a considerar nas fases de desenho, estruturação e engenharia financeira de candidaturas;Programação Financeira para 2014-2020
  • Apoiar as organizações a desenhar as suas próprias candidaturas.

Conteúdo Programático1

I · Estratégia Europa 2020 e o novo Quadro Financeiro Plurianual 2014-2020

  1. Política de coesão e perspetivas financeiras: prioridades, objetivos e instrumentos;
  2. A Estratégia Europa 2020: prioridades, objetivos, iniciativas emblemáticas e metas;
  3. Estruturação do Quadro Estratégico Comum:

    1. FdC;
    2. FEADER2;
    3. FEAMP;
    4. FEDER;
    5. FSE;
  4. A nova lógica plurifundo e de cruzamento de fundos: Regulamento (UE) n.º 1303/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho de 17/12/2013;
  5. O Acordos de Parceria e as prioridades europeias de financiamento para o período 2014-2020;

II · Portugal 2020 · Um envelope financeiro de 25 mil milhões de euros em apoios

  1. Do Programa Nacional de Reformas ao Acordo de Parceria Português;
  2. O Acordo de Parceria: pressupostos e linhas de orientação da nova Programação Financeira;
  3. A Arquitetura Programática do Portugal 2020:

    1. Os 4 Programas Operacionais Temáticos;
    2. Os 5 Programas Operacionais Regionais (no Continente);
    3. O PDR 2020 – Programa de Desenvolvimento Rural (no Continente);
    4. O MAR 2020 – Programa Operacional do Mar;
    5. O POAT 2020 – Programa Operacional de Assistência Técnica;
  4. Beneficiários, modalidades de candidatura, objetivos temáticos, prioridades de investimento, tipologias de projeto e de operações, critérios de elegibilidade e de valorização, limites e sistema de reembolso de incentivos, taxas de financiamento e de majoração, despesas elegíveis, regime de contratualização, monitorização de impactos, sistema de bonificações versus penalizações, obrigações dos promotores;
  5. Procedimentos administrativos a considerar nas fases de execução, gestão, controlo e reporting de candidaturas, da apresentação ao fecho da candidatura;
  6. O Balcão 2020: Plataforma on-line de informação e apresentação de candidaturas;
  7. O Plano de Avisos: Concursos abertos;

III. Como elaborar uma candidatura de sucesso

  1. Ponto de partida: o conceito de projeto;
  2. Perguntas chave a considerar (tipologia de formulários de candidatura);
  3. Desenho e modelo de negócio;
  4. Estruturação de pacotes de trabalho;
  5. Orçamentação;
  6. Disseminação e promoção de outputs;
  7. Avaliação e monitorização de impactos;
  8. Simulação de uma candidatura no Balcão 2020;

Investimento3

  • Sócios Efetivos e Coletivos: 225,00€ + 23% IVA = 276,75€.
  • Sócios Aderentes (estudantes) e Desempregados: 100,00€ + 23% IVA = 123,00€.
  • Não Sócios: 300,00€ + 23% IVA = 369,00€.

Oficinas dos Projetos Individuais: O Regime de Vales Simplificados · 1 de Março de 2016 · 9h30 – 13h00

Objetivos Específicos

No final da ação de formação, os formandos deverão estar aptos a:

  • Identificar a arquitetura programática do Portugal 2020 e enquadrar as tipologias de projetos e de investimentos ao abrigo do Sistema de Vales Simplificados;
  • Conhecer os domínios estratégicos prioritários de suporte às candidaturas no âmbito das políticas de investigação e desenvolvimento tecnológico, criação de valor baseada na inovação, educação, formação e aprendizagem ao longo da vida; internacionalização e desenvolvimento do empreendedorismo qualificado e criativo;
  • Simular uma candidatura a um Vale Simplificado;

Conteúdo Programático1

I · O Enquadramento Estratégico da Candidatura

  1. Da Estratégia Europa 2020 ao Acordo de Parceria;
  2. Pressupostos e linhas de orientação da nova Programação Financeira para 2014-2020;
  3. Enquadramento dos Vales Simplificados na Arquitetura Programática do Portugal 2020;

II · O Sistema de Vales Simplificados

  1. O Regulamento Específico do Programa:

    1. Eixos de intervenção;
    2. Beneficiários;
    3. Tipologias de serviços a subcontratar;
    4. Tipologias de projetos e respetivos outputs a financiar;
    5. Modalidade de candidatura;
    6. Localização;
    7. Critérios de elegibilidade e de valorização;
    8. Estrutura e fontes de financiamento;
    9. Despesas elegíveis;
    10. Regime de contratualização;
    11. Obrigações dos promotores;
  2. Procedimentos administrativos a considerar, da apresentação ao fecho da candidatura, nas fases de:

    1. Execução;
    2. Gestão;
    3. Controlo;
    4. Reporting de candidaturas.
  3. Análise e Interpretação do Plano de Avisos: Concursos Abertos;

III · Simular uma candidatura no Balcão 2020

  1. Ponto de partida: O conceito de projeto e respetivo modelo de negócio;
  2. As 5 perguntas chave dos formulários de candidatura;
  3. Definição dos pacotes de trabalho:

    1. Gestão de projeto;
    2. Implementação e produção de outputs (produtos, serviços, soluções e ações piloto);
    3. Disseminação e promoção;
    4. Exploração e sustentabilidade;
    5. Qualidade e avaliação de impactos;
  4. Orçamentação:

    1. Princípios;
    2. Regras;
    3. Estratégia de cross-funding;
  5. Simulação de uma candidatura no Balcão 2020;

Investimento3

  • Sócios Efetivos e Coletivos: 125,00€ + 23% IVA = 153,75€.
  • Sócios Aderentes (estudantes) e Desempregados: 50,00€ + 23% IVA = 61,50€.
  • Não Sócios: 175,00€ + 23% IVA = 215,25€.

APG-Logo


  1. A APG reserva-se o direito de proceder a alterações de parte do programa e/ou de formador sempre que tal se justifique e por razões de força maior. 
  2. Consultar também o Rural Development Gateway 2014-2020
  3. Inclui documentação e coffee-breaks

EUROPA 2016: TRANSIÇÃO OU DECADÊNCIA: uma conferência com a organização da SEDES, uma Associação PASC – Casa da Cidadania · 18 de Dezembro de 2015.

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PORTUGAL E A EUROPA – 30 ANOS DEPOIS: palestra proferida pelo Presidente da Assembleia geral da AORN, José Luís da Cruz Vilaça, uma Associação PASC – Casa da Cidadania · Sala Museu da AORN – Cordoaria Nacional, em Lisboa · 25 de Setembro de 2015.

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PORTUGAL 2020: ciclo de ações de formação organizadas pela APG, uma Associação PASC – Casa da Cidadania · Sede Nacional da APG em Lisboa · Outubro – Dezembro de 2015.

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Portugal 2020 · Enquadramento Geral

A 9 de Julho de 2015, o Governo Português assinou um Memorando de Entendimento com o Banco Europeu de Investimento, permitindo a Portugal facilitar a execução do programa Portugal 2020, que implica um envelope financeiro de 25 mil milhões de euros, que financiará a estratégia de desenvolvimento económico, social e territorial a promover até 2020, e que se encontra consagrada no Acordo de Parceria assinado a 31 de Julho de 2014 entre Portugal e a Comissão Europeia.

Estes princípios de programação prosseguem linhas de orientação estratégica alinhadas com as iniciativas emblemáticas, metas e prioridades da Estratégia Europa 2020, tendo sido definidas como prioridades:

  • a competitividade e a internacionalização das empresas portuguesas;
  • a inclusão social, assumindo uma relevância importante o combate à pobreza e à exclusão social, a criação de emprego e a taxa de empregabilidade enquanto mecanismos de majoração de apoios a atribuir aos promotores.

Haverá quatro ações de formação, cada uma com a sua especificidade:

Como Elaborar uma Candidatura Ganhadora · 9 de Outubro de 2015

Os mecanismos de financiamento serão competitivos, transparentes e seletivos. Contratualizam-se resultados, não se financiam projetos. A atribuição dos apoios está sujeita a uma análise técnica mais exigente do que no passado, o que requer da parte dos promotores uma preocupação sobre a forma como os projetos devem ser estruturados, a rede de parceiros a envolver, a identidade do território a potenciar, bem como o mérito e a mais-valia dos impactos gerados alinhados com os objetivos preconizados pela Estratégia Europa 2020 e estabelecidos no Acordo de Parceria assinado com Bruxelas.

Oficinas do Capital Humano: Educação, Formação e Aprendizagem ao Longo da Vida · 26 de Outubro de 2015

O grande objetivo estratégico do domínio temático Capital Humano do quadro de programação Portugal 2020 é promover o aumento da qualificação da população, ajustada às necessidades do mercado de trabalho, garantindo a melhoria do nível de qualidade nas qualificações adquiridas, melhorando o sucesso escolar, reduzindo o abandono, promovendo a igualdade, a coesão social e o desenvolvimento pessoal e da cidadania, a par do reforço da competitividade económica do país.

Integrado no conjunto de Programas Operacionais Temáticos e Regionais do Portugal 2020, este programa possui um envelope financeiro no montante de 3 mil milhões de euros para financiar, nos próximos 7 anos, projetos nos domínios da educação, da formação profissional, da inclusão social e da aprendizagem ao longo da vida.

Oficinas da Inovação, Qualificação e Internacionalização das PMEs · 16 de Novembro de 2015

O Programa Operacional Temático Competitividade e Internacionalização tem como finalidade contribuir para a criação de uma economia mais competitiva, baseada em atividades intensivas em conhecimento, na aposta em bens e serviços transacionáveis e internacionalizáveis e no reforço da qualificação e da orientação exportadora das empresas portuguesas, em especial das PMEs, promovendo, igualmente, a redução de custos associada a uma maior eficiência dos serviços públicos e à melhoria dos transportes e sua integração nas redes transeuropeias.

Integrado no conjunto de Programas Operacionais Temáticos e Regionais do Portugal 2020, este programa possui um envelope financeiro no montante de 4,4 mil milhões de euros para financiar, nos próximos 7 anos, projetos nos dominios da investigação e desenvolvimento, inovação, qualificação (reforço da capacidade competitiva) e internacionalização das PMEs nacionais.

Oficinas dos Projetos Individuais: O Regime de Vales Simplificados · 14 de Dezembro de 2015

Estão previstas no Portugal 2020 candidaturas em regime simplificado para o desenvolvimento de pequenos projetos individuais até 20000 euros, que serão atribuídos em forma de vale para apoiar a investigação, o desenvolvimento, a inovação, a qualificação e o empreendedorismo, respeitados certos critérios objetivos.

Destinatários

  • Agentes educativos, consultores, formadores e professores;
  • Diretores comerciais, de formação, inovação, internacionalização, recursos humanos e tecnologia;
  • Dirigentes e gestores de PMEs, Micro-empresas e Start-up’s, de desenvolvimento do capital humano, de formação, de formação e aprendizagem ao longo da vida em organizações de economia social, de inovação, de projetos de educação, de projetos de empreendedorismo;
  • Empresários e empreendedores;
  • Investigadores;

Objetivos Gerais

Apoiar os participantes a pensar, desenhar e estruturar uma candidatura de acordo com a tipologia de investimento a realizar, considerando as prioridades, os objetivos, as iniciativas emblemáticas, o mérito e os impactos do projeto alinhados com os mecanismos de avaliação estabelecidos nos regulamentos dos Programas Operacionais Temáticos e Regionais do Portugal 2020.

Metodologia

A partir de um referencial inicial apresentado pelo facilitador, irão produzir-se interações com os participantes, os quais poderão previamente enviar perguntas ou assuntos a abordar.

Abordar-se-ão situações e o estudo de casos concretos; far-se-á recurso a uma simulação de candidatura recorrendo ao Balcão 2020.

Serão distribuídos aos participantes uma série de recursos: bibliografia aplicada, manuais dos programas operacionais, estudos da Comissão Europeia e lista de vídeos de acesso livre e recomendado.

Quanto às Oficinas Temáticas, pretende-se que funcionem como espaços de partilha e de transferência de conhecimentos, saberes e boas-práticas, de forma a que os presentes possam construir a solução mais adequada ao conceito e tipologia de projeto que pretendem alavancar com uma candidatura ao Portugal 2020.

Antes dos trabalhos será remetido a cada participante um diagnóstico de necessidades para se alinhar o conteúdo programático da sessão com o tipo de soluções que se pretende desenvolver na oficina.

Formador

miguel-toscano-2Miguel Toscano · Licenciado em Economia do Desenvolvimento · Executive MBA em Gestão de Negócios · Especialização em Consultoria de Gestão · Experiência profissional de 25 anos nos domínios do emprego, da formação profissional e da consultoria de recursos humanos · Desde 2000, tem exercido vários cargos de gestão e de direção em grupos empresariais de recursos humanos · Consultor e formador em projetos europeus e projetos de Economia Social · Foi coordenador do domínio da Economia Social do projeto Estratégia Europa 2020: Oportunidade, Sim ou Não?, uma iniciativa da Comissão Europeia em Portugal promovida pelo Centro de Informação Europeia Jaques Delors.

Local de realização e contactos

Sede Nacional da APG
Avenida António Augusto de Aguiar, nº 106 – 7º • 1050-019 Lisboa

Tel.: 21 358 09 12
E-mail: global@apg.pt

Como Elaborar uma Candidatura Ganhadora · 9 de Outubro de 2015 · 9h30 – 13h00 e 14h00 – 17h30

Objetivos Específicos

No final da ação de formação, os formandos deverão estar aptos a:

  • Enquadrar a Estratégia Europa 2020 e o Acordo de Parceria no contexto do Quadro Estratégico Comum e do Quadro Financeiro Plurianual 2014-2020 que regulam o financiamento da política da coesão, dos programas comunitários e de referência nacional;
  • Compreender a arquitetura programática do Portugal 2020 identificando eixos prioritários, iniciativas emblemáticas, objetivos temáticos e as prioridades de investimento;
  • Conhecer fatores críticos de sucesso para elaborar uma candidatura ganhadora, nomeadamente tipologias de investimentos, parâmetros de elegibilidade, critérios de valorização e de majoração, e condicionantes a considerar nas fases de desenho, estruturação e engenharia financeira de candidaturas;Programação Financeira para 2014-2020
  • Apoiar as organizações a desenhar as suas próprias candidaturas.

Conteúdo Programático1

I · Estratégia Europa 2020 e o novo Quadro Financeiro Plurianual 2014-2020

  1. Política de coesão e perspetivas financeiras: prioridades, objetivos e instrumentos;
  2. A Estratégia Europa 2020: prioridades, objetivos, iniciativas emblemáticas e metas;
  3. Estruturação do Quadro Estratégico Comum:

    1. FdC;
    2. FEADER2;
    3. FEAMP;
    4. FEDER;
    5. FSE;
  4. A nova lógica plurifundo e de cruzamento de fundos: Regulamento (UE) n.º 1303/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho de 17/12/2013;
  5. O Acordos de Parceria e as prioridades europeias de financiamento para o período 2014-2020;

II · Portugal 2020 · Um envelope financeiro de 25 mil milhões de euros em apoios

  1. Do Programa Nacional de Reformas ao Acordo de Parceria Português;
  2. O Acordo de Parceria: pressupostos e linhas de orientação da nova Programação Financeira;
  3. A Arquitetura Programática do Portugal 2020:

    1. Os 4 Programas Operacionais Temáticos;
    2. Os 5 Programas Operacionais Regionais (no Continente);
    3. O PDR 2020 – Programa de Desenvolvimento Rural (no Continente);
    4. O MAR 2020 – Programa Operacional do Mar;
    5. O POAT 2020 – Programa Operacional de Assistência Técnica;
  4. Beneficiários, modalidades de candidatura, objetivos temáticos, prioridades de investimento, tipologias de projeto e de operações, critérios de elegibilidade e de valorização, limites e sistema de reembolso de incentivos, taxas de financiamento e de majoração, despesas elegíveis, regime de contratualização, monitorização de impactos, sistema de bonificações versus penalizações, obrigações dos promotores;
  5. Procedimentos administrativos a considerar nas fases de execução, gestão, controlo e reporting de candidaturas, da apresentação ao fecho da candidatura;
  6. O Balcão 2020: Plataforma on-line de informação e apresentação de candidaturas;
  7. O Plano de Avisos: Concursos abertos;

III. Como elaborar uma candidatura de sucesso

  1. Ponto de partida: o conceito de projeto;
  2. Perguntas chave a considerar (tipologia de formulários de candidatura);
  3. Desenho e modelo de negócio;
  4. Estruturação de pacotes de trabalho;
  5. Orçamentação;
  6. Disseminação e promoção de outputs;
  7. Avaliação e monitorização de impactos;
  8. Simulação de uma candidatura no Balcão 2020;

Investimento3

  • Sócios Efetivos e Coletivos: 225,00€ + 23% IVA = 276,75€.
  • Sócios Aderentes (estudantes) e Desempregados: 100,00€ + 23% IVA = 123,00€.
  • Não Sócios: 300,00€ + 23% IVA = 369,00€.

Oficinas do Capital Humano: Educação, Formação e Aprendizagem ao Longo da Vida · 26 de Outubro de 2015 · 14h00 – 17h30

POCH_LogoTexto

Objetivos Específicos

No final da ação de formação, os formandos deverão estar aptos a:

Conteúdo Programático1

I · O Enquadramento Estratégico da Candidatura

  1. Da Estratégia Europa 2020 ao Acordo de Parceria;
  2. Pressupostos e linhas de orientação da nova Programação Financeira para 2014-2020;
  3. A Arquitetura Programática do Portugal 2020:

    1. Programas Operacionais Temáticos;
    2. Programas Regionais;
    3. Programas Especiais;

II · O Programa Operacional de Capital Humano

  1. O Regulamento:

    1. Eixos de intervenção;
    2. Tipologias de inovação e de projetos;
    3. Objetivos temáticos;
    4. Prioridades de investimento;
    5. Beneficiários e promotores (individuais e em consórcio);
    6. Modalidades de candidatura;
    7. Critérios de elegibilidade e de valorização;
    8. Limites e sistema de reembolso de incentivos;
    9. Taxas de financiamento e de majoração;
    10. Despesas elegíveis;
    11. Regime de contratualização e de monitorização de impactos;
    12. Sistema de bonificações versus penalizações;
    13. Obrigações dos promotores;
  2. Procedimentos administrativos a considerar, da apresentação ao fecho da candidatura, nas fases de:

    1. Execução;
    2. Gestão;
    3. Controlo;
    4. Reporting de candidaturas.
  3. Análise e Interpretação do Plano de Avisos: Concursos Abertos;

III · Simular uma candidatura no Balcão 2020

  1. Ponto de partida: O conceito de projeto e respetivo modelo de negócio;
  2. As 5 perguntas chave dos formulários de candidatura;
  3. Definição dos pacotes de trabalho:

    1. Gestão de projeto;
    2. Implementação e produção de outputs (produtos, serviços, soluções e ações piloto);
    3. Disseminação e promoção;
    4. Exploração e sustentabilidade;
    5. Qualidade e avaliação de impactos;
  4. Orçamentação:

    1. Princípios;
    2. Regras;
    3. Estratégia de cross-funding;
  5. Simulação de uma candidatura no Balcão 2020;

Investimento3

  • Sócios Efetivos e Coletivos: 125,00€ + 23% IVA = 153,75€.
  • Sócios Aderentes (estudantes) e Desempregados: 50,00€ + 23% IVA = 61,50€.
  • Não Sócios: 175,00€ + 23% IVA = 215,25€.

Oficinas da Inovação, Qualificação e Internacionalização das PME’s · 16 de Novembro de 2015 · 14h00 – 17h30

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Objetivos Específicos

No final da ação de formação, os formandos deverão estar aptos a:

  • Identificar a arquitetura programática do Programa Operacional de Competitividade e Internacionalização;
  • Conhecer tipologias de investimentos, parâmetros de elegibilidade, critérios de valorização e de majoração, e condicionantes a considerar nas fases de desenho, estruturação e engenharia financeira das candidaturas;
  • Conhecer os domínios prioritários da estratégia de investigação e desenvolvimento tecnológico e a criação de valor baseada na inovação, bem como dos apoios de suporte à internacionalização e ao desenvolvimento do empreendedorismo qualificado e criativo;
  • Simular uma candidatura no Balcão 2020;

Conteúdo Programático1

I · O Enquadramento Estratégico da Candidatura

  1. Da Estratégia Europa 2020 ao Acordo de Parceria;
  2. Pressupostos e linhas de orientação da nova Programação Financeira para 2014-2020;
  3. A Arquitetura Programática do Portugal 2020:

    1. Programas Operacionais Temáticos;
    2. Programas Regionais;
    3. Programas Especiais;

II · O Programa Operacional de Competitividade e Internacionalização

  1. O Regulamento:

    1. Eixos de intervenção;
    2. Tipologias de inovação e de projetos;
    3. Objetivos temáticos;
    4. Prioridades de investimento;
    5. Beneficiários e promotores (individuais e em consórcio);
    6. Modalidades de candidatura;
    7. Critérios de elegibilidade e de valorização;
    8. Limites e sistema de reembolso de incentivos;
    9. Taxas de financiamento e de majoração;
    10. Despesas elegíveis;
    11. Regime de contratualização e de monitorização de impactos;
    12. Sistema de bonificações versus penalizações;
    13. Obrigações dos promotores;
  2. Procedimentos administrativos a considerar, da apresentação ao fecho da candidatura, nas fases de:

    1. Execução;
    2. Gestão;
    3. Controlo;
    4. Reporting de candidaturas.
  3. Análise e Interpretação do Plano de Avisos: Concursos Abertos;

III · Simular uma candidatura no Balcão 2020

  1. Ponto de partida: O conceito de projeto e respetivo modelo de negócio;
  2. As 5 perguntas chave dos formulários de candidatura;
  3. Definição dos pacotes de trabalho:

    1. Gestão de projeto;
    2. Implementação e produção de outputs (produtos, serviços, soluções e ações piloto);
    3. Disseminação e promoção;
    4. Exploração e sustentabilidade;
    5. Qualidade e avaliação de impactos;
  4. Orçamentação:

    1. Princípios;
    2. Regras;
    3. Estratégia de cross-funding;
  5. Simulação de uma candidatura no Balcão 2020;

Investimento3

  • Sócios Efetivos e Coletivos: 125,00€ + 23% IVA = 153,75€.
  • Sócios Aderentes (estudantes) e Desempregados: 50,00€ + 23% IVA = 61,50€.
  • Não Sócios: 175,00€ + 23% IVA = 215,25€.

Oficinas dos Projetos Individuais: O Regime de Vales Simplificados · 14 de Dezembro de 2015 · 14h00 – 17h30

Objetivos Específicos

No final da ação de formação, os formandos deverão estar aptos a:

  • Identificar a arquitetura programática do Portugal 2020 e enquadrar as tipologias de projetos e de investimentos ao abrigo do Sistema de Vales Simplificados;
  • Conhecer os domínios estratégicos prioritários de suporte às candidaturas no âmbito das políticas de investigação e desenvolvimento tecnológico, criação de valor baseada na inovação, educação, formação e aprendizagem ao longo da vida; internacionalização e desenvolvimento do empreendedorismo qualificado e criativo;
  • Simular uma candidatura a um Vale Simplificado;

Conteúdo Programático1

I · O Enquadramento Estratégico da Candidatura

  1. Da Estratégia Europa 2020 ao Acordo de Parceria;
  2. Pressupostos e linhas de orientação da nova Programação Financeira para 2014-2020;
  3. Enquadramento dos Vales Simplificados na Arquitetura Programática do Portugal 2020;

II · O Sistema de Vales Simplificados

  1. O Regulamento Específico do Programa:

    1. Eixos de intervenção;
    2. Beneficiários;
    3. Tipologias de serviços a subcontratar;
    4. Tipologias de projetos e respetivos outputs a financiar;
    5. Modalidade de candidatura;
    6. Localização;
    7. Critérios de elegibilidade e de valorização;
    8. Estrutura e fontes de financiamento;
    9. Despesas elegíveis;
    10. Regime de contratualização;
    11. Obrigações dos promotores;
  2. Procedimentos administrativos a considerar, da apresentação ao fecho da candidatura, nas fases de:

    1. Execução;
    2. Gestão;
    3. Controlo;
    4. Reporting de candidaturas.
  3. Análise e Interpretação do Plano de Avisos: Concursos Abertos;

III · Simular uma candidatura no Balcão 2020

  1. Ponto de partida: O conceito de projeto e respetivo modelo de negócio;
  2. As 5 perguntas chave dos formulários de candidatura;
  3. Definição dos pacotes de trabalho:

    1. Gestão de projeto;
    2. Implementação e produção de outputs (produtos, serviços, soluções e ações piloto);
    3. Disseminação e promoção;
    4. Exploração e sustentabilidade;
    5. Qualidade e avaliação de impactos;
  4. Orçamentação:

    1. Princípios;
    2. Regras;
    3. Estratégia de cross-funding;
  5. Simulação de uma candidatura no Balcão 2020;

Investimento3

  • Sócios Efetivos e Coletivos: 125,00€ + 23% IVA = 153,75€.
  • Sócios Aderentes (estudantes) e Desempregados: 50,00€ + 23% IVA = 61,50€.
  • Não Sócios: 175,00€ + 23% IVA = 215,25€.

APG-Logo


  1. A APG reserva-se o direito de proceder a alterações de parte do programa e/ou de formador sempre que tal se justifique e por razões de força maior. 
  2. Consultar também o Rural Development Gateway 2014-2020
  3. Inclui documentação e coffee-breaks

SOBRE A RATIFICAÇÃO DO ACORDO RELATIVO AO TRIBUNAL UNIFICADO EUROPEU DE PATENTES: uma declaração do MIL, uma Associação PASC – Casa da Cidadania.

MIL-Logo

Não podemos deixar de lamentar publicamente que o Presidente da República Portuguesa tenha ratificado o Acordo Relativo ao Tribunal Unificado Europeu de Patentes – ratificação entretanto publicada na edição de 6 de Agosto do corrente ano do Diário da República.

Recorde-se que, segundo esse Acordo, o Tribunal Unificado Europeu de Patentes apenas aceitará propostas de patentes apresentadas em línguas inglesa, francesa ou alemã. De igual modo, qualquer conflito jurídico só poderá ser dirimido numa dessas três línguas.

Essa ratificação parece-nos ser por inteiro inconstitucional – não só, desde logo, por promover a desigualdade no acesso à Justiça, como, não menos importante, por atentar contra uma das tarefas fundamentais do Estado português: a defesa da nossa Língua. Um ano após se terem assinalado os oito séculos da Língua Portuguesa, esta é, pois, mais uma má notícia, a juntar a tantas outras.

Para minorar todos os prejuízos, inclusive económicos, reclamamos que se possa sediar um Centro de Mediação e Arbitragem do Tribunal Unificado Europeu de Patentes no espaço nacional, conforme já foi exigido por outros países (como, por exemplo, pela Eslovénia). Assim, pelo menos, todo o processo burocrático seria menos oneroso.

Recordamos, a este respeito, uma decisão análoga da FIFA, sobre a qual igualmente nos pronunciámos, em Abril deste ano de 2015:

«De forma incompreensível, a FIFA (Fédération Internationale de Football Association) retirou os conteúdos em língua portuguesa da sua página oficial, ficando apenas disponíveis os serviços em inglês, castelhano, francês, alemão e árabe.

Numa mensagem intitulada “Do Brasil à Rússia”, o organismo máximo que rege o futebol mundial despede-se dos momentos vividos no Brasil em 2014, deixando a promessa de futuros conteúdos em russo, devido ao próximo campeonato do Mundo.

Nada tendo contra a Rússia, cuja importância da Língua e Cultura deve ser respeitada e reconhecida, reclamamos a imediata reposição dos conteúdos em língua portuguesa, dada a importância da Lusofonia à escala global – decerto, bem maior do que a língua francesa ou alemã, e muito mais dispersa geograficamente do que a língua castelhana ou árabe.»

É caso para dizer que, tanto à escada global como à escala europeia, a Língua Portuguesa continua a não ser devidamente defendida, sendo, por isso, amiúde ultrapassada por outras línguas que não são sequer comparáveis à língua portuguesa na sua importância à escala global. Pela nossa parte, não nos cansaremos de o denunciar. E, sobretudo, de trabalharmos, em parceria com as mais diversas entidades, como tem acontecido, para que a situação se altere.

MIL: Movimento Internacional Lusófono

MIL_Portugal

GUIA EUROPEU SOBRE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO

eu_guide_web_pic.A integração europeia surge muitas das vezes como sendo tecnocrática e como estando nas mãos de instituições distantes que gerem políticas macroeconómicas cujos benefícios nem sempre são imediatamente claros para o público em geral.

Este guia, publicado pela EUCIS-LLL é uma ferramenta para se perceber a tomada de decisões da UE na educação e formação.

Advogando que a educação, a formação e a aprendizagem ao longo da vida exigem a compreensão por parte do cidadão comum de como são tomadas as decisões políticas europeias ao nível da formação e da educação, a EUCIS-LLL acaba de publicar a edição 2015 do Guidebook to EU Decision-Making in Education and Training.

As especificidades deste setor explicam a necessidade da existência de um guia especializado sobre as instituições europeias, até porque os esquemas das decisões nesta área são diferentes dos outros além de que a EUCIS-LLL entende ser uma oportunidade para a sociedade civil contribuir ativamente para a melhoraria dos padrões europeus.

A versão 2015 deste guia será atualizada regularmente para todos os stakholders de forma a ficarem constantemente em contacto uns com os outros.

VAROUFAKE’S END: um artigo de Renato Epifânio, Presidente do MIL, uma Assocação PASC – Casa da Cidadania.

c0b53-renato2bepifanioA tarefa do Syriza era, decerto, bem mais do que hercúlea, mas, passados todos estes meses, não é menos certo que o Syriza cometeu todos os erros possíveis e imaginários para chegar à capitulação final.

Sendo a dívida grega ainda mais impagável do que a portuguesa, havia, à partida, dois caminhos possíveis: manter uma relação empática com os credores, na premissa de que “as dívidas são para gerir, não (realmente) para pagar”, ou afrontar os credores o mais possível.

O Syriza escolheu, legitimamente, o segundo caminho, mas de forma desastrada. Antes de mais, esse só poderia ser um caminho viável se o Syriza tivesse garantido apoios junto de outros Governos, desde logo de países do sul. Como manifestamente não conseguiu, não deveria sequer ter dado o primeiro passo nesse sentido. A menos, claro está, que estivesse disposto a dar o passo final de “saída da zona euro”.

Cheguei a pensar que esse seria o plano final, o único que daria sentido ao caminho trilhado nestes últimos meses. No momento da verdade, porém, o Syriza capitulou por completo, aceitando tudo o que até então disse recusar. Nunca nestes últimos anos houve, no espaço europeu, uma capitação tão estrondosa.

E que ninguém diga aqui que há opções inevitáveis. Mesmo com uma arma apontada à cabeça, uma pessoa pode sempre dizer que não (e muitas pessoas o fizeram ao longo da história). Com povos, decerto, a questão é bem mais complexa. Mas a “saída do euro” não significaria a morte do povo grego. Seria, com certeza, uma decisão com consequências mais gravosas no imediato, mas não seria, de todo, a morte do povo grego. Poderia até ser o passo necessário para uma real recuperação económica a médio-longo prazo.

Tendo escolhido manter-se na zona euro, esse cenário nem sequer se põe. Como já mil e um economistas denunciaram, a zona euro foi estruturalmente construída para agravar as desigualdades entre os países mais ricos e mais pobres. Até há algum tempo, ainda apareciam uns quantos “federalistas” a defender que essa lógica poderia e deveria ser contrariada por compensações financeiras inter-estaduais, como acontece nos Estados Unidos da América. Mas, hoje, já (quase) toda a gente percebeu que o federalismo europeu é uma farsa.

Em suma, o Syriza não deveria ter arrastado as negociações durante mais de seis meses, para mais conduzidas por um Ministro das Finanças errático, egomaníaco e megalómano. O referendo a que, no final, submeteu o povo grego revelou-se igualmente uma farsa: não se pode induzir o povo a votar não à austeridade quando se antecipa que se terá depois que a aceitar, em dose reforçada. Chegar às negociações decisivas já com os bancos fechados é, aí sim, negociar com nenhuma margem de manobra. Com tantos deuses gregos em que se inspirar na arte da negociação e do compromisso, custa ver, com efeito, como o Syriza cometeu todos estes trágicos erros.

O(S) GOVERNO(S), A EUROPA E AS PENSÕES: nota sobre a conferência organizada nas Caldas da Rainha, a 15 de Junho de 2015, pela APRe!, uma Associação PASC – Casa da Cidadania.

Fig 4

Realizou-se no passado dia 15 de Junho, na cidade das Caldas da Rainha, a Conferência organizada pela APRe! subordinada ao tema “O(s ) Governo(s), a Europa e as Pensões”.

Após os agradecimentos, foi dado início à Conferência, que teve a presença na assistência de largas dezenas de pessoas. Usaram da palavra na reunião na qualidade de oradores:

A conferência foi moderada pelo Coordenador da Comissão Instaladora da Região do Oeste da APRe!, Carlos Alberto.

Raquel Varela abordou diversos assuntos ligados aos temas em debate, os quais mereceram a concordância geral, entre eles afirmou que:

  • Não há nenhum problema de envelhecimento da população em Portugal. Envelhecer é uma conquista civilizacional;
  • A Segurança Social depende do emprego, dos salários e da produtividade; Não depende da demografia hoje nem dependerá nas próximas décadas;
  • Ser velho não é um problema; ser velho e ter trabalhado a vida toda, ver filhos desempregados ou a emigrar, com baixos salários que não conseguem descontar para pagar as reformas de quem já descontou, isso sim é um problema de uma gravidade enorme;
  • Ser velho e pobre, velho e sozinho, isso sim é um problema; ser velho e a viver num país que remunera títulos da dívida pública a 5% para salvar negócios falidos de uma minoria que vive à conta do Estado, isso sim é insustentável.

Maria do Rosário Gama, na sua intervenção, entre outros assuntos abordou a questão da TSU, tendo afirmado que a APRe! está totalmente em desacordo com alterações na TSU, considerando que a TSU é massa salarial ou salário diferido, que o dinheiro da Segurança Social é dos trabalhadores e dos que já trabalharam e não dos Governos.

Falando sobre a Grécia, Maria do Rosário Gama referiu também que é em nome dos valores que o Syriza não verga. Os credores exigem cortes nas pensões mais baixas (?!!!), e Tsipras não cede. Apresentou alternativas, nomeadamente, cortes na Defesa e os credores não cedem!

Os governantes e os líderes podem não ser solidários, mas o povo anónimo é solidário. O Syriza terá o reconhecimento de todos os europeus sujeitos à austeridade da troika.

Seguiu-se um período de debate, em que intervieram diversas pessoas que manifestaram de um modo geral o seu acordo com as intervenções dos oradores, acrescentando com as suas opiniões diversos elementos aos temas em debate

Foi conclusão da Conferência, a necessidade de Fóruns Seniores que analisem e debatam diversos temas relacionados com o País e com os direitos dos Aposentados Pensionistas e Reformados.

Foi igualmente conclusão da Conferência, a necessidade de existirem novas politicas que promovam o emprego e melhorem a distribuição da riqueza.

Ficou também dito na Conferência, que embora a APRe! não dê qualquer indicação de voto, os milhões de reformados devem votar em consciência, não se esquecendo das políticas e dos políticos que os têm afectado.1

Projecto EUropa – União Europeia: Sustentabilidade e Uso Eficiente de Recursos: uma experiência de cidadania do GEOTA, uma Associação PASC – Casa da Cidadania.

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O Projecto EUropa – União Europeia: Sustentabilidade e Uso Eficiente de Recursos visou promover as boas práticas e atitudes, informando, criando conhecimento e competências, procurando promover alterações de atitudes e comportamentos, através da concretização de atividades e estratégias desenhadas para esse efeito, que consistiram na realização de:

  • 12 fóruns regionais Muda de Vida! Um desafio para a sustentabilidade na região, orientados para o público em geral, onde cada evento incluiu uma mostra de produtos, serviços e recursos da região suscetíveis de promoverem uma economia verde, com a designação Escolha local, Impacto global; 2 jogos tradicionais que visam comunicar princípios fundamentais como a partilha de experiências e o trabalho em equipa fazem parte do figurino dos fóruns;
  • Um concurso online EU sou sustentável que consistiu na execução e partilha de diversos desafios ao nível individual;
  • um conjunto de Dicas que colocadas em prática podem auxiliar na utilização eficiente e cuidada dos recursos.

O conceito do EU indivíduo como parte essencial de um EU local e consequentemente de um Eu global/europeu, o conceito do EU + EU – Juntos fazemos a diferença, a utilização de palavras como a Interação e a Ação, e a criação de um super herói – o Super EU (a figura do cidadão ativo que destrói os obstáculos num caminho para a sustentabilidade), foram pontos importantes da imagem do projeto contribuindo para aproximar os cidadãos do tema do projeto, tradicionalmente difícil, permitindo assim a sua sensibilização e a consciencialização da importância do seu papel, como agentes ativos e influenciadores de boas práticas.

O Projeto EUropa beneficiou do apoio e acompanhamento do CIEJD enquanto organismo intermediário da Comissão Europeia, cuja experiência e capacidade de inovação foram fundamentais para o seu sucesso. Beneficiou ainda do compromisso e empenhamento das mais de duzentas entidades apoiantes, permitindo:

  1. desenvolver todo o conceito nas melhores e mais adequadas condições;
  2. a escolha e o desenvolvimento dos temas a debater e partilhar em cada evento com mais relevância para a sustentabilidade em cada região;
  3. a promoção e divulgação do projeto;
  4. e a criação de uma rede com diversas entidades locais.

Foi justamente o envolvimento das entidades apoiantes locais, através das reuniões das comissões de coordenação de cada um dos eventos a realizar, que permitiu ajustar a abordagem à realidade da região, aos recursos locais e aos aspetos que se integravam simultaneamente no contexto nacional e europeu.

Consideramos que o envolvimento das escolas, seus professores e alunos, no final do projeto será um fator decisivo para a correta implementação de todo o conceito, aproximando as gerações futuras do tema e sensibilizando as mesmas através do fornecimento das ferramentas adequadas para o efeito, ferramentas estas que perdurarão para além do horizonte contratual do projeto por forma a que o impacte deste seja durável e que seja possível continuar a formar super heróis/ Super EU’s que contribuirão para uma via do desenvolvimento sustentável e uso eficiente de recursos em cada região. Foi para isso elaborado um Kit para as escolas.

As gravações de videostreaming disponibilizadas online dos eventos e dos testemunhos dos oradores e participantes que a isso se dispuseram, constitui um acervo importante e duradouro de informação e de exemplos de boas práticas que pode ver visionada de qualquer ponto do mundo num número indeterminado de vezes.

Finalmente importa realçar a importância das metodologias seguidas e aprendidas e dos contratempos que foram surgindo para a aprendizagem e experiência da organização.1