SEDES – MESA – REDONDA – BREXIT: DESAFIOS E OPORTUNIDADES PARA PORTUGAL
ORADORES:
MARGARIDA MARQUES – SECRETÁRIA DE ESTADO DOS ASSUNTOS EUROPEUS
KIRSTY HAYES – EMBAIXADORA DO REINO UNIDO EM PORTUGAL
LUÍS MIRA AMARAL – ENGENHEIRO/ECONOMISTA
PAULO SANDE – PROFESSOR DE CONSTRUÇÃO EUROPEIA, UNIVERSIDADE CATÓLICA
MODERAÇÃO:
PAULA REDONDO, PELA SEDES
Dia 21 de novembro, segunda-feira – 21h00
Local: SEDES – Rua Dq. de Palmela, Nº. 2 – 4º. Dtº. – Lisboa
Entrada livre sujeita a inscrição até 18 de novembro em conferencias@sedes.pt
SEDES – Encontro-Debate sobre OE 2017
A SEDES, associação membro da PASC – CASA DA CIDADANIA, realizou no passado dia 15 de novembro, um Encontro-Debate sobre o Orçamento de Estado para 2017, com a presença do Sr. Ministro das Finanças, Dr. Mário Centeno, e com moderação do Prof. Luís Campos e Cunha.
Poderá ver a reportagem na SIC Noticias aqui.
DARIACORDAR – Novos Orgãos Sociais
A DARIACORDAR, associação membro da PASC, elegeu os novos Corpos Sociais para o quadriénio 2016/2020, em consequência da Assembleia Geral do passado dia 24 de Agosto.
Assim , a composição dos Corpos Sociais é a seguinte :
Assembleia Geral
- Graça Mariano
- Isabel Torres de Noronha
- Sofia Roque
Direção
- Paula Almeida Policarpo
- Maria Guilhermina Gomes Teixeira
- Iva Maria Miranda Pires
Conselho Fiscal
- António Teixeira Lopes
- Adriana Carmo
- Joaquim Rocha Afonso
MERCADO ÚNICO DIGITAL EUROPEU – TRANSFORMAÇÕES ECONÓMICAS, COMPETÊNCIAS E EMPREGABILIDADE: 14º Fórum da Arrábida – Repensar o Futuro da Sociedade da Informação, uma organização da APDSI, uma Associação PASC – Casa da Cidadania.
A PRIVACIDADE É UM DIREITO DOS CIDADÃOS: conclusões da Conferência “Privacidade e Segurança na Sociedade da Informação – Lições Aprendidas 2015”, organizada pela APDSI, uma Associação PASC – Casa da Cidadania.
PORTUGAL 2020: ciclo de ações de formação organizadas pela APG, uma Associação PASC – Casa da Cidadania · Sede Nacional da APG em Lisboa · Fevereiro – Março de 2016.
Portugal 2020 · Enquadramento Geral
A 9 de Julho de 2015, o Governo Português assinou um Memorando de Entendimento com o Banco Europeu de Investimento, permitindo a Portugal facilitar a execução do programa Portugal 2020, que implica um envelope financeiro de 25 mil milhões de euros, que financiará a estratégia de desenvolvimento económico, social e territorial a promover até 2020, e que se encontra consagrada no Acordo de Parceria assinado a 31 de Julho de 2014 entre Portugal e a Comissão Europeia.
Estes princípios de programação prosseguem linhas de orientação estratégica alinhadas com as iniciativas emblemáticas, metas e prioridades da Estratégia Europa 2020, tendo sido definidas como prioridades:
- a competitividade e a internacionalização das empresas portuguesas;
- a inclusão social, assumindo uma relevância importante o combate à pobreza e à exclusão social, a criação de emprego e a taxa de empregabilidade enquanto mecanismos de majoração de apoios a atribuir aos promotores.
Haverá duas ações de formação, cada uma com a sua especificidade:
Como Elaborar uma Candidatura Ganhadora · 18 de Fevereiro de 2016
Os mecanismos de financiamento serão competitivos, transparentes e seletivos. Contratualizam-se resultados, não se financiam projetos. A atribuição dos apoios está sujeita a uma análise técnica mais exigente do que no passado, o que requer da parte dos promotores uma preocupação sobre a forma como os projetos devem ser estruturados, a rede de parceiros a envolver, a identidade do território a potenciar, bem como o mérito e a mais-valia dos impactos gerados alinhados com os objetivos preconizados pela Estratégia Europa 2020 e estabelecidos no Acordo de Parceria assinado com Bruxelas.
Oficinas dos Projetos Individuais: O Regime de Vales Simplificados · 1 de Março de 2016
Estão previstas no Portugal 2020 candidaturas em regime simplificado para o desenvolvimento de pequenos projetos individuais até 20000 euros, que serão atribuídos em forma de vale para apoiar a investigação, o desenvolvimento, a inovação, a qualificação e o empreendedorismo, respeitados certos critérios objetivos.
Destinatários
- Agentes educativos, consultores, formadores e professores;
- Diretores comerciais, de formação, inovação, internacionalização, recursos humanos e tecnologia;
- Dirigentes e gestores de PMEs, Micro-empresas e Start-up’s, de desenvolvimento do capital humano, de formação, de formação e aprendizagem ao longo da vida em organizações de economia social, de inovação, de projetos de educação, de projetos de empreendedorismo;
- Empresários e empreendedores;
- Investigadores;
Objetivos Gerais
Apoiar os participantes a pensar, desenhar e estruturar uma candidatura de acordo com a tipologia de investimento a realizar, considerando as prioridades, os objetivos, as iniciativas emblemáticas, o mérito e os impactos do projeto alinhados com os mecanismos de avaliação estabelecidos nos regulamentos dos Programas Operacionais Temáticos e Regionais do Portugal 2020.
Metodologia
A partir de um referencial inicial apresentado pelo facilitador, irão produzir-se interações com os participantes, os quais poderão previamente enviar perguntas ou assuntos a abordar.
Abordar-se-ão situações e o estudo de casos concretos; far-se-á recurso a uma simulação de candidatura recorrendo ao Balcão 2020.
Serão distribuídos aos participantes uma série de recursos: bibliografia aplicada, manuais dos programas operacionais, estudos da Comissão Europeia e lista de vídeos de acesso livre e recomendado.
Quanto às Oficinas Temáticas, pretende-se que funcionem como espaços de partilha e de transferência de conhecimentos, saberes e boas-práticas, de forma a que os presentes possam construir a solução mais adequada ao conceito e tipologia de projeto que pretendem alavancar com uma candidatura ao Portugal 2020.
Antes dos trabalhos será remetido a cada participante um diagnóstico de necessidades para se alinhar o conteúdo programático da sessão com o tipo de soluções que se pretende desenvolver na oficina.
Formador
Miguel Toscano · Licenciado em Economia do Desenvolvimento · Executive MBA em Gestão de Negócios · Especialização em Consultoria de Gestão · Experiência profissional de 25 anos nos domínios do emprego, da formação profissional e da consultoria de recursos humanos · Desde 2000, tem exercido vários cargos de gestão e de direção em grupos empresariais de recursos humanos · Consultor e formador em projetos europeus e projetos de Economia Social · Foi coordenador do domínio da Economia Social do projeto Estratégia Europa 2020: Oportunidade, Sim ou Não?, uma iniciativa da Comissão Europeia em Portugal promovida pelo Centro de Informação Europeia Jaques Delors.
Local de realização e contactos
Sede Nacional da APG
Avenida António Augusto de Aguiar, nº 106 – 7º • 1050-019 Lisboa
Tel.: 21 358 09 12
E-mail: global@apg.pt
Como Elaborar uma Candidatura Ganhadora · 18 de Fevereiro de 2016 · 9h30 – 13h00 e 14h00 – 17h30
Objetivos Específicos
No final da ação de formação, os formandos deverão estar aptos a:
- Enquadrar a Estratégia Europa 2020 e o Acordo de Parceria no contexto do Quadro Estratégico Comum e do Quadro Financeiro Plurianual 2014-2020 que regulam o financiamento da política da coesão, dos programas comunitários e de referência nacional;
- Compreender a arquitetura programática do Portugal 2020 identificando eixos prioritários, iniciativas emblemáticas, objetivos temáticos e as prioridades de investimento;
- Conhecer fatores críticos de sucesso para elaborar uma candidatura ganhadora, nomeadamente tipologias de investimentos, parâmetros de elegibilidade, critérios de valorização e de majoração, e condicionantes a considerar nas fases de desenho, estruturação e engenharia financeira de candidaturas;Programação Financeira para 2014-2020
- Apoiar as organizações a desenhar as suas próprias candidaturas.
Conteúdo Programático1
I · Estratégia Europa 2020 e o novo Quadro Financeiro Plurianual 2014-2020
- Política de coesão e perspetivas financeiras: prioridades, objetivos e instrumentos;
- A Estratégia Europa 2020: prioridades, objetivos, iniciativas emblemáticas e metas;
- Estruturação do Quadro Estratégico Comum:
- A nova lógica plurifundo e de cruzamento de fundos: Regulamento (UE) n.º 1303/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho de 17/12/2013;
- O Acordos de Parceria e as prioridades europeias de financiamento para o período 2014-2020;
II · Portugal 2020 · Um envelope financeiro de 25 mil milhões de euros em apoios
- Do Programa Nacional de Reformas ao Acordo de Parceria Português;
- O Acordo de Parceria: pressupostos e linhas de orientação da nova Programação Financeira;
- A Arquitetura Programática do Portugal 2020:
- Beneficiários, modalidades de candidatura, objetivos temáticos, prioridades de investimento, tipologias de projeto e de operações, critérios de elegibilidade e de valorização, limites e sistema de reembolso de incentivos, taxas de financiamento e de majoração, despesas elegíveis, regime de contratualização, monitorização de impactos, sistema de bonificações versus penalizações, obrigações dos promotores;
- Procedimentos administrativos a considerar nas fases de execução, gestão, controlo e reporting de candidaturas, da apresentação ao fecho da candidatura;
- O Balcão 2020: Plataforma on-line de informação e apresentação de candidaturas;
- O Plano de Avisos: Concursos abertos;
III. Como elaborar uma candidatura de sucesso
- Ponto de partida: o conceito de projeto;
- Perguntas chave a considerar (tipologia de formulários de candidatura);
- Desenho e modelo de negócio;
- Estruturação de pacotes de trabalho;
- Orçamentação;
- Disseminação e promoção de outputs;
- Avaliação e monitorização de impactos;
- Simulação de uma candidatura no Balcão 2020;
Investimento3
- Sócios Efetivos e Coletivos: 225,00€ + 23% IVA = 276,75€.
- Sócios Aderentes (estudantes) e Desempregados: 100,00€ + 23% IVA = 123,00€.
- Não Sócios: 300,00€ + 23% IVA = 369,00€.
Oficinas dos Projetos Individuais: O Regime de Vales Simplificados · 1 de Março de 2016 · 9h30 – 13h00
Objetivos Específicos
No final da ação de formação, os formandos deverão estar aptos a:
- Identificar a arquitetura programática do Portugal 2020 e enquadrar as tipologias de projetos e de investimentos ao abrigo do Sistema de Vales Simplificados;
- Conhecer os domínios estratégicos prioritários de suporte às candidaturas no âmbito das políticas de investigação e desenvolvimento tecnológico, criação de valor baseada na inovação, educação, formação e aprendizagem ao longo da vida; internacionalização e desenvolvimento do empreendedorismo qualificado e criativo;
- Simular uma candidatura a um Vale Simplificado;
Conteúdo Programático1
I · O Enquadramento Estratégico da Candidatura
- Da Estratégia Europa 2020 ao Acordo de Parceria;
- Pressupostos e linhas de orientação da nova Programação Financeira para 2014-2020;
- Enquadramento dos Vales Simplificados na Arquitetura Programática do Portugal 2020;
II · O Sistema de Vales Simplificados
- O Regulamento Específico do Programa:
- Eixos de intervenção;
- Beneficiários;
- Tipologias de serviços a subcontratar;
- Tipologias de projetos e respetivos outputs a financiar;
- Modalidade de candidatura;
- Localização;
- Critérios de elegibilidade e de valorização;
- Estrutura e fontes de financiamento;
- Despesas elegíveis;
- Regime de contratualização;
- Obrigações dos promotores;
- Procedimentos administrativos a considerar, da apresentação ao fecho da candidatura, nas fases de:
- Execução;
- Gestão;
- Controlo;
- Reporting de candidaturas.
- Análise e Interpretação do Plano de Avisos: Concursos Abertos;
III · Simular uma candidatura no Balcão 2020
- Ponto de partida: O conceito de projeto e respetivo modelo de negócio;
- As 5 perguntas chave dos formulários de candidatura;
- Definição dos pacotes de trabalho:
- Gestão de projeto;
- Implementação e produção de outputs (produtos, serviços, soluções e ações piloto);
- Disseminação e promoção;
- Exploração e sustentabilidade;
- Qualidade e avaliação de impactos;
- Orçamentação:
- Princípios;
- Regras;
- Estratégia de cross-funding;
- Simulação de uma candidatura no Balcão 2020;
Investimento3
- Sócios Efetivos e Coletivos: 125,00€ + 23% IVA = 153,75€.
- Sócios Aderentes (estudantes) e Desempregados: 50,00€ + 23% IVA = 61,50€.
- Não Sócios: 175,00€ + 23% IVA = 215,25€.
PEQUENO ALMOÇO GESTÃO DE TERRITÓRIO 2.0: uma iniciativa da APDSI, uma Associação PASC – Casa da Cidadania · Lisboa · 16 de Fevereiro de 2016.
No dia 16 de Fevereiro de 2016, entre as 8h00 e as 10h00, a APDSI convida-o a vir tomar o pequeno-almoço em 120 minutos dedicados à conversa informal e troca de experiências sobre “Gestão de Território 2.0”.
Quais as vantagens e desvantagens dos dados territoriais se tornarem abertos? Como impulsionar a participação dos cidadãos no registo territorial através das ferramentas sociais? Estas são algumas questões à volta das quais vai decorrer o próximo Pequeno-Almoço 2.0 da APDSI.
Inscreva-se e venha ter connosco à sede da APDSI, na Rua Alexandre Cabral, nº2 – Loja A, em Telheiras, Lisboa.
As inscrições são gratuitas mas obrigatórias e devem ser feitas para secretariado@apdsi.pt, lembrando que a sala é limitada a 20 participantes.
OS “AUMENTOS” DAS PENSÕES: um artigo de Maria do Rosário Gama, membro da Direcção da APRe!, uma Associação PASC – Casa da Cidadania.
Os pensionistas da Segurança Social (no passado dia 8 de Janeiro de 2016) e os aposentados da Caixa Geral de Aposentações (a partir de 19 de Janeiro de 2016), com pensões até 628 euros mensais verão as suas pensões “aumentadas” de 0,4%, variando este aumento de 1 euro por mês (!!!) para as pensões mínimas e 2,5 euros para as pensões de 628 euros. Mesmo considerando o aumento do complemento solidário para idosos com que a APRe! se congratula, não pode esta Associação deixar de lamentar e de ver com muita preocupação o baixo valor deste aumento.
A Lei 53-B/2006, repristinada pelo atual Governo e que atualiza as pensões em função da evolução média do Índice de Preços no Consumidor, nos 12 meses anteriores a 30 de Novembro do ano anterior àquele a que as atualizações dizem respeito e do crescimento do PIB, contém na sua fórmula de cálculo a referência ao IAS (indexante dos apoios sociais), valor que serve de base ao cálculo das prestações sociais, e que se encontra congelado em 419,22 euros desde 2010.
Exige-se, pois, a atualização desta lei no que se refere à sua fórmula de cálculo de modo a não distanciar cada vez mais as pensões mínimas do salário mínimo. Desde o final dos anos 90, foi consagrada em lei a convergência gradual entre pensão mínima e salário mínimo, em 2006, o objetivo foi cumprido: o nível mínimo da pensão passou a igualar o valor do salário mínimo nacional líquido, para carreiras contributivas superiores a 30 anos, e a corresponder a uma percentagem desse valor, compreendida entre 65 e 80%, para carreiras mais curtas.
Entretanto, em Outubro de 2006, o Governo aprovou uma resolução que estabeleceu a desindexação dos valores mínimos das pensões do regime contributivo do salário mínimo nacional líquido e a adoção de um novo referencial para o seu cálculo e atualização, o indexante dos apoios sociais (IAS).
O processo de convergência com o salário mínimo nacional líquido, iniciado muitos anos antes e completado em 2006, foi imediatamente revertido. A partir de 2007, os valores mínimos das pensões passaram a ser indexados ao IAS e começaram a divergir do salário mínimo nacional líquido. A divergência de valores, inicialmente impercetível, foi-se acentuando com o passar do tempo e hoje as pensões mínimas aumentam 0,4% enquanto a previsão para o aumento do salário mínimo é de 5%.
Sendo a pensão o salário do aposentado, pensionista e reformado, por que não se aumenta, pelo menos, na mesma proporção?
Para quando, de novo, a convergência entre o salário mínimo nacional e a pensão mínima nacional?
É aceitável a atualização do salário mínimo nacional para o valor de 530 euros mas essa atualização não pode constituir justificação para uma redução de 0,75% na taxa social única (TSU) das empresas. A continuar esta política de redução da TSU, até se atingir o salário mínimo de 600 euros, em 2019, quanto mais iria descer esta taxa paga pelas empresas? Não se entende a contínua aposta, por parte dos empregadores, na diminuição dos custos salariais através da redução da TSU, em vez de aumentarem o valor acrescentado dos seus produtos, através da inovação, da pesquisa de novos mercados, da formação tanto dos trabalhadores como dos empregadores.
Apesar dessa redução não se refletir no salário do trabalhador, não deixa de constituir uma redução nas receitas da Segurança Social, situação desde sempre contestada pela APRe!
Opinião JN 18.01.2016