Decorreu na segunda quinzena de Novembro de 2015, entre os dias 18 e 22, a Primeira Edição do Festival Literário Tabula Rasa, uma co-organização do
e da
em parceria com as autoridades locais –
e em associação com uma vasta série de entidades:
- Academia Lusófona Luís de Camões,
- Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo,
- Associação Coração em Malaca,
- Associação 8 Séculos de Língua Portuguesa,
- Associação Pró-Academia Galega da Língua Portuguesa,
- Casa de Goa,
- Círculo de Escritores Moçambicanos na Diáspora,
- Fundação Lusíada,
- Instituto Fernando Pessoa,
- Instituto de Filosofia Luso-Brasileira,
- Instituto Internacional de Macau,
- Liga Africana,
- Sociedade Histórica da Independência de Portugal,
- Sociedade da Língua Portuguesa e
- Sphaera Mundi – Museu do Mundo.
Os Festivais Literários tendem a impressionar pela “espuma”. Este, porém, privilegiou a “espessura”, a “profundidade”.
Mais do que um Festival Literário, este foi sobretudo um Festival de Ideias – por isso, não por acaso, o tema foi a “Relação entre a Literatura e a Filosofia”.
Para tanto, convidámos um amplo leque de personalidades que fizeram essa ponte – não apenas entre Literatura e Filosofia, como entre as diversas culturas de língua portuguesa.
Daí a estrutura do Festival, que alternou nove painéis “Entre Literatura e Filosofia” com quatro mesas-redondas que se debruçaram sobre o panorama cultural de cada um dos países e regiões do amplo e plural espaço lusófono, série iniciada logo no primeiro dia, em que destacamos a participação de Carlos Ximenes Belo e a extensa assistência que se foi alargando ainda mais ao longo do Festival, nomeadamente com a presença de muitos jovens, do Centro de Estudos de Fátima e do Colégio de São Miguel.
No segundo dia, tivemos mais alguns convidados internacionais – nomeadamente, Maria Amélia Barros Dalomba, da Liga Africana (Angola), Elter Manuel Carlos, um dos mais promissores investigadores de Cabo Verde, e Constança Marcondes César, uma das mais consagradas filósofas brasileiras.
Estes dois autores, de resto, apresentaram no terceiro dia as suas mais recentes obras: “Filosofia, Arte e Literatura” e “Olhares Luso-Brasileiros”, respectivamente.
No quarto dia, foi a vez de ser apresentado o décimo sexto número da Revista Nova Águia, que destaca a figura de Sampaio Bruno, um dos autores maiores da Filosofia Lusófona, por ocasião dos cem anos do seu falecimento.
No último dia, finalmente, realizou-se a entrega dos prémios “Obras Tabula Rasa 2014-2015”, nas seguintes quatro categorias:
- Literatura infanto-juvenil – Maria da Conceição Vicente e Catarina Pinto,
- Poesia – Nuno Júdice,
- Ficção – Gonçalo M. Tavares e
- Filosofia – Joaquim Cerqueira Gonçalves.
O Festival encerrou-se com a entrega do Grande Prémio “Tabula Rasa – Vida e Obra” a Eduardo Lourenço. Uma vez mais, perante uma muito extensa assistência.