Vídeo da 14ª sessão do GT PASC “Transição Climática e Energética, Mar e Território”: Nova Lei dos Solos – o que está em causa? Debate com João Joanaz de Melo e Henrique Pereira dos Santos
Vídeo da 22ª sessão do Ciclo “O Esplendor Caótico do Mundo” (GT PASC “Lusofonia e Relações Internacionais”): a situação de Goa – debate com Aurobindo Xavier, da Sociedade Lusófona de Goa, nova Associação PASC…
Inquérito anual PASC às associações de Portugal: Dados, gráficos e respostas e comentários
Apresentação realizada a 2 de Dezembro de 2023 na
VI Conferência Anual da PASC e Entrega do Prémio PASC de Cidadania 2023 a Henrique Neto
Com mais de 200 respostas após o envio de milhares de convites à participação realizados entre Junho e Agosto de 2023.
Os contactos das associações inquiridas foram apurados nas suas presenças nas redes sociais, sites e listas agregadas – sobretudo – pelas câmaras municipais onde têm as suas sedes.
No decurso deste trabalho foram elaboradas as propostas PASC.pt que podem ser lidas em:
A opção deste inquérito – que tem como objectivo ser refrescado anualmente como forma de medir a situação evolutiva das associações em Portugal – foi por um conjunto reduzido de perguntas, de resposta simples com a presença de um número limitado de perguntas que permitissem uma elevada latitude e liberdade de resposta.
É sabido que a quantidade de pessoas que participam em inquéritos online varia significativamente dependendo do inquérito em questão, do público-alvo e de outros factores. Não existe uma única percentagem que indique a média de participação em inquéritos online, uma vez que tal depende de diversos elementos, como a natureza da pesquisa, a plataforma utilizada, a qualidade da pesquisa, o tamanho da amostra, a motivação dos participantes, entre outros. Contudo, é sabido que a taxa de resposta em inquéritos online tende a ser mais baixa do que a obtida em inquéritos realizados pessoalmente ou por telefone. Uma vez que estes formatos estavam inacessíveis a este estudo da PASC.pt (pelos meios disponíveis) a opção online foi a escolhida tendo sido alcançada, devido ao tipo do inquérito, à clareza das perguntas e à confiança dos participantes no anonimato das suas respostas uma taxa de participação superior ao que é normal neste tipo de inquéritos.
Perguntas, Respostas, Gráficos e Comentários:
Uma associação que existe há mais de 5 anos indica ter um bom nível de estabilidade e experiência, o que é igualmente um indicador de credibilidade e maturidade, especialmente quando se tratam de organizações sem fins lucrativos e que dependem muito do voluntarismo dos seus associados e dirigentes.
No entanto, temos que ponderar que o tempo de existência por si só não garante a eficácia, a qualidade ou a integridade de uma associação. Outros fatores, como a liderança, a missão, governança e impacto das suas actividades, também são importantes para avaliar o valor e a importância de uma associação.
Quase metade das associações organizam eventos numa base mensal o que indica um nível adequado de actividade. É contudo certo que a periodicidade das atividades de uma associação varia com base na natureza da associação, os seus objectivos, recursos disponíveis e as necessidades da comunidade ou comunidade. Não existe uma regra única que determine a frequência ideal das actividades, pois cada associação pode ter seus próprios requisitos e circunstâncias específicas. Uma colectividade de festas, um grupo carnavaleiro ou de teatro, por exemplo, tem como objectivo organizar um ou apenas dois eventos anuais e isso, de per si, não indica um problema de sub-actividade.
A maioria das associações portuguesas também têm grandes limitações financeiras o que condiciona grandemente a sua actividade e leva a uma reduzida actividade funcionando também em torno de um reduzido quadro de dirigentes e de sócios o que se traduz em dificuldades para manter um alto nível de actividade.
Acreditamos, na PASC.pt, que não existe uma regra única, e que a flexibilidade é fundamental para adaptar as atividades às circunstâncias específicas da associação mas que um evento mensal é um indicador de um bom nível de actividade de um bom número das associações portuguesas.
Mais de 93% das associações que participaram neste inquérito têm mais de 10 associados. O número foi superior ao que tínhamos inicialmente estimado e levará a um ajustamento da questão em próximas edições deste inquérito mas revela uma densidade do tecido associativo português que se encontra acima do que alguns poderiam estimar.
Os voluntários desempenham um papel fundamental e de grande importância para uma associação nas suas várias dimensões:
- São essenciais para realizar muitas actividades e eventos sem comprometer a saúde financeira da organização.
- Sem voluntários não pode existir uma ligação entre a associação e a comunidade em que está inserida. O seu envolvimento indica a força do compromisso da associação com a causa ou os seus objectivos, o que pode inspirar outros a envolverem-se com a associação e aumentar o apoio da comunidade.
- Os voluntários têm competências que podem não existir nos quadros ou dirigentes da associação (p.ex. na área de TI ou do Direito) de serem essenciais ao seu funcionamento regular.
- A actividade dos voluntários trará também dinamismo e novas ideias à associação e aumentam a sua ligação com outras colectividades e órgãos de poder local.
- A prazo, os voluntários podem aderir à qualidade de associados e refrescarem os dirigentes da associação.
Em resumo, os voluntários desempenham um papel crucial no funcionamento e no sucesso de uma associação, oferecendo tempo, habilidades e paixão para apoiar a missão e os objetivos da organização. Os voluntários são um recurso valioso e insubstituível para muitas associações e organizações sem fins lucrativos e o facto de mais de metade (62%) das associações que participaram afirmarem ter mais de dez voluntários indica que a métrica em próximas edições deverá ser maior mas também que existe um bom nível de participação voluntária nas associações portuguesas.
As associações desempenham um papel importante na sociedade civil ao habilitar as comunidades em que estão inseridas ou que servem e promover uma participação cidadã activa, por isso não espanta que quase todos os que responderam a esta questão o tenham feito de forma afirmativa.
Algumas das melhores respostas à pergunta:
Justifique a razão da escolha em “As Associações têm um papel muito importante na sociedade civil portuguesa“
As associações substituem o Estado em áreas relevantes da vida civil, nomeadamente na proteção social dos seus cidadãos.
As associações são espaços onde existe uma proximidade mais facilitada e direta com a comunidade.
As associações, permitem aos cidadãos juntarem-se em torno de interesses comuns com o espírito de entreajuda e sem fins lucrativos.
As associações desempenham a defesa dos direitos dos grupos vulneráveis, por exemplo, doentes, pessoas com deficiência, etc
As associações são um serviço da comunidade e nas IPSS, são uma resposta às responsabilidades da Segurança Social.
As associações ajudam a criar respostas que muitas vezes não existem, têm uma função integradora e movimentam pessoas.
As associações substituem o Estado em muitos dos serviços que lhe deveriam pertencer.
As associações para além de dinamizarem os meios onde se encontram inseridas, têm ainda um papel fundamental na economia local, sobretudo nos meios rurais.
Cada dia a nossa sociedade está mais envelhecida, é urgente ter a associação em prol de um convívio para todos os que gostam de estar connosco e poder usufruir do seu espaço em harmonia e convívio entre pessoas.
As associações são uma ajuda ao desenvolvimento cultural.
As associações são a principal forma de organização cívica e um indispensável garante da democracia.
As associações são um importante motor económico, bem como desenvolvem um importante e relevante trabalho junto das comunidades, substituindo-se por vezes ao Estado, nas funções que são da sua responsabilidade e não as executam.
As associações são uma resposta às necessidades das comunidades em que estão inseridas, onde o estado tem uma resposta insuficiente ou nula.
As associações são plataformas de desenvolvimento social com proximidade na comunidade e que substituíram o poder central e autárquico em algumas das suas obrigações, citadas na Constituição.
As associações são importantes porque conseguem implementar estratégias e ações para além do Estado, refletindo uma abordagem de proximidade com as populações e os territórios na resolução de matérias de interesse para estas.
As Associações/clubes assumem uma importância social, cultural, política e económica bastante significativa numa freguesia ou concelho, isto porque, não aceitam a filosofia do consumismo desvairado e de ter uma economia descontrolada, como forma de regular a sua atividade e de ter um intervenção sustentável dos seus dirigentes no interior das suas associações, mesmo ao fim de tantos anos de existência o movimento associativo ainda não é devidamente reconhecido como deveras importantes nas sociedades atuais.
As associações são excelentes espaços de formação para a cidadania e participação. Para além disso, constituem-se como “aliados” importantes e fundamentais à intervenção do Estado.
Porque as associações se substituem ao Estado no papel de intervenção comunitária.
Porque as associações apoiam os mais desfavorecidos.
Com o poder governativo (central e local) mais preocupado com a manutenção ou conquista desse poder são as associações que assumem o papel a realizarem muito trabalho cultural de apoio. São também um ponto de encontro para a cidadania e para a união de pessoas diversas em torno de uma ideia comum. As associações são uma rede que une e sustenta as comunidades.
Cada vez há maior falta de resposta das entidades públicas. As escolas cada vez mais dependem das associações para promover atividades e animação durante o ano, assim como para colaborar na resolução das problemáticas da escola e melhoria das suas condições.
As associações muitas vezes substituem-se ao poder central e local.
A afirmação, exigência e capacidade de mobilização da sociedade civil portuguesa é ainda débil e pouco coesa, o que torna o Estado / poderes públicos hegemónico e menos escrutinado, pelo défice e até iliteracia do adequado exercício da cidadania/democracia.
As associações são a cidadania ativa do sector não formal privado ou público que resolvem problemas fundamentais a que as grandes organizações não dão resposta.
As associações sociais resolvem muitas questões que o Estado não consegue resolver, por questões financeiras e, porque estão muito distanciados dos cidadãos.
As associações são o motor da sociedade civil. São estruturas privilegiadas de respostas de proximidade às necessidades da população; de realização de diagnósticos sociais e construção de possíveis medidas para o combate a discriminações, mecanismos de desigualdade e/ou opressão; de mobilização cívica, etc.
São as associações que estão mais perto das pessoas, e são elas que fomentam a ação social, o recreativismo e desporto e outras actividades e ocupação dos tempos livres.
As associações são o motor de cidadania ativa, promotoras de mudança social local, possibilidade de dar a muitos cidadãos oportunidades de participação na sociedade e são com as suas ações beneficiadoras de uma justiça social mais equitativa para os cidadãos beneficiários.
A sociedade civil portuguesa conta com pessoas de muitas outras nacionalidades diferentes que por vezes também necessitam de ajuda na integração e apoios diversos para que possam fazer parte da sociedade e trazerem benefícios como a mão de obra, experiência em outras áreas, etc. As associações cumprem, nesta área, um papel vital.
As associações permitem desenvolver a capacidade de trabalho em grupo e focam a sua atividade em questões basilares e pouco trabalhadas da sociedade.
As associações permitem dinamizar atividades para populações locais em aldeias envelhecidas.
As associações, muitas vezes, estão substituir/realizar o trabalho que o Estado deveria fazer.
Através de uma associação consegue-se atingir objetivos e organizar atividades mais facilmente que como cidadãos individuais. Consegue-se lutar por causas ambientais (no nosso caso) de forma mais eficaz junto das organizações governamentais e junto das autoridades. Consegue-se motivar a população a colaborar e a envolver-se nas causas comuns a todos.
As associações têm utilidade pública e prestam um serviço à comunidade.
À sociedade portuguesa faltam cidadania e os cidadãos organizados conseguem muito mais.
Pelo contrato social, pela utilidade pública, pela substituição do papel e serviços do Estado em muitas ações a favor da comunidade, pela defesa de princípios, direitos e deveres básicos de cidadania e qualidade ambiental.
Porque sem cidadania activa não há desenvolvimento sustentável.
Temos organizações públicas que falharam e falharam em cumprir estratégias e ações para o bem comum. São algumas associações, muitas delas regionais ou locais que vão fazendo o papel de responsabilidade para o povo.
As associações funcionam pela mobilização a favor dos interesses públicos, funcionando como contrapoder.
As associações desempenham um papel único na sociedade portuguesa em termos de manutenção das tradições entre gerações; na prática desportiva, cultural, social e, no nosso caso em particular, ao nível de conservação, defesa e preservação do meio ambiente.
As associações mobilizam as populações locais; identificam e participam na sua resolução e colaboram na resolução de problemas globais,
O movimento associativo é o principal motor duma comunidade atenta e solidária.
As associações são um pilar importante na economia.
As associações são mecanismos de coletivização de ideias e objetivos sob um chapéu comum que permite o desenvolvimento do conceito de cidadania e, ao mesmo tempo, que pode desenvolver atividades cujo principal objetivo é a mudança de mentalidades, sem lucro de retorno.
As Associações imprimem uma dinâmica cultural, social e até económica na sociedade portuguesa.
As associações complementam, e potenciam, o papel do Estado na sociedade civil.
As Associações são, muitas vezes, o garante da complementaridade do Estado em muitas situações em que este não consegue (ou, politicamente, não pretende) agir.
Não pode existir verdadeira cidadania sem movimento associativo. As associações são uma base essencial do pulsar da nossa democracia.
O movimento associativo contribui para a resolução de problemas a diversos níveis.
As associações desenvolvem mais de 70% das actividades desportivas e culturais que deveriam ser realizadas pelo Estado.
As associações promovem a ação coletiva e defendem os interesses dos/as associados/as.
As Associações e em especial as sem fins lucrativos têm um papel mais do que importante na sociedade civil, pois estas associações preenchem as incapacidades ou a simples falta de vontade do Estado, apesar de este obrigar ao pagamento de impostos. As associações sem fins lucrativos fazem o “trabalho” que compete ao Estado, mas sem custos para o Erário Público.
As associações combatem o isolamento das pessoas.
Com um sistema político cada vez mais fechado sobre si mesmo, e com o crescimento do populismo e dos extremismos, cabe à Sociedade Civil ser ativa na defesa de uma sociedade livre e justa
O direito de associação é um direito complexo que se analisa em vários direitos ou liberdades específicos, é, fundamentalmente, um direito negativo, um direito de defesa, sobretudo perante o Estado, proibindo a intromissão deste, quer na constituição de associações ou na sua organização e vida interna.
As associações existem para que exista atividade por parte dos civis, para que se possa fazer um mundo melhor.
As associações resolvem problemas relevantes da sociedade.
Infelizmente os serviços governamentais não dão resposta às necessidades, razão pela qual precisamos das associações.
As associações, pelo menos, as de proteção animal, têm substituído o estado na proteção e bem-estar dos animais.
As associações ajudam a trazer e a propagar a consciencialização para assuntos de caráter ambiental, social e cultural. Aspetos que devem ser cuidados, preservados e protegidos.
As associações têm um papel muito importante na sociedade civil portuguesa, na medida em que se substituem ao Estado em muitas situações, preenchendo lacunas existentes na sociedade.
Sem as associações, o Estado não conseguiria dar resposta às centenas de pedidos de ajuda mensais.
As associações, frequentemente, substituem o Estado naquelas que são as suas funções.
As associações são um mecanismo de apoio ao Estado local e central.
As associações permitem mobilizar esforços por causas particulares.
As associações contribuem para a democratização de todas as instituições públicas e privadas, arquitetando a isenção, autonomia e independência da concepção de um Estado arbítrio que concede e ilumina de forma pujante a liberdade, livre de qualquer ónus ou encargo.
As associações são a força motriz no desenvolvimento de um território.
As associações contribuem para o desenvolvimento da comunidade local, contribuindo para o encontro intergeracional.
A associações contribuem para o trabalho em rede e as participação civil em temas relevantes e da atualidade.
As associações são, muitas vezes, a base para o desenvolvimento de aptidões e competências sociais, artísticas e humanas, substituindo o estado em muitas áreas da sua responsabilidade.
As associações têm um papel de proximidade com as populações da área onde operam e representam, muitas vezes, o contacto de proximidade que ajuda a sociedade a evoluir tanto no campo social, educacional como em outros campos. No caso da nossa associação que trabalha na área cultural, aplica-se pela intervenção contínua no seu trabalho artístico que estimula a criatividade, pensamentos crítico e empatia pelo próximo, ferramentas fundamentais na vida em sociedade através de projecto de educação pela arte; da mesma forma contribui para a diversidade cultura do nosso país com criações originais, com um equipa sólida, reconhecida e dignificada no seu trabalho.
É no seio das associações, que se começam a ter as primeiras interações sociais, onde se aprendem as regras de cidadania.
As associações preservam e divulgam a cultura, assim como também apoiam a sociedade em algumas situações.
As associações promovem o desenvolvimento cultural e socioeconómico das regiões.
As associações complementam ofertas e serviços à sociedade
As associações são catalisadoras de ações comuns que saem fora do âmbito de abrangência do Estado.
As associações permitem reforçar espírito coletivo e relacionamento interpessoal
As associações cumprem um papel que não seria preenchido de qualquer outro modo.
As associações criam valor e apresentam importantes respostas nas comunidades inseridas.
As associações são as entidades que melhor conhecem a zona onde se inserem que melhor defendem os interesses dessa zona, sem qualquer interesse privado.
As associações são o elo entre as comunidades e os órgãos de poder municipal. O associativismo é uma ferramenta para perceber quais as necessidades detalhadas de uma dada comunidade, para uma dada área (seja cultural, ação social, saúde, etc). As associações garantem que essas necessidades sejam ouvidas e, quando possível, satisfeitas.
Quanto mais forte for a sociedade civil mais fortes seremos todos.
As associações são um meio de participação directa da população, elegendo os órgãos directivos e contribuindo para as actividades da Associação.
As associações são essenciais na defesa dos direitos das pessoas e na defesa da sua missão.
As associações são importantes para representar um conjunto de princípios, valores, reivindicações e/ou causas de um determinado grupo de pessoas, para que estas se façam ouvir e que tenham mais força do que teriam de modo isolado. A possibilidade de organização associativa é uma manifestação democrática, constitucionalmente garantida, que empodera a sociedade civil.
As associações são entidades promotoras da educação, partilha de conhecimentos e experiências entre gerações, para além de serem muito importantes no desenvolvimento da cultura nos mais diversos meios.
As associações são importantes na ajuda em proximidade com a população promovendo momentos de convívio e entreajuda
As Associações dão vida às aldeias/freguesias, dinamizam e alegram a vida de todos. São cada vez mais necessárias para o convívio e o bem estar
As Associações são responsáveis pela dinamização da comunidade onde se inserem, sendo um agente para a promoção da região que enquadra. Por vezes são ainda responsáveis pela formação e auxílio da população, assim como, importantes identidades na preservação de património e da cultura local e nacional.
Todas as associações são importantes para manter a identidade de uma determinada região ou local, são o motor cultural.
As Associações substituem-se a diversas entidades em benefício da população.
As associações mantêm vivas as tradições, praticam a cidadania, mantém os jovens ocupados e o envelhecimento ativo, entre outras razões.
O que seria da sociedade civil portuguesa sem o movimento associativo popular?
As associações asseguram as ligações entre os vários sectores da sociedade: o sector económico, o cultural e o ambiental. Sem essas ligações, não há consciência social nem desenvolvimento humano e social.
As Associações têm um papel fundamental porque podem ser um local de encontro das populações idosas/jovens; podem estar diretamente ligadas às questões culturais; permitem que a população mais idosa possa ter um local de convívio.
As associações fazem um trabalho essencial em diversas áreas.
As associações são elementos de proximidade, como a integração social e de partilha.
As associações são um instrumento essencial de participação cívica e de desenvolvimento local
As associações garantem a diversidade cultural e inclusão
As associações realizam trabalho que não é possível ser feito de outra forma.
As associações mantêm a sociedade ativa e as suas tradições
As associações contribuem, em termos gerais, para uma sociedade mais educada, sendo fundamentais para o desenvolvimento cultural, social, desportivo e educativo das populações.
Muitas vezes são as associações que mantêm vivas as tradições e as transmitem de geração em geração.
O associativismo é um motor de desenvolvimento, nem sempre considerado.
As associações permitem a união em torno de interesses comuns e a luta pelos seus direitos.
Sem associações só existia individualidade.
As associações têm grande importância na dinamização local das comunidades.
As associações são a forma de que grupos de indivíduos com interesses comuns participam activamente na sociedade, e dinamizam actividades e eventos que de outra forma poderiam não existir.
As associações são essenciais na transformação da sociedade mais solidária e democrática.
As associações permitem a participação activa na sociedade ao nível local ajudando à ligação entre os elementos de uma comunidade.
As associações educam e criam espírito de equipa.
As associações são um veículo de informação e divulgação cultural para as suas comunidades.
São as associações o expoente máximo da democracia, grupos de pessoas que trabalham pro bono pelo bem comum.
As associações contribuem para a diversidade de acesso e fruição cultural.
As associações fazem muito trabalho que o Estado e municípios não fazem.
As associações, pelo voluntariado, oferecem experiências e atividades enriquecedoras a quem organiza e a quem participa, chegando mais longe do que as entidades civis.
O Associativismo tem um papel importante a nível cultural e social, permitindo aos cidadãos uma união em torno de interesses comuns, promovendo o bem estar coletivo. As associações através do trabalho que desenvolvem, criam impacto positivo na sociedade, fortalecendo a participação cívica e o sentido de pertença e a solidariedade entre os membros da comunidade.
Em particular, em meios mais pequenos e isolados do interior, onde os habitantes são cada vez mais idosos, o papel das associações é essencial.
O papel das associações é fundamental, pelo papel relevante que ocupam no seio da sociedade, ao contribuírem de forma inequívoca para a formação de públicos e dinamização cultural, social, desportiva educativa nos seus territórios.
As associações conseguem ter maior capacidade do que os indivíduos para reivindicar, exigir, representar, organizar e divulgar. Permitem, quase sempre, uma estruturação e divisão de tarefas promotoras do sucesso, da inovação e da boa gestão. São a prova da veracidade do adágio popular “a união faz a força”.
De génese local desenvolvem serviços melhor adaptados às necessidades da comunidade, quer sejam do âmbito cultural, de desenvolvimento local, de formação, sempre numa perspetiva de criar/potenciar uma comunidade ativa e capaz de intervir civicamente ou mesmo politicamente, no seu território.
As associações preenchem uma lacuna existente no apoio à população, mormente à atividade física e lúdica das pessoas.
Representatividade e defesa de interesses: As associações desempenham um papel fundamental ao representar grupos específicos de pessoas ou interesses da sociedade civil. Atuam como intermediárias entre os cidadãos e o Estado, defendendo e promovendo os interesses dos seus membros ou das causas que apoiam. Por exemplo, existem associações de defesa dos direitos humanos, do meio ambiente, dos consumidores, dos trabalhadores, entre outras, que desempenham um papel crucial na defesa dos direitos e na promoção de mudanças sociais.
Participação cívica e engajamento: As associações incentivam a participação ativa dos cidadãos na vida política e social do país. Elas oferecem espaços de debate, formação e mobilização, promovendo o envolvimento dos indivíduos em questões de interesse coletivo. Por meio das associações, os cidadãos têm a oportunidade de se expressar, de se organizar e de contribuir para a tomada de decisões que afetam suas vidas.
Prestação de serviços sociais: Muitas associações em Portugal estão envolvidas na prestação de serviços sociais essenciais para a comunidade. Existem organizações sem fins lucrativos que atuam nas áreas da saúde, educação, assistência social, cultura, esporte, entre outras. Estas associações complementam as ações do Estado e contribuem para suprir lacunas e necessidades específicas da população, especialmente em contextos em que os recursos públicos são limitados.
Promoção da coesão social e solidariedade: As associações desempenham um papel importante na promoção da coesão social e na criação de laços de solidariedade entre os membros da comunidade. Reúnem pessoas com interesses comuns, promovendo a interação, o diálogo e o apoio mútuo. Além disso, muitas associações também realizam atividades de voluntariado e de apoio a grupos vulneráveis, contribuindo para a construção de uma sociedade mais inclusiva e solidária.
As associações fomentam a entreajuda e solidariedade.
As associações criam valor a quem nela participa, bem como para a população em geral onde desenvolve as atividades.
As Associações desempenham um papel crucial na sociedade civil portuguesa, promovendo causas, projetos comunitários e defendendo os direitos dos cidadãos. Representam interesses comuns, impulsionam mudanças sociais e incentivam o voluntariado, contribuindo para uma sociedade mais justa e inclusiva.
O associativismo é fundamental para uma melhor organização das sociedades democráticas, pois é por via das associações que as pessoas estabelecem inter-relações e que existe uma capacitação para a participação política e para os processos de tomada de decisão a nível económico, social, cultural, desportivo e etc. Neste sentido, as associações contribuem para o desenvolvimento da cidadania individual e coletiva e o fortalecimento dos processos de decisão, tornando-se espaços democratizadores na esfera pública.
As associações, em muitas zonas, são a única forma de participação dos jovens na sociedade.
As associações fazem um trabalho de proximidade para populações muitas vezes negligenciadas.
As associações são importantes na promoção e divulgação das atividades desportivas e na sua importância para o desenvolvimento físico e bem estar.
As associações são cruciais no desenvolvimento de atividades nas comunidades onde estão inseridas.
As associações permitem criar ligações, responsabilidades, amizades e dinamismo na sociedade.
As Associações em Portugal assumem um papel preponderante como o terceiro agente de socialização junto às comunidades
É através da organização colectiva que indivíduos são capazes de ter mais forças para lutar pelas suas causas.
As associações são dinamizadoras de partilha, interação e divulgação cultural.
As associações dão voz aos seus associados.
Dão resposta a funções sociais do estado pois o mesmo não tem possibilidade de chegar a todo o país.
As associações dão suporte à sociedade onde as entidades oficiais não conseguem chegar.
As associações contribuem para o alívio da pobreza, promoção dos direitos humanos, educação para o desenvolvimento e promoção da cidadania global.
Todo um trabalho diário e regular de dinamização das sociedades ao nível cultural e artístico só é possível através da forte actividade das associações e de um trabalho em rede entre estas.
As associações dinamizam a cultura e substituem os municípios na realização de eventos musicais, etc. Fazem o papel que o Estado muitas vezes não consegue.
As Associações sempre tiveram um papel muito importante no desenvolvimento desportivo e cultural das comunidades.
As associações são o “coração” da CULTURA e a “VOZ” das PESSOAS nos territórios.
As associações são estruturas promotoras da realização da liberdade e das ambições e sonhos dos jovens, assim como da entreajuda e camaradagem.
As associações são importantes pela quantidade de inovações em políticas públicas e de serviços, que de outra forma a sociedade nunca beneficiaria.
As associações são um espaço de cidadania participativa, aprendizagem e capacitação social.
As Associações ajudam os seus Associados a alcançar metas e sozinhos não conseguiam.
As associações permitem manter a proximidade entre os sócios e entidades públicas.
As associações ajudam no crescimento dos jovens e adultos que a compõem, são inclusivas e propõem tempo de qualidade aos associados, promovendo autonomia e valores importantes na sociedade.
As associações são um baluarte da integração social. São também um elemento aglutinador da população.
As associações são uma alternativa salutar forma de ocupar os tempos livres em todas as faixas etárias e de aprendizagem de hábitos e costumes, manter as tradições, divulgar e dar a conhecer a cultura
substituem-se ao estado nas mais variadas áreas – cultura, artes, desporto, etc.
As associações colmatam algumas lacunas para as quais o Estado não consegue garantir resposta em todo o território, como por exemplo o ensino das artes.
As associações permitem maior envolvimento comunitário em prol de causas de interesse comum e social.
As associações substituem os organismos estatais na organização e divulgação de muitas matérias que de outro modo seriam abandonadas. Esse abandono levaria ao deterioramento da saúde, a todos os níveis, de parte da sociedade.
Muitas vezes são as associações que asseguram as funções do Estado nas áreas da cultura, desporto e recreio.
Num período de desinformação crescente e de dificuldade na promoção da reflexão independente por parte de entidades públicas é necessário que os cidadãos encontrem esse espaço noutros fóruns e possam apoiar as iniciativas que considerem relevantes. A valorização da cultura e do Património português é fundamental para a cidadania.
As associações apresentam respostas a nível cultural, desportivo e social.
As associações são a vida das aldeias e vilas.
São as associações que procuram dar respostas nas questões que o Estado é omisso.
As associações constituem a estrutura para a participação direta dos cidadãos na vida social.
As associações promovem o conhecimento de cidadania e pertença dos cidadãos.
As Associações fazem na comunidade um papel imprescindível de divulgação e transmissão de conhecimentos insubstituíveis.
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As associações dão respostas que, por vezes, o sistema público não dá.
As associações têm um papel importante na representação coletiva.
As associações dão uma resposta social à diversidade da comunidade.
Tendo respondido “sim” 71.1% dos participantes. O número de respostas negativas foi superior ao que se poderia esperar e pode indicar que existem dificuldades na criação e activação de uma associação, algo que deveria merecer reflexão aos nossos decisores políticos já que é do interesse nacional ter uma sociedade civil activa e dinâmica e que isto só pode acontecer no contexto de um quadro associativo vivo e dinâmico.
Se respondeu “Sim” (na questão anterior):
Justifique a razão da escolha em “Hoje, se pudesse, criava uma Associação exatamente igual?“
A Associação Mover Viseu tem por finalidade e objeto principal a prossecução de ações que visem a valorização e desenvolvimento da integração, cultural e desportiva da população desfavorecida e/ou em risco do Distrito de Viseu, nomeadamente das crianças, dos jovens, dos idosos, das pessoas com deficiência/incapacidade, através da criação, dinamização e execução de atividades, e projetos nas áreas da cultura, do lazer, do desporto, da reabilitação, da inclusão social, da investigação e da inovação tecnológica, intervindo e fomentando uma efetiva igualdade de oportunidades e um efetivo exercício dos direitos de cidadania.
Pela inexistência de Associação que possa defender os direitos dos cuidadores informais ADCS Aldeia de S. Sebastião.
Tem um impacto grande na nossa zona rural.
Casa d’Abóbora Associação Juvenil.
Sim, porque a Associação Social e Cultural Paradense é necessária aos seus mais de 200 utentes que a si recorrem diariamente.
Sim. Mas se possível com outros meios que pudessem dar o melhor à nossa população.
Grupo Desportivo Recreativo de Azambujeira dos Carros
Associação Desportiva e Recreativa de Santa Susana.
Uma aldeia com cerca de 250 habitantes, a cerca de 15 km da aldeia/vila mais próxima, temos noção que somos uma das poucas formas de dar vida e proporcionar bons momentos a quem ainda se mantém por cá.
Surgiu da necessidade de organizar coletivamente a resposta espontânea de cidadãos. A forma de associação surgiu de processos de experimentação e deliberação desafiantes mas incontornáveis, cremos. A ACGITAR é tão dinâmica e mutável, que pode ser e tornar-se no que quiser assim que as necessidades surjam.
Sim, porque a Agita, associação cultural e social, desenvolve um trabalho muito importante na comunidade e no panorama cultural.
Porque a missão, visão e intervenção infelizmente continuam actuais após 42 anos de existência da Associação Solidariedade SUBUD.
A Associação Fábrica de Alternativas existe há 10 anos e foi criada por um grupo de cidadãos de Algés para desenvolver a participação voluntária, a cidadania e a solidariedade através da troca de saberes e conhecimentos. Com mais de 1300 associados realizamos semanalmente diversas atividades, que vão do apoio escolar, yoga, poesia, danças, ginástica sénior, concertos, jam sessions, costura, etc. Sem o pagamento de qualquer quota ou jóia pelos associados vivemos da boa vontade de quem nela participa. Com muito pouco temos feito muito e isso deixa-nos cheios de satisfação e vontade de continuar. Um projeto que resultou e por isso, com pequenos ajustes, voltaria a criar uma Associação exatamente igual. Claro que como muitas associações independentes dos poderes políticos temos problemas, nomeadamente de espaço estando em vias de perdermos aquele onde nos encontramos de momento e de pela quarta vez temos de procurar nova casa (que com a expansão imobiliária se torna cada vez mais difícil). O nosso site: fabricadealternativas.pt.
Dariacordar – associação para a recuperação do desperdício.
Voltaria a criar uma associação mas desde logo com um plano de negócios por forma a garantir a sua sustentabilidade/durabilidade financeira, o que não fizemos inicialmente.
Crescer Bem. Sim, criava, porque considero a Crescer Bem importante para muitas famílias e, muitas delas sem a nossa presença teria sido muito mais difícil, se não impossível tornarem-se autónomos!
A nossa associação, UMAR – União de Mulheres Alternativa e Resposta foi criada em 1976 num contexto próprio que não poderá ser replicado em 2023, pois era uma período histórico e sócio-político muito particular. Nessa perspectiva não poderia ser exactamente igual em termos de imagem, actividades e tipo de interacção com as pessoas, etc, pois são realidades diferentes. Contudo, a vontade de mudança em prol da igualdade de direitos iguais para as mulheres relativamente aos dos homens e fim das opressões e discriminações de género mantém-se. Ou seja, o princípio primordial da constituição da associação mantém-se viva: o da igualdade de género e promoção dos direitos humanos das mulheres.
Pela importância que a associação tem através do voluntariado na melhoria da qualidade de vida dos beneficiários e na promoção do voluntariado na comunidade local.
Liga dos Amigos do Centro Hospitalar Cova da Beira
A Causas de Caudas tem tido um papel fulcral na controlo de animais errantes no distrito do Porto, além de fomentar o bem estar animal através de políticas de adoção responsável e de esterilização de animais de famílias carenciadas.
Associação Dunas Livres: Estamos a conseguir resultados que não conseguiríamos sem ter formalizado o nosso movimento socioambiental como associação.
Porque a Lourambi associação para a defesa do ambiente do concelho da lourinhã tem uma missão e papel muito importante.
Associação Cabeço Santo, estamos a dar seguimento ao projeto Cabeço Santo que se iniciou em 2006 e que a regeneração ecológica e paisagística da floresta e promoção da biodiversidade e estabelecimento de habitantes em zonas rurais são fundamentais para os desafios que estamos a viver. Precisamos de mais Associações, Cooperativas e entidades que unam estes povoadores que estão em cooperação, colaboração para a autossuficiência e criar abundância, como alternativa descentralizada ao modelo vigente.
Até ao momento, funciona e executa o plano inicialmente previsto.
ZERO – Associação Sistema Terrestre Sustentável
A Associação Cultural do Carnaval de Paços de Brandão é uma associação que se preocupa com a cultura e as tradições populares, por isso faz todo o sentido a sua existência, até para a própria identidade e envolvimento das novas gerações.
PALAVRAS DE SOBRA – ASSOCIAÇÃO DE ARTES (aka O GATO). Desde 2008 que este grupo, ainda de forma não legalizada, existia como grupo de Teatro, fazendo o que o amadorismo lhe permitia. Com a passagem a Associação legalizada ganhou em estatuto, em atividades e em reconhecimento público.
As associações culturais e artísticas que trabalham em criação artística e junto de diversos públicos são, sempre, organismos importantes para uma vida plena dos cidadãos e da cidadania.
Associação cultural teatromosca.
Na cidade onde estamos ainda não existe outra Associação nesta área. A Associação Flic-Flac – DDC tem contribuído para a formação de públicos e de praticantes de Dança, estando a contribuir para que muita gente que, normalmente não têm acesso à Dança, a possa praticar. Trabalhamos de forma inclusiva, criando espetáculos simultaneamente com cidadãos com e sem deficiência, fazendo espetáculos de rua para chegarmos mais perto da comunidade, etc.
Criaria a Associação Portuguesa de Antropologia porque é fundamental a existência de um órgão não académico que represente os/as profissionais desta área e conquiste mais reconhecimento para a antropologia portuguesa.
A razão de criar outra associação igual, é a capacidade da associação em se sobrepor às obrigações do Município. Associação de Defesa dos Animais de Soure. Sourepatas.
A APIT, tendo nascido como Associação Profissional em 2000, e evoluído para Associação Sindical em 2010, tornou-se um novo e inovador hub na luta da classe de profissionais que representa, e trazendo uma abertura do debate e das diferentes discussões à restante sociedade civil com que esses mesmos trabalhadores lidam no seu dia-a-dia.
O bem que fazemos e já fizemos compensa todo o trabalho.
Associação de defesa dos animais e plantas de Olhão
Não era “se pudesse” era “se fosse necessário”. A Associação Midas existe pela necessidade em dar resposta à situação actual.
Criava uma Associação exatamente igual, uma vez que continua a existir a necessidade de Associações que se dediquem à causa animal. Os maus-tratos, negligência e abandono de animais continuam, infelizmente, a ser uma realidade. A Associação Proteção de Animais – Recomeço – Praia da Vitória, procura dar resposta a essas situações, bem como apostar na esterilização, como forma de prevenir o nascimento de ninhadas indesejadas e o seu posterior abandono.
CRAPAA – porque mesmo assim, é insuficiente, deviam existir mais para dar resposta a tantos animais abandonados ou maltratados.
Albardeira, Associação Cultural: A associação cria e promove atividades diferentes e únicas na sua região, contribuindo para o acesso à cultura da comunidade. Para além disso apoia os agentes culturais do concelho, fazendo ao mesmo tempo mediação entre estes e projetos que necessitem das suas capacidades.
A associação é uma forma democrática de gerir atividades e projetos. Associação Alkantara
Esta associação tem cumprido com os objetivos para a qual foi criada e tem sido uma mais valia para a divulgação da cultura tradicional da região de Ílhavo. Rancho Regional da Casa do Povo de Ílhavo.
A Sociedade de Instrução Tavaredense tem por premissa identitária “Instruir é Construir”, tendo utilizado, desde a sua fundação em 1904, o Teatro como veículo educacional. Nesse sentido parece-me que a criação de uma associação com o mesmo objetivo se enquadraria perfeitamente.
Porque a 50 Cuts Associação Cinematográfica promove o gosto pelo cinema nomeadamente junto das crianças e da população sénior.
O Grupo Folclórico de Santo António de Vagos cumpre um papel na recolha e preservação de elementos etnográficos que de outro modo se perderam.
A Severi tem desenvolvido um trabalho meritório na aproximação da cultura às pessoas, procurando criar momentos de fruição cultural próximos e descentralizados, pelo que é um projeto que continua a fazer todo o sentido.
A CISMA – Associação Cultural é um organismo que tem vindo a criar a sua marca no município da Covilhã.
A Associação José Afonso foi criada com o intuito de promover a obra e o exemplo cívico de José Afonso. Os seus objectivos e a sua pertinência são igualmente importantes hoje e em 1987 quando foi criada.
A Associação Ateísta Portuguesa tem um papel essencial na sociedade ao defender os direitos e interesses de ateus, agnósticos, humanistas seculares e livres-pensadores, assim como defender o princípio da Laicidade do Estado. Dada a pertinência e atualidade deste tema, se fosse hoje criaria uma associação idêntica.
É Importante o convívio dos mais novos aos mais idosos.
Memórias de Aveiro.
A nossa associação promove desde 1926 o ensino da música e o desenvolvimento cultural de uma zona rural, sem esta associação a vida das pessoas, ao longo deste tempo todo teria sido mais difícil e sem acesso a atividades recreativas e culturais.
Associação Cultural, Desportiva e Recreativa de Areias
A Associação Jovem de Orada – AJO, foi criada com o intuito de convívio, animação e bem estar. Com intuito de dinamizar. Tem feito muito ao longo destes anos, e não mudaríamos nada.
Acredito que a Associação que represento (Associação Cultural Desertuna – Tuna Académica da Universidade da Beira Interior) é uma importante agente na defesa e preservação da cultura beirã, representando a Cidade da Covilhã em todas as suas deslocações, atuando como uma ponte de ligação entre entidades exteriores à região e a região que representa. Por outro lado, tem um papel fundamental na Universidade da Beira Interior, uma vez que atua como uma entidade formadora (musical), sendo, também, um importante mecanismo de integração de jovens estudantes que acabam de ingressar na Universidade.
Sim, porque a ADETEIXO defende a preservação do património cultural e histórico da vila de Teixoso. Além disso, tem desenvolvido a promoção cultural com novas ofertas nomeadamente concertos de jazz, teatro, cinema ao ar livre entre outros.
A Associação Naturista Pensamentos ao Vento continua a ser a única coletividade em Portugal a congregar naturistas e não-naturistas e a promover atividades para todos
O objetivo da partilha e continuidade de manter vivas as nossas tradições. Grupo Folclórico de Ganfei.
No meio em que se insere, o trabalho que a Circular Associação Cultural desenvolve no campo das artes performativas é muito importante a nível de formação e captação de públicos.
Pois a nossa associação que se designa por Casa do Povo de Espinheiro, tem um papel importantíssimo na preservação da cultura tradicional da nossa aldeia.
Porque se justifica, no sentido de proteger os patrimónios de Xisto do Interior. Associação Sobral de S. Miguel Patrimónios de Xisto.
O Loucomotiva – Grupo de Teatro de Taveiro tem desenvolvido ao longo da sua existência trabalho meritório não só na divulgação do teatro mas também nestes últimos anos desenvolvendo projeto pedagógico ao nível da formação em dança contemporânea e expressão dramática cuja ação abrange atualmente mais de 100 formandos.
Associação Recreativa e Cultural Rosas de Maio:
Pela utilidade que tem na população residente
Associação Cultural e Recreativa Seixo Mira, uma associação que engloba toda uma comunidade, com um grande espírito de entreajuda, partilha e intergeracionalidade. Na nossa associação temos secção de teatro, folclore, dança, futebol, mini-basket, etc. Tudo na mesma associação, demonstrando a força e importância na comunidade da mesma.
Embora não seja perfeita, a nossa associação tem mantido um conjunto de iniciativas sócio-culturais e recreativas muito importantes para os seus associados. Associação Cultural “Escola dos Moninhos”
Sim porque a Associação O Genuíno Cobertor de Papa é a única entidade universal interessada e responsável pela não extinção do cobertor de papa artesanal, tradicional, ancestral e histórico às mãos da contrafação industrial e seus acólitos. O cobertor autêntico e o saber-fazer artesanal não podem desaparecer só porque os interesses económicos da contrafação industrial têm muitos amigos, aliados e defensores. Além da contrafação do produto, os consumidores também devem ser protegidos dessa contrafação e, se as instituições que têm essa missão não o fazem, alguém terá de procurar salvaguardar da extinção e da contrafação um património que é de todos. Quando o serviço público não é garantido pelas entidades que teriam a obrigação e responsabilidade para tal, alguém terá de tomar a seu cargo essa missão.
A ADRITEM tem por fins a promoção do desenvolvimento regional e local, tendente à melhoria das condições económicas, ambientais, sociais e culturais das respetivas populações.
O Centro Comunitário de Linda-a-Velha é uma associação que funciona numa gestão participativa dos seus membros. Apesar de ter uma estrutura hierárquica, pelo cumprimento legal, funciona numa estrutura horizontal e verdadeiramente participada. Este tem sido o motivo porque se mantém num saudável funcionamento em espírito de comunidade.
Grupo BTT de Manteigas: Temos um papel essencial na educação, cultura e desporto, apesar de fazermos tudo pro-bono. O Moto Clube da Vila de Cascais é uma associação ou clube de motociclistas localizado na vila de Cascais, em Portugal. Moto clubes são organizações formadas por entusiastas de motocicletas, que compartilham um interesse comum pela cultura motociclista, pela condução de motos e pela promoção de atividades relacionadas a esse estilo de vida.
O Motoclube da Vila de Cascais, em particular, é dedicado a reunir os motociclistas da região de Cascais, proporcionando uma plataforma para compartilhar experiências, organizar passeios, eventos e atividades relacionadas a motocicletas. É um espaço onde os membros podem se conectar, trocar conhecimentos e aproveitar a paixão em comum por motocicletas.
ARSM – Associação Recreativa de S. Miguel:
Tem tido um papel determinante na evolução da comunidade local.
União Desportiva Cultural e Recreativa do Silveiro. Sim, como o atual presidente voltaria a criar uma Associação igual. Tenho plena consciência que a nossa Associação, apesar de todos os entraves financeiros, consegue mobilizar muita gente e unir as “gentes” da terra e aldeias vizinhas. Sem as associações as aldeias menos povoadas morrem, deixam de ter eventos, deixam de ter movimento e tudo acaba. Tem que alguém, mesmo que voluntariamente, fazer com que haja sempre movimento.
Porque uma associação como a Associação de Patinagem de Aveiro, com a nossa dimensão e número de clubes filiados têm obrigatoriedade de existir por forma a garantir a organização e atividade dos escalões de formação, desses mesmos clubes, nas mais diversas modalidades da patinagem. Assim como para estabelecer inter-relações com as mais diversas entidades, nomeadamente com a Federação de Patinagem de Portugal na defesa dos interesses dos clubes da região.
Associação Desportiva e Cultural de Pedrógão de São Pedro tem sido uma associação que tem contribuído para o desenvolvimento da Freguesia de Pedrógão de São Pedro, assim como do Concelho de Penamacor. Apesar dos desafios enormes a nível de apoios financeiros, tem sido uma experiência extremamente recompensadora.
O Surf Clube de Sesimbra foi criado 1996, somos associação cultural, desportiva e recreativa, sem fins lucrativos que tem por objeto a promoção cultural dos sócios através de educação física e desportiva e da ação recreativa e intelectual visando a sua formação integral. O nosso principal objectivo consiste na divulgação e promoção dos desportos de ondas no Concelho de Sesimbra, tendo em consideração todos os aspectos a isso associados. Entre esses aspectos destaca-se o respeito pela praia e pelo mar, tanto numa perspectiva da prática do desporto, como numa perspectiva ecológica e de respeito pelo próximo. Dentro desta promoção do desporto, o SCS quer oferecer às novas gerações uma fonte de apoio em relação a todos os aspectos relacionados com os desportos de ondas.
É importante a existência de Associações e implementar o associativismo em Portugal. Está no ADN da nossa cultura.
F.I.D.E.C – Frente Impulsionadora Desporto e Cultura
O Centro de cultura e Desporto promove a cultura e o intercâmbio entre pessoas de diversos concelhos. É um clube que movimenta muitos jovens na prática do andebol e na realização de diversas atividades , é um clube importante para a nossa comunidade.
Núcleo de Andebol de Redondo.
A Associação dos Bolseiros de Investigação Científica, ABIC, foi criada com dois objectivos principais:
1. acabar com as bolsas de investigação, passando todas a contratos de trabalho e
2. lutar e advogar pelos direitos dos trabalhadores científicos com bolsa. Se várias conquistas foram obtidas pela luta dos investigadores e com a importante acção da ABIC, a conquista mais importante continua por realizar: o fim das bolsas de investigação. Só nesse momento a ABIC verá cumprido o seu propósito último e só aí se poderá extinguir.
Glorious Experience Associação Cultural. Porque a nossa missão em virtude da educação é vital e completamente importante para o desenvolvimento dos jovens que nos acompanham.
JubilantStages Associação – A associação protagoniza um papel fundamental na comunidade em que se insere.
A Associação Rock Best Friends foi criada do zero, há 4 anos, hoje conta com mais de 80 sócios que de uma forma ou de outra estão ligados à música temos inclusivamente uma relação estreita de parceria com músicos de Badajoz, que também são nossos associados e que graças à RBF têm desenvolvido espetáculos musicais em Espanha e Portugal.
A ARRLX foi fundada há 9 Anos, 2014 , por um grupo de 16 sócios fundadores, e mantemos desde essa data os princípios de partilha, passagem de conhecimento e camaradagem.
A CSI – Capacity For Social Innovation surgiu por força da vontade da comunidade, onde todos tiveram um papel fundamental na sua criação e constituição. A CSI tem identidade própria e como tal não faria sentido ser de outra maneira.
Velhos e Chocalheiro de Bruçó, uma das festas do solstício de inverno que se comemora a 25 de Dezembro. a qual tem dado visibilidade além-fronteiras a este tipo de tradições da máscara e que cada vez mais desperta o interesse dos jovens nestas tradições e a qual tem aproximado de um modo geral gente aos meios rurais desde jovens a adultos e senior. Sendo o 25 de dezembro uma comemoração familiar, iremos introduzir uma data anualmente para que seja feito um desfile etnográfico com várias tradições da máscara para que mais gente consiga assistir a estas tradições.
Porque os motivos que estiveram na base da sua criação, a melhoria das práticas de reabilitação e a sua promoção e acessibilidade ao cidadão comum continuam a fazer sentido. Bem como uma estreita ligação entre o meio científico/académico e o técnico, no apoio à melhoria da ação pública e privada. APRUPP – Associação Portuguesa para a Reabilitação Urbana e Proteção do Património.
APACID-Associação de Apoio a Cuidadores de Pessoas Dependentes
Para continuar apoiando cuidadores familiares no que toca ao apoio psicossocial.
A Mutualidade Popular – Associação Mutualista foi fundada em 1926, e só resiste ao tempo porque tem uma base necessária e sustentável.
Foi criada com o intuito de dinamizar uma aldeia e o objetivo cumpre-se todos os dias. Voltava a criar da mesma forma a associação do zero apenas para ver a felicidade das pessoas todos os dias como tem sido feito. Clube Desportivo e Recreativo de Concavada
Conclusão:
Esta foi a 1ª edição do “Inquérito anual PASC às associações de Portugal”: as perguntas das edições seguintes serão elaboradas em torno destas e de forma a compatibilizar as respostas com os padrões e números apurados na edição de 2023 mas desenhadas para permitir uma visão evolutiva da situação do quadro associativo nacional.
O “Inquérito anual PASC às associações de Portugal” foi, é e será importante por várias razões:
- Reúne informações sobre as associações em Portugal, incluindo quantidade de actividades, nível de actividade, recursos e desafios.
- Vai permitir a criação de um acompanhamento regular e sistemático do sector associativo em Portugal, identificando tendências e mudanças ao longo do tempo.
- Os dados reunidos podem ser usados para desenhar políticas públicas relacionadas com o sector associativo. Isso pode permitir a criação de um ambiente propício ao funcionamento e o desenvolvimento das associações em Portugal.
- Com este inquérito podemos identificar as necessidades e desafios enfrentados pelas associações, permitindo que sejam direccionados recursos e apoio que sejam adequados para que possam ser ultrapassados.
- Ao destacar a diversidade das associações portuguesas, o inquérito aumenta a visibilidade do sector associativo na sociedade e reconhece o seu papel na promoção do bem-estar social e na participação cívica.
- Os dados reunidos podem ser usados para promover a boa governança dentro das associações, fornecendo uma visão sobre as práticas e os desafios de gestão.
Em resumo: o “Inquérito anual PASC às associações de Portugal” é uma ferramenta importante para reunir dados, monitorizar o sector associativo, informar políticas públicas aos decisores políticos, apoiar o desenvolvimento das associações e aumentar a conscientização sobre o papel vital que essas organizações desempenham tanto na sociedade civil como no bem-estar geral da comunidade em que se inserem.
2 de Dezembro de 2023
Seminário “Tendências e Oportunidades da Economia Circular e Desperdício Alimentar”
A DARIACORDAR, associação membro da PASC, esteve representada no Seminário “Tendências e Oportunidades da Economia Circular e Desperdício Alimentar”, que decorreu no dia 30 de novembro de 2016, entre as 14h00 e as 18h30, na Sede Nacional da Ordem dos Engenheiros, em Lisboa.
O evento acontece no âmbito do Observatório do Setor dos Resíduos, um estudo alargado sobre a gestão dos resíduos em Portugal e o comportamento do setor nas diferentes áreas, registando a sua evolução e apresentando os dados característicos deste setor de atividade.
O Seminário “Tendências e Oportunidades da Economia Circular e Desperdício Alimentar foi iniciado pelo Bastonário da Ordem, Eng. Carlos Mineiro Aires, e contou com a intervenção da Eng.ª Dulce Pássaro, Coordenadora Técnico-científica do Observatório do Setor dos Resíduos Portugal, do Eng. Carlos Afonso Teixeira, Coordenador do Conselho Regional Norte do Colégio de Engenharia do Ambiente, e da Eng.ª Lídia Santiago, Coordenadora da Especialização em Engenharia Alimentar, entre outros oradores.
Este Seminário deu o mote para o desenvolvimento do estudo “Desperdício Alimentar em Portugal” a desenvolver em articulação com o Observatório da Nutrição e Alimentação em Portugal.
SEDES – MESA – REDONDA – BREXIT: DESAFIOS E OPORTUNIDADES PARA PORTUGAL
ORADORES:
MARGARIDA MARQUES – SECRETÁRIA DE ESTADO DOS ASSUNTOS EUROPEUS
KIRSTY HAYES – EMBAIXADORA DO REINO UNIDO EM PORTUGAL
LUÍS MIRA AMARAL – ENGENHEIRO/ECONOMISTA
PAULO SANDE – PROFESSOR DE CONSTRUÇÃO EUROPEIA, UNIVERSIDADE CATÓLICA
MODERAÇÃO:
PAULA REDONDO, PELA SEDES
Dia 21 de novembro, segunda-feira – 21h00
Local: SEDES – Rua Dq. de Palmela, Nº. 2 – 4º. Dtº. – Lisboa
Entrada livre sujeita a inscrição até 18 de novembro em conferencias@sedes.pt
SEDES – Encontro-Debate sobre OE 2017
A SEDES, associação membro da PASC – CASA DA CIDADANIA, realizou no passado dia 15 de novembro, um Encontro-Debate sobre o Orçamento de Estado para 2017, com a presença do Sr. Ministro das Finanças, Dr. Mário Centeno, e com moderação do Prof. Luís Campos e Cunha.
Poderá ver a reportagem na SIC Noticias aqui.
DARIACORDAR – Novos Orgãos Sociais

A DARIACORDAR, associação membro da PASC, elegeu os novos Corpos Sociais para o quadriénio 2016/2020, em consequência da Assembleia Geral do passado dia 24 de Agosto.
Assim , a composição dos Corpos Sociais é a seguinte :
Assembleia Geral
- Graça Mariano
- Isabel Torres de Noronha
- Sofia Roque
Direção
- Paula Almeida Policarpo
- Maria Guilhermina Gomes Teixeira
- Iva Maria Miranda Pires
Conselho Fiscal
- António Teixeira Lopes
- Adriana Carmo
- Joaquim Rocha Afonso
MERCADO ÚNICO DIGITAL EUROPEU – TRANSFORMAÇÕES ECONÓMICAS, COMPETÊNCIAS E EMPREGABILIDADE: 14º Fórum da Arrábida – Repensar o Futuro da Sociedade da Informação, uma organização da APDSI, uma Associação PASC – Casa da Cidadania.
A PRIVACIDADE É UM DIREITO DOS CIDADÃOS: conclusões da Conferência “Privacidade e Segurança na Sociedade da Informação – Lições Aprendidas 2015”, organizada pela APDSI, uma Associação PASC – Casa da Cidadania.





PORTUGAL 2020: ciclo de ações de formação organizadas pela APG, uma Associação PASC – Casa da Cidadania · Sede Nacional da APG em Lisboa · Fevereiro – Março de 2016.
Portugal 2020 · Enquadramento Geral
A 9 de Julho de 2015, o Governo Português assinou um Memorando de Entendimento com o Banco Europeu de Investimento, permitindo a Portugal facilitar a execução do programa Portugal 2020, que implica um envelope financeiro de 25 mil milhões de euros, que financiará a estratégia de desenvolvimento económico, social e territorial a promover até 2020, e que se encontra consagrada no Acordo de Parceria assinado a 31 de Julho de 2014 entre Portugal e a Comissão Europeia.
Estes princípios de programação prosseguem linhas de orientação estratégica alinhadas com as iniciativas emblemáticas, metas e prioridades da Estratégia Europa 2020, tendo sido definidas como prioridades:
- a competitividade e a internacionalização das empresas portuguesas;
- a inclusão social, assumindo uma relevância importante o combate à pobreza e à exclusão social, a criação de emprego e a taxa de empregabilidade enquanto mecanismos de majoração de apoios a atribuir aos promotores.
Haverá duas ações de formação, cada uma com a sua especificidade:
Como Elaborar uma Candidatura Ganhadora · 18 de Fevereiro de 2016
Os mecanismos de financiamento serão competitivos, transparentes e seletivos. Contratualizam-se resultados, não se financiam projetos. A atribuição dos apoios está sujeita a uma análise técnica mais exigente do que no passado, o que requer da parte dos promotores uma preocupação sobre a forma como os projetos devem ser estruturados, a rede de parceiros a envolver, a identidade do território a potenciar, bem como o mérito e a mais-valia dos impactos gerados alinhados com os objetivos preconizados pela Estratégia Europa 2020 e estabelecidos no Acordo de Parceria assinado com Bruxelas.
Oficinas dos Projetos Individuais: O Regime de Vales Simplificados · 1 de Março de 2016
Estão previstas no Portugal 2020 candidaturas em regime simplificado para o desenvolvimento de pequenos projetos individuais até 20000 euros, que serão atribuídos em forma de vale para apoiar a investigação, o desenvolvimento, a inovação, a qualificação e o empreendedorismo, respeitados certos critérios objetivos.
Destinatários
- Agentes educativos, consultores, formadores e professores;
- Diretores comerciais, de formação, inovação, internacionalização, recursos humanos e tecnologia;
- Dirigentes e gestores de PMEs, Micro-empresas e Start-up’s, de desenvolvimento do capital humano, de formação, de formação e aprendizagem ao longo da vida em organizações de economia social, de inovação, de projetos de educação, de projetos de empreendedorismo;
- Empresários e empreendedores;
- Investigadores;
Objetivos Gerais
Apoiar os participantes a pensar, desenhar e estruturar uma candidatura de acordo com a tipologia de investimento a realizar, considerando as prioridades, os objetivos, as iniciativas emblemáticas, o mérito e os impactos do projeto alinhados com os mecanismos de avaliação estabelecidos nos regulamentos dos Programas Operacionais Temáticos e Regionais do Portugal 2020.
Metodologia
A partir de um referencial inicial apresentado pelo facilitador, irão produzir-se interações com os participantes, os quais poderão previamente enviar perguntas ou assuntos a abordar.
Abordar-se-ão situações e o estudo de casos concretos; far-se-á recurso a uma simulação de candidatura recorrendo ao Balcão 2020.
Serão distribuídos aos participantes uma série de recursos: bibliografia aplicada, manuais dos programas operacionais, estudos da Comissão Europeia e lista de vídeos de acesso livre e recomendado.
Quanto às Oficinas Temáticas, pretende-se que funcionem como espaços de partilha e de transferência de conhecimentos, saberes e boas-práticas, de forma a que os presentes possam construir a solução mais adequada ao conceito e tipologia de projeto que pretendem alavancar com uma candidatura ao Portugal 2020.
Antes dos trabalhos será remetido a cada participante um diagnóstico de necessidades para se alinhar o conteúdo programático da sessão com o tipo de soluções que se pretende desenvolver na oficina.
Formador
Miguel Toscano · Licenciado em Economia do Desenvolvimento · Executive MBA em Gestão de Negócios · Especialização em Consultoria de Gestão · Experiência profissional de 25 anos nos domínios do emprego, da formação profissional e da consultoria de recursos humanos · Desde 2000, tem exercido vários cargos de gestão e de direção em grupos empresariais de recursos humanos · Consultor e formador em projetos europeus e projetos de Economia Social · Foi coordenador do domínio da Economia Social do projeto Estratégia Europa 2020: Oportunidade, Sim ou Não?, uma iniciativa da Comissão Europeia em Portugal promovida pelo Centro de Informação Europeia Jaques Delors.
Local de realização e contactos
Sede Nacional da APG
Avenida António Augusto de Aguiar, nº 106 – 7º • 1050-019 Lisboa
Tel.: 21 358 09 12
E-mail: global@apg.pt
Como Elaborar uma Candidatura Ganhadora · 18 de Fevereiro de 2016 · 9h30 – 13h00 e 14h00 – 17h30
Objetivos Específicos
No final da ação de formação, os formandos deverão estar aptos a:
- Enquadrar a Estratégia Europa 2020 e o Acordo de Parceria no contexto do Quadro Estratégico Comum e do Quadro Financeiro Plurianual 2014-2020 que regulam o financiamento da política da coesão, dos programas comunitários e de referência nacional;
- Compreender a arquitetura programática do Portugal 2020 identificando eixos prioritários, iniciativas emblemáticas, objetivos temáticos e as prioridades de investimento;
- Conhecer fatores críticos de sucesso para elaborar uma candidatura ganhadora, nomeadamente tipologias de investimentos, parâmetros de elegibilidade, critérios de valorização e de majoração, e condicionantes a considerar nas fases de desenho, estruturação e engenharia financeira de candidaturas;Programação Financeira para 2014-2020
- Apoiar as organizações a desenhar as suas próprias candidaturas.
Conteúdo Programático1
I · Estratégia Europa 2020 e o novo Quadro Financeiro Plurianual 2014-2020
- Política de coesão e perspetivas financeiras: prioridades, objetivos e instrumentos;
- A Estratégia Europa 2020: prioridades, objetivos, iniciativas emblemáticas e metas;
- Estruturação do Quadro Estratégico Comum:
- A nova lógica plurifundo e de cruzamento de fundos: Regulamento (UE) n.º 1303/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho de 17/12/2013;
- O Acordos de Parceria e as prioridades europeias de financiamento para o período 2014-2020;
II · Portugal 2020 · Um envelope financeiro de 25 mil milhões de euros em apoios
- Do Programa Nacional de Reformas ao Acordo de Parceria Português;
- O Acordo de Parceria: pressupostos e linhas de orientação da nova Programação Financeira;
- A Arquitetura Programática do Portugal 2020:
- Beneficiários, modalidades de candidatura, objetivos temáticos, prioridades de investimento, tipologias de projeto e de operações, critérios de elegibilidade e de valorização, limites e sistema de reembolso de incentivos, taxas de financiamento e de majoração, despesas elegíveis, regime de contratualização, monitorização de impactos, sistema de bonificações versus penalizações, obrigações dos promotores;
- Procedimentos administrativos a considerar nas fases de execução, gestão, controlo e reporting de candidaturas, da apresentação ao fecho da candidatura;
- O Balcão 2020: Plataforma on-line de informação e apresentação de candidaturas;
- O Plano de Avisos: Concursos abertos;
III. Como elaborar uma candidatura de sucesso
- Ponto de partida: o conceito de projeto;
- Perguntas chave a considerar (tipologia de formulários de candidatura);
- Desenho e modelo de negócio;
- Estruturação de pacotes de trabalho;
- Orçamentação;
- Disseminação e promoção de outputs;
- Avaliação e monitorização de impactos;
- Simulação de uma candidatura no Balcão 2020;
Investimento3
- Sócios Efetivos e Coletivos: 225,00€ + 23% IVA = 276,75€.
- Sócios Aderentes (estudantes) e Desempregados: 100,00€ + 23% IVA = 123,00€.
- Não Sócios: 300,00€ + 23% IVA = 369,00€.
Oficinas dos Projetos Individuais: O Regime de Vales Simplificados · 1 de Março de 2016 · 9h30 – 13h00
Objetivos Específicos
No final da ação de formação, os formandos deverão estar aptos a:
- Identificar a arquitetura programática do Portugal 2020 e enquadrar as tipologias de projetos e de investimentos ao abrigo do Sistema de Vales Simplificados;
- Conhecer os domínios estratégicos prioritários de suporte às candidaturas no âmbito das políticas de investigação e desenvolvimento tecnológico, criação de valor baseada na inovação, educação, formação e aprendizagem ao longo da vida; internacionalização e desenvolvimento do empreendedorismo qualificado e criativo;
- Simular uma candidatura a um Vale Simplificado;
Conteúdo Programático1
I · O Enquadramento Estratégico da Candidatura
- Da Estratégia Europa 2020 ao Acordo de Parceria;
- Pressupostos e linhas de orientação da nova Programação Financeira para 2014-2020;
- Enquadramento dos Vales Simplificados na Arquitetura Programática do Portugal 2020;
II · O Sistema de Vales Simplificados
- O Regulamento Específico do Programa:
- Eixos de intervenção;
- Beneficiários;
- Tipologias de serviços a subcontratar;
- Tipologias de projetos e respetivos outputs a financiar;
- Modalidade de candidatura;
- Localização;
- Critérios de elegibilidade e de valorização;
- Estrutura e fontes de financiamento;
- Despesas elegíveis;
- Regime de contratualização;
- Obrigações dos promotores;
- Procedimentos administrativos a considerar, da apresentação ao fecho da candidatura, nas fases de:
- Execução;
- Gestão;
- Controlo;
- Reporting de candidaturas.
- Análise e Interpretação do Plano de Avisos: Concursos Abertos;
III · Simular uma candidatura no Balcão 2020
- Ponto de partida: O conceito de projeto e respetivo modelo de negócio;
- As 5 perguntas chave dos formulários de candidatura;
- Definição dos pacotes de trabalho:
- Gestão de projeto;
- Implementação e produção de outputs (produtos, serviços, soluções e ações piloto);
- Disseminação e promoção;
- Exploração e sustentabilidade;
- Qualidade e avaliação de impactos;
- Orçamentação:
- Princípios;
- Regras;
- Estratégia de cross-funding;
- Simulação de uma candidatura no Balcão 2020;
Investimento3
- Sócios Efetivos e Coletivos: 125,00€ + 23% IVA = 153,75€.
- Sócios Aderentes (estudantes) e Desempregados: 50,00€ + 23% IVA = 61,50€.
- Não Sócios: 175,00€ + 23% IVA = 215,25€.
PEQUENO ALMOÇO GESTÃO DE TERRITÓRIO 2.0: uma iniciativa da APDSI, uma Associação PASC – Casa da Cidadania · Lisboa · 16 de Fevereiro de 2016.

No dia 16 de Fevereiro de 2016, entre as 8h00 e as 10h00, a APDSI convida-o a vir tomar o pequeno-almoço em 120 minutos dedicados à conversa informal e troca de experiências sobre “Gestão de Território 2.0”.
Quais as vantagens e desvantagens dos dados territoriais se tornarem abertos? Como impulsionar a participação dos cidadãos no registo territorial através das ferramentas sociais? Estas são algumas questões à volta das quais vai decorrer o próximo Pequeno-Almoço 2.0 da APDSI.
Inscreva-se e venha ter connosco à sede da APDSI, na Rua Alexandre Cabral, nº2 – Loja A, em Telheiras, Lisboa.
As inscrições são gratuitas mas obrigatórias e devem ser feitas para secretariado@apdsi.pt, lembrando que a sala é limitada a 20 participantes.
OS “AUMENTOS” DAS PENSÕES: um artigo de Maria do Rosário Gama, membro da Direcção da APRe!, uma Associação PASC – Casa da Cidadania.

Os pensionistas da Segurança Social (no passado dia 8 de Janeiro de 2016) e os aposentados da Caixa Geral de Aposentações (a partir de 19 de Janeiro de 2016), com pensões até 628 euros mensais verão as suas pensões “aumentadas” de 0,4%, variando este aumento de 1 euro por mês (!!!) para as pensões mínimas e 2,5 euros para as pensões de 628 euros. Mesmo considerando o aumento do complemento solidário para idosos com que a APRe! se congratula, não pode esta Associação deixar de lamentar e de ver com muita preocupação o baixo valor deste aumento.
A Lei 53-B/2006, repristinada pelo atual Governo e que atualiza as pensões em função da evolução média do Índice de Preços no Consumidor, nos 12 meses anteriores a 30 de Novembro do ano anterior àquele a que as atualizações dizem respeito e do crescimento do PIB, contém na sua fórmula de cálculo a referência ao IAS (indexante dos apoios sociais), valor que serve de base ao cálculo das prestações sociais, e que se encontra congelado em 419,22 euros desde 2010.
Exige-se, pois, a atualização desta lei no que se refere à sua fórmula de cálculo de modo a não distanciar cada vez mais as pensões mínimas do salário mínimo. Desde o final dos anos 90, foi consagrada em lei a convergência gradual entre pensão mínima e salário mínimo, em 2006, o objetivo foi cumprido: o nível mínimo da pensão passou a igualar o valor do salário mínimo nacional líquido, para carreiras contributivas superiores a 30 anos, e a corresponder a uma percentagem desse valor, compreendida entre 65 e 80%, para carreiras mais curtas.
Entretanto, em Outubro de 2006, o Governo aprovou uma resolução que estabeleceu a desindexação dos valores mínimos das pensões do regime contributivo do salário mínimo nacional líquido e a adoção de um novo referencial para o seu cálculo e atualização, o indexante dos apoios sociais (IAS).
O processo de convergência com o salário mínimo nacional líquido, iniciado muitos anos antes e completado em 2006, foi imediatamente revertido. A partir de 2007, os valores mínimos das pensões passaram a ser indexados ao IAS e começaram a divergir do salário mínimo nacional líquido. A divergência de valores, inicialmente impercetível, foi-se acentuando com o passar do tempo e hoje as pensões mínimas aumentam 0,4% enquanto a previsão para o aumento do salário mínimo é de 5%.
Sendo a pensão o salário do aposentado, pensionista e reformado, por que não se aumenta, pelo menos, na mesma proporção?
Para quando, de novo, a convergência entre o salário mínimo nacional e a pensão mínima nacional?
É aceitável a atualização do salário mínimo nacional para o valor de 530 euros mas essa atualização não pode constituir justificação para uma redução de 0,75% na taxa social única (TSU) das empresas. A continuar esta política de redução da TSU, até se atingir o salário mínimo de 600 euros, em 2019, quanto mais iria descer esta taxa paga pelas empresas? Não se entende a contínua aposta, por parte dos empregadores, na diminuição dos custos salariais através da redução da TSU, em vez de aumentarem o valor acrescentado dos seus produtos, através da inovação, da pesquisa de novos mercados, da formação tanto dos trabalhadores como dos empregadores.
Apesar dessa redução não se refletir no salário do trabalhador, não deixa de constituir uma redução nas receitas da Segurança Social, situação desde sempre contestada pela APRe!
Opinião JN 18.01.2016
AÇÕES DE FORMAÇÃO JANEIRO-JUNHO DE 2016 PELA APG, uma Associação PASC – Casa da Cidadania.


OBSERVATÓRIO DO ENVELHECIMENTO APRE!, uma Associação PASC – Casa da Cidadania.









NOTÍCIAS APRE!, uma Associação PASC – Casa da Cidadania.




“DEMASIADAS DÚVIDAS PARA AVANÇAR”- SOBRE A CONSULTA PÚBLICA DO PROJETO DE INTERVENÇÃO DA 2ª CIRCULAR, EM LISBOA: um comunicado de imprensa do GEOTA, uma Associação PASC – Casa da Cidadania.



CONSULTA PÚBLICA DO PROJETO DE INTERVENÇÃO DA 2ª CIRCULAR, EM LISBOA: um contributo do GEOTA, uma Associação PASC – Casa da Cidadania.







500 ANOS APÓS A MORTE DE AFONSO DE ALBUQUERQUE – O TRIBUTO QUE SE IMPUNHA: entrevista a Renato Epifânio, Presidente do MIL, uma Associação PASC – Casa da Cidadania.
Entrevista realizada por Joaquim Magalhães de Castro para o jornal O Clarim de Macau e publicada a 8 de janeiro de 2016.

No rescaldo do Colóquio que, em Lisboa, no passado mês de Dezembro de 2015, assinalou os 500 anos do desaparecimento físico de Afonso de Albuquerque, O Clarim foi ouvir Renato Epifânio, presidente do MIL – Movimento Internacional Lusófono, entidade que, em parceria com o Arquivo da Torre do Tombo, a Biblioteca Nacional e a Sociedade Histórica da Independência de Portugal, organizou o evento.
Renato Epifânio começa por lembrar que o Estado português, «por norma», não assinala devidamente este tipo de efemérides, porque insiste «em manter uma relação complexada com a sua história», e, se o fizesse, «certamente haveria muita gente a apontar-lhe o dedo, acusando-o de ser saudosista, eventualmente neocolonialista, quando tudo isso é completamente absurdo». E como o MIL – Movimento Internacional Lusófono não tem esses complexos, deu rosto à iniciativa em parceria com as entidades acima indicadas, nomeadamente a Biblioteca Nacional, que cedeu a sala onde foram apresentados os diferentes painéis.
«Tudo que seja promover a nossa história parece-nos positivo», afirma Epifânio, em jeito de balanço. Mesmo que tal implique situações polémicas, como a que foi gerada pela intervenção do historiador Nuno Teotónio de Souza, português de Goa, que comparou a acção de Albuquerque aos actos terroristas da Al Qaeda, algo «simplesmente absurdo», no entender de Renato Epifânio, «até porque essa organização só tem cabimento na época actual», pois surge devido a uma situação geopolítica muito peculiar. «Conheço razoavelmente bem o professor Teotónio, e acho que ele quis provocar, embora não me pareça que fosse o local e momento adequados para o fazer», comenta.
O personagem Afonso de Albuquerque, é sabido, gera «sinais de simpatia, mas também, inevitavelmente, sinais de antipatia», sobretudo por parte de outros povos. Mas não é o único. Epifânio aponta o exemplo de Afonso Henriques, «aparentemente uma figura consensual», mas que na Galiza, «por razões que nada têm a ver com o anti-portuguesismo, antes pelo contrário», é muito mal vista pelos galegos pró lusófonos, «que almejam de corpo e alma a integração na comunidade lusófona». E porquê, perguntamos todos nós, atónitos? Simplesmente porque Afonso Henriques, em termos históricos, foi o responsável pela cisão de Portugal com a Galiza. Renato Epifânio confessa sentir essa ambivalência: «Por um lado, respeito-o, enquanto fundador de Portugal. Por outro lado, vejo-o como alguém que, porventura, tomou uma decisão errada».
No caso do dito “César do Oriente” há que recuar mentalmente (e moralmente) uns séculos «e é escusado fazer juízos anacrónicos». É claro que, «à luz da nossa grelha de valores, figuras como Afonso de Albuquerque não são enquadráveis». É preciso situá-lo no contexto da sua época, «sem qualquer propósito restauracionista», ressalva o nosso entrevistado. «A acção das pessoas só faz sentido à luz do seu tempo e é à luz da mentalidade do século XVI que queremos (e devemos) avaliar o legado de Afonso de Albuquerque». E sempre numa perspectiva virada para o futuro, «debruçando-nos sobre aquilo que hoje podemos fazer para preservar a língua portuguesa e todas as culturas lusófonas». São de sobra os exemplos e denúncias do muito que há a fazer, «como lembrou a Luísa Timóteo da Associação Cultural Coração em Malaca»1, uma das oradoras do Colóquio, que contou ainda com as participações de Rui Manuel Loureiro e Miguel Castelo Branco, entre outros conhecidos investigadores.
Habituado a organizar múltiplos eventos – «nos últimos dois meses foram seis colóquios» – a Renato Epifânio não lhe surpreende o pouco público. «Nesse domínio, as minhas expectativas são sempre baixas». Aponta como exemplo um Congresso realizado na Invicta, sobre Sampaio Bruno, «filho da cidade e pai da filosofia portuguesa», que não teve qualquer envolvimento por parte da população portuense, nem mesmo a dita classe intelectual. «A certa altura tornou-se quase anedótico», confessa. Em contraponto, o MIL – Movimento Internacional Lusófono foi premiado com agradáveis experiências. Foi o caso da Primeira Edição do Festival Literário de Fátima, no passado mês de Novembro de 2015. Aí, pelo contrário, houve um enorme envolvimento, sobretudo dos jovens. «Graças a um esforçado trabalho de mobilização da classe estudantil, tivemos audiências com mais de 200 pessoas», informa Epifânio.
O colóquio sobre o “Leão do Mares”, figura hoje ignorada e até vilipendiada, ficou-se pelo meio-termo. «Teve uma audiência razoável, e sobretudo gente interessada e participativa, no espaço para debate que reservámos», resume o presidente do MIL – Movimento Internacional Lusófono. O balanço é, portanto, positivo. E ainda mais positivo é se atendermos à qualidade das intervenções. «Penso que conseguimos congregar pessoas muito qualificadas para falar», conclui.
Como tem sido hábito em eventos do género, a Comunicação Social primou pela ausência. O ténue impacto mediático deveu-se à iniciativa do próprio Renato Epifânio, colaborador nalguns jornais, nomeadamente o Público, onde assina crónicas semanais. Também a RDP Internacional, por iniciativa do jornalista Samuel Ornelas de Castro, sempre atento às questões da Lusofonia, deu destaque ao entrevistar Renato Epifânio. Como o próprio diz, «se não formos nós a fazer o caminho, os jornalistas raramente tomam a iniciativa». E porque não? Voltamos aqui «à velha e complexa questão dos melindres». Fala-se em figuras do gabarito de Afonso de Albuquerque, e logo ficam incomodadas umas quantas luminárias da intelligentsia nacional. «Mais uma vez o Estado Português perdeu o comboio», desabafa Epifânio. Mas sem desânimo. Até porque «a sociedade civil pode suprir a falha», essa continuada ausência institucional, traço característico de um Portugal que continua por cumprir.
- Luísa Timóteo, da Associação Cultural Coração em Malaca, escreveu em resposta a este artigo:
A Sociedade Civil organizada muito tem contribuído para dar à Lusofonia janela de oportunidades para a construção de um mundo de fraternidade. / Todos somos poucos para consolidar e engrandecer o MIL – Movimento Internacional Lusófono. Neste movimento da sociedade civil, sempre crescente, encontramos pessoas de todos os países e comunidades lusos que ao longo dos séculos partilham laços de afetos que estão vivos e teimam em não deixar morrer. Só é possível compreender estes laços e comunicação se conhecermos o passado, compreendermos o presente e desejarmos com verdade construir um mundo melhor, passando pela lucidez de que as “Pessoas” são o maior bem do universo. Por isso devem ser amadas, respeitadas, dando a todos as mesmas oportunidades dos consagrados direitos humanos. / Muito me apraz, como cidadã comum e honrada presidente de uma Associação da Sociedade Civil, toda a polémica levantada em volta de Afonso de Albuquerque e a Expansão Portuguesa que marcou o início de uma nova era na História Universal. / Polémica que nos vai dando a conhecer o outro lado dos que vivem com pesadelos e preocupações, atacando Portugal no capítulo mais glorioso da nossa História. / Não devemos deixar passar o recente livro editado pela Faber & Faber, assinado pelo britânico Roger Crowley, que apresenta os portugueses como uns terroristas sedentos de sangue. / Polémica que o O Diabo, edição de 19 de Janeiro de 2016, nos alerta nas 1ª página, 12 e 13. Parabéns à comunicação social que não deixa passar tamanhas ofensas e aberrações. Obrigada ao seu diretor Duarte Branquinho e a todos os colaboradores. / Um abraço lusofono.
IV CONGRESSO DA CIDADANIA LUSÓFONA – O BALANÇO DA CPLP: com a organização do MIL, uma Associação PASC – Casa da Cidadania · Lisboa · 22 e 23 de Março de 2016.

Três anos após termos lançado este novo conceito da “cidadania lusófona”, ainda há muita gente, com efeito, que o estranha.
Assumimo-nos, naturalmente, como cidadãos portugueses, por um lado, e como cidadãos do mundo, por outro. Assumimo-nos ainda, com a mesma naturalidade, como cidadãos europeus. Mas ainda não nos assumimos tão naturalmente como cidadãos lusófonos.
Seguindo o célebre “slogan” de quem assumiu como sua Pátria a Língua Portuguesa (falamos, claro está, de Fernando Pessoa), “primeiro estranha-se, depois entranha-se”, chegará – estamos certos disso – o dia em que, naturalmente, nos assumiremos, todos, como cidadãos lusófonos.

Tal como ocorreu nos três primeiros Congressos da Cidadania Lusófona, também neste se entregará o Prémio Personalidade Lusófona, promovido pelo MIL – Movimento Internacional Lusófono, com o patrocínio do Instituto Internacional de Macau. Depois de já termos premiado Lauro Moreira, Ximenes Belo, Adriano Moreira, Domingos Simões Pereira, Ângelo Cristóvão e Gilvan Müller de Oliveira, o premiado deste ano será Duarte de Bragança, em reconhecimento de todo o seu incansável trabalho em prol da difusão do ideal da Lusofonia, algo que, como podemos testemunhar, transcende por inteiro as posições pró-monárquicas ou pró-republicanas.
Tal como aquele que decorreu em 2015, também o IV Congresso reunirá uma série de personalidades que, na teoria e na prática, muito se têm batido pelo reforço dos laços entre os países e regiões do espaço da Lusofonia – no plano cultural, desde logo, mas também nos planos social, económico e político. Como sempre, teremos também connosco uma série de Associações da Sociedade Civil, de todo o espaço da Lusofonia, para fazerem o balanço da CPLP – Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, 20 anos após a sua criação – tema geral do Congresso. Como resultou dos três primeiros Congressos, face à inércia dos diversos Governos, sempre mais preocupados com as próximas eleições do que com desígnios estratégicos, é à Sociedade Civil que cabe, em primeiro lugar, abrir este caminho da Convergência Lusófona. Vamos a isso.
Quanto ao balanço da CPLP – Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, 20 anos após a sua criação, o que há desde logo a dizer é que se a CPLP – Comunidade dos Países de Língua Portuguesa não tem feito mais em prol desse caminho da Convergência Lusófona (e, decerto, poderia ter feito muito mais), tal decorre não tanto por incapacidade própria, mas, sobretudo, por falta de empenho dos diversos Governos, que, ao longo destas duas décadas, nunca apostaram suficientemente nesta plataforma político-diplomática.
Eis, em suma, a tese de partida deste Congresso, que irá decorrer nos dia 22 e 23 de Março de 2016 – na Sala Algarve da Sociedade de Geografia de Lisboa e no Auditório Agostinho da Silva da Universidade Lusófona -, onde iremos igualmente lançar o nº 17 da Revista Nova Águia, que tem como tema central “A Importância das Diásporas para a Lusofonia”.

JUNQUEIRIANA – CICLO DE TERTÚLIAS SOBRE GUERRA JUNQUEIRO: com o patrocínio do MIL, uma Associação PASC – Casa da Cidadania.
Após ter-se assinalado, em 2015, o centenário da exaltação do filósofo português José Pereira de Sampaio (Bruno) através de um ciclo de tertúlias que tiveram lugar no Ateneu Comercial do Porto, o MIL – Movimento Internacional Lusófono e a revista Nova Águia aliam-se, uma vez mais, àquela centenária instituição da Cidade Invicta, para animar um novo conjunto de encontros dedicados à cultura nacional e ao pensamento português.
Deste modo, obedecendo a uma continuação lógica do ciclo anterior, pretende-se com a “Junqueiriana” homenagear a figura de Guerra Junqueiro.
Poeta, filósofo, polemista e político, esta incontornável personalidade da cultura portuguesa será o patrono deste novo ciclo de tertúlias a realizar mensalmente no Ateneu Comercial do Porto, entre os meses de Janeiro e Junho do corrente ano.
Organizadas por Joaquim Domingues, Pedro Sinde e José Almeida, estes encontros contarão ainda com as participações de Henrique Manuel Pereira, Ângelo Alves, José Valle de Figueiredo, Júlio Amorim de Carvalho, Renato Epifânio, entre outros.
A entrada é livre e aberta a toda a comunidade.

II CONFERÊNCIA CABO-VERDIANA DE FILOSOFIA, LITERATURA E EDUCAÇÃO: com a parceria do MIL, uma Associação PASC – Casa da Cidadania · Universidade de Cabo-Verde · 8 de Abril de 2016.


A Universidade de Cabo Verde sedia, no dia 8 de Abril de 2016, no Campus de Palmarejo, a II Conferência Cabo-Verdiana de Filosofia, Literatura e Educação, subordinada ao tema «Diálogos com Pensadores de Língua Portuguesa», realizada em parceria com o MIL – Movimento Internacional Lusófono.
Enquadramento
A relação entre a Filosofia, a Literatura e a Educação, sendo uma relação triádica e formadora do espírito humano, acaba-se por desvendar num sustentáculo comum que as une: a leitura.
“Processo de pura interioridade” – diz-nos Gadamer – a leitura é uma das mais belas experiências de formação humana. Pois, a única condição sob a qual se encontra a literatura é a sua transmissão linguística e seu cumprimento na leitura.
Não deixa de ser fundamental insistirmos nessa relação entre estas três áreas. Na verdade, nota-se, contemporaneamente, um certo desfasamento, ainda que psicológico, devido a uma postura epistemológica unidimensional, na conceção dessa relação íntima. A academia não pode alimentar esta ausência de diálogo entre instâncias que, mesmo muitas vezes não propiciando um fácil diálogo, não deixaram, no entanto, de cruzar os seus olhares.
De facto, se a filosofia começou-se por assumir uma forma literária e poética, não é menos verdade que toda a grande poesia e literatura trazem sempre uma visão do mundo e da vida, uma postura filosófica, acabando-se quer a filosofia, quer a literatura por serem educativas: ambas visam a formação do ser humano na sua plenitude, contribuindo para a perfectibilidade do humano sobre a Terra.
“Os grandes poetas – diz-nos Abranches de Soveral – não colocam problemas pedagógicos. Resolvem-nos. Têm a nítida consciência que a beleza é o alimento superior do espírito”*. A palavra literária – e falamos aqui em literatura no sentido de Arte Literária – deve ser estimulada no contexto pedagógico e educativo cabo-verdiano, tendo a Universidade de Cabo Verde um papel irrecusável em prol de um estímulo à leitura e de dar a ler os autores que, com suas ideias, construiram a nossa Cultura. Cultura Rica. Verdadeira cultura do logos. E assim acontece com todas as culturas de língua portuguesa, valorizando a sua diversidade linguística e criadora de mundos possíveis.
Na verdade, se uma das melhores formas de conhecer um povo é através da sua literatura, isto é, se através da literatura se pode colocar a pergunta sobre Quem foi, Quem é e Quem será determinado povo, isto implica, necessariamente, (re)visitar a riqueza textual das páginas das nossas literaturas lusófonas, mediante um movimento de identidade-alteridade-diferença, onde a educação deve desempenhar um papel fundamental. E esse papel fundacional da educação encontra na literatura um pilar irrecusável, tanto do ponto vista da criação como do ponto de vista da receção da obra literária no momento da sua leitura. E é assim que, nesta II Conferência Cabo-Verdiana de Filosofia, Literatura e Educação, pretendemos pôr em diálogo a filosofia e a literatura, trazendo ao debate filósofos e escritores, sem desmerecer o lugar da configuração literária da própria formação humana: Baltasar Lopes da Silva, Agostinho da Silva, Xanana Gusmão, Corsino Fortes, Paulino de Jesus da Conceição, Raul Brandão, Delfim Santos, Pedro Monteiro Cardoso ou Eugénio Tavares, são alguns dos pensadores a serem trabalhados nesta jornada de reflexão.
Objetivos
Esta II Conferência Cabo-Verdiana de Filosofia, Literatura e Educação tem como alvo dar continuidade ao propósito desenvolvido na I Conferencia Cabo-Verdiana de Filosofia, Literatura e Educação, embora desta vez sob o lema do diálogo com pensadores de culturas de língua portuguesa.
Uma das formas de alimentar o diálogo entre filosofia e literatura nas culturas lusófonas é a partir do estímulo que poderá nascer em debates, conferências, mesas redondas, convidando estudantes do ensino secundário e superior, com vista a proporcionar a esses educandos e aos investigadores e docentes, um momento de debate com a finalidade de – a partir da filosofia, da literatura e da educação (e das relações entre elas) –, procurar subsídios para uma consciente procura de aportes epistemológicos para a compreensão de questionamentos que nos interpelam a todos.
Ademais, espera-se com esta conferência poder:
- Debater a relação entre filosofia, literatura e educação em Cabo Verde e no espaço lusófono;
- Verificar em que medida a tradição literária e cultural cabo-verdiana pode propiciar novos paradigmas de pensamento, contrastantes com o paradigma tecnológico e científico que reina na contemporaneidade.
- Proporcionar aos estudantes de filosofia, literatura e educação, bem como a estudantes do ensino secundário (convidados especiais, pois estão na idade nobre para tal) um momento de interação com autores cabo-verdianos, de modo a poderem compreender e deleitar-se sobre o valor estético e ético da poesia, e da literatura de um modo geral, dando passos para a compreensão de uma filosofia que está presente no espaço poético-literário cabo-verdiano.
- Estabelecer pontes entre a Universidade e a Comunidade, fomentando laços com as escolas secundárias, fornecendo ambiente propício para futuros projetos comuns no que tange a formação de leitores.
- Promover a língua portuguesa e a língua crioula, bem como outras línguas maternas no seu sentido ontológico e estético de expressão literária e poética.
- Fortalecer as relações protocolares existentes entre o MIL – Movimento Internacional Lusófono e o Departamento de Ciências Sociais e Humanas (Coordenação de Filosofia) da Universidade de Cabo Verde, no âmbito cientifico e cultural, isto é, na partilha, produção e comunicação de conhecimentos nas áreas afins.
Resultados Esperados
Espera-se, com a realização desta actividade da Universidade de Cabo Verde e do MIL – Movimento Internacional Lusófono (como manda o dinamismo do Protocolo assinado já na I Conferencia Cabo-Verdiana de Filosofia, Literatura e Educação), os propósitos seguintes:
- Estimular a criação paulatina de um espaço permanente de debate entre investigadores, docentes, discentes e escritores, de modo a sermos mais sensíveis sobre a necessidade de estudar, ler e investigar temas e obras literárias que representam o pensamento cabo-verdiano, bem como vislumbrar a(s) filosofia(s) que estão subjacentes a esse modo de pensar cabo-verdiano;
- Promover a Universidade de Cabo Verde como Academia promotora de debate e reflexão, construtora de novos paradigmas de pensamento;
- Publicar, no futuro próximo, na Universidade de Cabo Verde, os resultados deste encontro cientifico-cultural, de modo a ser mais visível os resultados desta atividade;
• Materializar, na prática, novos desafios ao dinamismo do Protocolo assinado no dia 18 de outubro de 2013 entre a Universidade de Cabo Verde e o MIL – Movimento Internacional Lusófono.
Público Alvo
- Professores e alunos da Universidade de Cabo Verde, de todos os ciclos de ensino e instituições interessadas.
- Todos aqueles que se interessam pela leitura literária e filosófica.
- Escritores, poetas, filósofos, associações culturais.
- Amigos do MIL – Movimento Internacional Lusófono.
Comissão Organizadora
- Coordenação de Filosofia / MIL – Cabo Verde.
- Docentes de Filosofia da Universidade de Cabo Verde.
- Professora Arminda Brito.
- Professora Elvira Reis.
MIL VOTOS PARA 2016: um artigo de Renato Epifânio, Presidente do MIL, uma Associação PASC – Casa da Cidadania.
por Renato Epifânio (Este texto representa apenas o ponto de vista do autor, não da PASC – Casa da Cidadania, nem das Associações que a compõem).

Tal como para o mundo em geral, não foi um bom ano para a Lusofonia, o de 2015.
Quase sem excepção, dir-se-ia que todos os países de língua portuguesa estiveram demasiado reféns dos seus problemas endógenos para terem conseguido aprofundar o caminho de convergência entre si: o Brasil, depois de um período de euforia económica, parece agora paralisado por uma crise política de contornos indefinidos; Angola continua sem parecer conseguir dar o salto qualitativo para se tornar num verdadeiro Estado de Direito; Moçambique ameaça regressar à sua guerra civil e Portugal retornou, pelo menos ao nível da retórica política, aos tempos do PREC (Processo Revolucionário em Curso, pós 25 de Abril de 1974).
Só dos pequenos países (Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste; da Guiné-Bissau nem vale a pena falar) vieram, de vez em quando, (pequenas) boas notícias. Mas insuficientes, por si só, para mudar o horizonte.
Como corolário de tudo isto, o ano de 2015 findou com o incêndio do Museu de Língua Portuguesa, em São Paulo – decerto, um das instituições que melhor simbolizava o espírito lusófono –, onde estivemos, há cerca de um ano, para apresentar o projecto do MIL – Movimento Internacional Lusófono e da Nova Águia – Revista de Cultura para o Século XXI.
Tendo sido um ano negativo para a Lusofonia, acabou por ser um ano relativamente positivo para este nosso projecto: cinco anos após a sua formalização jurídica, o MIL – Movimento Internacional Lusófono consolidou ainda mais o seu caminho de coerência e (por isso) de credibilização; a Nova Águia – Revista de Cultura para o Século XXI ultrapassou a fasquia da dezena e meia de números, o que é inédito no universo deste tipo de publicações culturais.
Não que isso nos console, de todo. Um ano mau para a Lusofonia nunca poderá ser um ano bom para nós.
Daí que, em 2016, esperemos muito mais do que a reconstrução, já prometida, do Museu de Língua Portuguesa. Esperamos passos coerentes e consequentes para uma real convergência entre todos os países e regiões do espaço lusófono – nos planos cultural, social, económico e político. Como não nos cansamos de defender, a Lusofonia cumprir-se-á em todos esses planos ou não se cumprirá de todo.
Pela nossa parte, continuaremos a pugnar por esse horizonte. Daí, desde logo, o IV Congresso da Cidadania Lusófona, a realizar-se em Março, onde iremos alargar ainda mais a PALUS – Plataforma de Associações Lusófonas da Sociedade Civil que, de ano a ano, se têm reunido nestes Congressos, fazendo o balanço que falta fazer da CPLP – Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Vinte anos após a sua criação, é (mais do que) tempo de a CPLP – Comunidade dos Países de Língua Portuguesa ter um papel (muito) mais forte em prol da convergência lusófona. Assim haja Vontade e Visão para tanto.1
14º ANIVERSÁRIO DA APDSI, uma Associação PASC – Casa da Cidadania.

A APDSI assinalou, a 12 de Dezembro de 2015, o seu 14.º aniversário.
A comemoração dos 14 anos da Associação foram motivo para reforçarmos a nossa missão e o que nos motiva:
- Proporcionar um fórum de debate sobre a Sociedade da Informação;
- Afirmar-se como força de pressão sobre os poderes públicos, instituições e sector privado no sentido de maximização dos benefícios da Sociedade da Informação;
- Promover a sensibilização e qualificação no domínio da Sociedade da Informação;
- Estimular a adequação do mercado às necessidades de desenvolvimento da Sociedade da Informação e do Conhecimento.
SEGURANÇA E PRIVACIDADE DA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO – LIÇÕES APRENDIDAS 2015: uma conferência da APDSI, uma Associação PASC – Casa da Cidadania · 16 de Dezembro de 2015.
EUROPA 2016: TRANSIÇÃO OU DECADÊNCIA: uma conferência com a organização da SEDES, uma Associação PASC – Casa da Cidadania · 18 de Dezembro de 2015.

1º FESTIVAL LITERÁRIO TABULA RASA, UM BALANÇO: com a co-organização do MIL, uma Associação PASC – Casa da Cidadania.

Decorreu na segunda quinzena de Novembro de 2015, entre os dias 18 e 22, a Primeira Edição do Festival Literário Tabula Rasa, uma co-organização do
e da
em parceria com as autoridades locais –
e em associação com uma vasta série de entidades:
- Academia Lusófona Luís de Camões,
- Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo,
- Associação Coração em Malaca,
- Associação 8 Séculos de Língua Portuguesa,
- Associação Pró-Academia Galega da Língua Portuguesa,
- Casa de Goa,
- Círculo de Escritores Moçambicanos na Diáspora,
- Fundação Lusíada,
- Instituto Fernando Pessoa,
- Instituto de Filosofia Luso-Brasileira,
- Instituto Internacional de Macau,
- Liga Africana,
- Sociedade Histórica da Independência de Portugal,
- Sociedade da Língua Portuguesa e
- Sphaera Mundi – Museu do Mundo.

Os Festivais Literários tendem a impressionar pela “espuma”. Este, porém, privilegiou a “espessura”, a “profundidade”.
Mais do que um Festival Literário, este foi sobretudo um Festival de Ideias – por isso, não por acaso, o tema foi a “Relação entre a Literatura e a Filosofia”.
Para tanto, convidámos um amplo leque de personalidades que fizeram essa ponte – não apenas entre Literatura e Filosofia, como entre as diversas culturas de língua portuguesa.
Daí a estrutura do Festival, que alternou nove painéis “Entre Literatura e Filosofia” com quatro mesas-redondas que se debruçaram sobre o panorama cultural de cada um dos países e regiões do amplo e plural espaço lusófono, série iniciada logo no primeiro dia, em que destacamos a participação de Carlos Ximenes Belo e a extensa assistência que se foi alargando ainda mais ao longo do Festival, nomeadamente com a presença de muitos jovens, do Centro de Estudos de Fátima e do Colégio de São Miguel.
No segundo dia, tivemos mais alguns convidados internacionais – nomeadamente, Maria Amélia Barros Dalomba, da Liga Africana (Angola), Elter Manuel Carlos, um dos mais promissores investigadores de Cabo Verde, e Constança Marcondes César, uma das mais consagradas filósofas brasileiras.
Estes dois autores, de resto, apresentaram no terceiro dia as suas mais recentes obras: “Filosofia, Arte e Literatura” e “Olhares Luso-Brasileiros”, respectivamente.
No quarto dia, foi a vez de ser apresentado o décimo sexto número da Revista Nova Águia, que destaca a figura de Sampaio Bruno, um dos autores maiores da Filosofia Lusófona, por ocasião dos cem anos do seu falecimento.
No último dia, finalmente, realizou-se a entrega dos prémios “Obras Tabula Rasa 2014-2015”, nas seguintes quatro categorias:
- Literatura infanto-juvenil – Maria da Conceição Vicente e Catarina Pinto,
- Poesia – Nuno Júdice,
- Ficção – Gonçalo M. Tavares e
- Filosofia – Joaquim Cerqueira Gonçalves.
O Festival encerrou-se com a entrega do Grande Prémio “Tabula Rasa – Vida e Obra” a Eduardo Lourenço. Uma vez mais, perante uma muito extensa assistência.

ENSINO SUPERIOR E LUSOFONIA: Congresso com a participação do MIL, uma Associação PASC – Casa da Cidadania · Instituto Universitário da Maia · 26 e 27 de Novembro de 2015.



SEMANA EUROPEIA DO TESTE VIH-HEPATITES: com a participação da Médicos do Mundo, uma Associação PASC – Casa da Cidadania.

Aproveite os dias 20 a 27 de Novembro de 2015 para fazer o teste gratuito na Médicos do Mundo, em Lisboa ou no Porto. O diagnóstico precoce garante maior qualidade de vida às pessoas seropositivas e que sofrem de hepatites.
Mais uma vez, a Médicos do Mundo associa-se à “Semana do Teste”, uma iniciativa do “VIH na Europa”, que teve início em 2013. No ano passado, participaram nesta iniciativa 709 organizações de 49 países. Este ano, além do VIH, a semana inclui as hepatites, passando a designar-se Semana Europeia do Teste VIH-Hepatites.
O objectivo é aumentar o número de pessoas com conhecimento sobre o seu estado serológico para o VIH e hepatites. O diagnóstico precoce ajuda a prevenir complicações de saúde e/ou relacionadas com o tratamento e torna os cuidados menos dispendiosos para o Sistema Nacional de Saúde.
Calendário de Lisboa

Calendário do Porto

Mais informações:
Projectos de Lisboa
Telefone: 96 44 44 261
E-mail: carla.fernandes@medicosdomundo.pt
Projectos do Porto
Telefone: 939509680
E-mail: raquel.rebelo@medicosdomundo.pt
CHECK-IN SOLIDÁRIO: uma iniciativa da Médicos do Mundo, uma Associação PASC – Casa da Cidadania.

A Médicos do Mundo agradece a todos os que deixam o seu contributo na caixa de donativos existente no Aeroporto de Lisboa. Se vai viajar este Natal, não deixe também de fazer o seu check-in solidário com a Médicos do Mundo.
Ajude a Médicos do Mundo a continuar a levar cuidados de saúde a quem mais precisa. Este Natal, antes de iniciar a sua viagem, deixe o seu contributo na “seringa gigante” da Médicos do Mundo, no Aeroporto de Lisboa.
A caixa de donativos localiza-se na área de Partidas do Terminal 1, no percurso entre a Praça Lisboa e o controle de passaportes.
Qualquer contributo pode fazer a diferença. Obrigada e boa viagem!
V CORRIDASOLIDARIA – INSCRIÇÕES ABERTAS ATÉ AO FINAL DE DEZEMBRO DE 2015: uma iniciativa da Médicos do Mundo, uma Associação – PASC – Casa da Cidadania.
Escolas, empresas, autarquias, associações, instituições e todas as pessoas interessadas poderão participar na V CorridaSolidária, um projecto que visa promover a reflexão sobre “Educação para a Cidadania Global” e angariar fundos para apoiar as populações mais vulneráveis, através de projectos da Médicos do Mundo.
Inscreva-se e participe nesta iniciativa.
Podem ser organizadas corridas, marchas, caminhadas – ou outra qualquer actividade de carácter desportivo ou solidário – promovendo, através desses momentos a reflexão sobre o tema da edição. Para participar as entidades deverão inscrever-se até ao final de Dezembro. O lançamento oficial do projeto terá lugar a 7 de Abril de 2016, Dia Mundial da Saúde, mas as atividades podem ser realizadas até ao encerramento do ano lectivo 2015/2016.
Os fundos angariados com o projecto CorridaSolidária destinam-se a ajudar a Médicos do Mundo a continuar a sua missão de prestar cuidados de saúde básicos e gratuitos às populações que mais precisam.
MOOD: o Mundo da Médicos do Mundo, uma Associação PASC – Casa da Cidadania.
O TRABALHO, NACIONAL E INTERNACIONAL, EM PROL DO DESENVOLVIMENTO E DA SAÚDE: apresentação no 3º Encontro Conhecimento e Cooperação, pela Médicos do Mundo, uma Associação PASC – Casa da Cidadania.
A Médicos do Mundo participou no 3º Encontro Conhecimento e Cooperação, que decorreu no dia 17 de Setembro de 2015, no Auditório da Torre do Tombo, em Lisboa.
“Médicos do Mundo: o trabalho, nacional e internacional, em prol do Desenvolvimento na área da Saúde” foi o tema da intervenção realizada por Fernando Vasco, Médico e Vice-Presidente da Médicos do Mundo, no âmbito da iniciativa.
Organizado pela Direcção-Geral da Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas, o Encontro Conhecimento e Cooperação, cujas primeiras edições ocorreram em 2011 e 2013, teve como objectivo reforçar as capacidades das pessoas e das organizações que se dedicam à gestão e execução de programas e projectos no âmbito da Cooperação para o Desenvolvimento.
A iniciativa, que contou com 20 apresentações de várias organizações, pretendeu ser um espaço de partilha de experiências e de informação entre Organizações Não Governamentais para o Desenvolvimento, empresas, autarquias, organismos da Administração Pública e peritos, para além de outros intervenientes.
Presentes estiveram formandos e formadores dos cursos da área da Cooperação e Desenvolvimento da Direcção-Geral da Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas, assim como participantes em seminários, ciclos de conferências e outras iniciativas organizadas pela Direcção-Geral da Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas, consultores, peritos e organizações que se dedicam à execução de programas e projectos de ajuda ao desenvolvimento e sociedade civil, assim como de interessados por estas temáticas.
DIFICULDADES DA POPULAÇÃO IDOSA: um alerta da Médicos do Mundo, uma Associação PASC – Casa da Cidadania.

Abandono, solidão, isolamento e privação material, combinados com escassos recursos financeiros e humanos colocam Portugal na tabela dos países europeus com os piores índices no apoio aos idosos.
Aproveitando o Dia Internacional da Terceira Idade, a 28 de Outubro, a Médicos do Mundo volta a alertar para as dificuldades desta população.
Atenta às questões que afectam a população idosa, a Médicos do Mundo tem desenvolvido ao longo dos anos diversas actividades junto da população idosa, através de projectos nas áreas dos cuidados de saúde e do envelhecimento activo. Actualmente, encontra-se a decorrer o projecto “Viver Saudável”, que presta Apoio Domiciliário gratuito, no âmbito de um acordo com a Segurança Social.
Desde o seu início, este serviço já apoiou 128 idosos, em termos de higiene pessoal, tratamento de roupa e da casa, actividades de socialização, atendimento de enfermagem, social e médico, para além do apoio do Grupo de Voluntariado Sénior com visitas e contactos telefónicos regulares. O Serviço de Apoio Domiciliário, que presta também apoio indirecto a cuidadores e familiares, abrange hoje, mensalmente, 25 idosos. Desde Janeiro de 2015 já foram apoiados 31 idosos.
Através do “Viver Saudável” a Médicos do Mundo assinalou o Dia Internacional do Idoso, no passado dia 1 de Outubro de 2015, com uma acção conjunta da equipa Médicos do Mundo e do Grupo de Voluntariado Sénior. Foram realizadas visitas a todos os 25 beneficiários do Serviço de Apoio Domiciliário e entregue um postal alusivo ao dia, uma flor e uma embalagem de rebuçados. No final da tarde, a equipa organizou um lanche convívio para os idosos autónomos que participaram nas actividades deste dia.
Promoção do envelhecimento activo, cidadania e saúde
Nas áreas do envelhecimento activo, cidadania e saúde, a Médicos do Mundo contou, até Agosto de 2015, com o projecto “Saber Viver”. No total, beneficiaram do apoio 95 pessoas acima dos 65 anos. A média de idades situou-se nos 76 anos, maioritariamente mulheres (80%).
Com o projecto, foi alcançado um aumento de 68% de participação dos beneficiários (o objectivo inicial era de 40%) e de 44% no acesso dos beneficiários a cuidados de saúde (contra os 40% definidos inicialmente) entre Setembro de 2014 e Agosto de 2015.
Numa visão holística sobre o envelhecimento, o “Saber Viver” desenvolveu estratégias transversais que englobaram as várias dimensões associadas ao processo de envelhecimento. Através de actividades lúdico-pedagógicas, recreativas, de animação e de exercício físico, o projecto desenvolveu-se num ambiente capacitador que facilitou o acesso a uma vida mais activa e mais criativa, onde a pessoa idosa está em comunicação com os outros, estimulando-se o desenvolvimento da personalidade e da autonomia.
Canto, caminhadas, informática, inglês, oficina de leitura, tai-chi, ateliers de trabalhos manuais e de costura, jogos, comemoração de efemérides e sessões de educação para a saúde foram apenas algumas das actividades desenvolvidas. No âmbito do projecto, disponibilizaram-se ainda atendimentos sociais, prestação de cuidados primários de saúde com consultas de enfermagem e atendimento médico.
Portugal é dos países europeus que menos cuida dos idosos
Portugal é um dos países europeus com maior abandono de idosos, menos profissionais dedicados à terceira idade e menos orçamento alocado a esta população. A conclusão é do estudo “Protecção Continuada a Idosos: Uma Revisão de Défice de Cobertura em 46 países”, publicado pela Organização Internacional do Trabalho, por ocasião do Dia Internacional do Idoso, a 1 de Outubro de 2015.
Existem apenas 0.4 trabalhadores por cada 100 idosos em Portugal, em contraposição aos 17.1 trabalhadores na Noruega. Assim, mais de 90% dos portugueses com ou mais de 65 anos não tem acesso a cuidados continuados de qualidade por falta de trabalhadores nesta área, a taxa mais elevada na Europa.
Apesar de ter uma das populações mais envelhecidas no mundo, Portugal continua a dedicar apenas 0,1% do PIB aos cuidados com os idosos. Em 2013, cada português contribuiu com 121 euros para os custos com os cuidados continuados, enquanto na Noruega, por exemplo, esse valor foi de 7160 euros.
No conjunto europeu, Portugal situa-se, assim, ao nível da Eslováquia e da Turquia, e a nível global, a falta de recursos financeiros coloca-o entre os países em que 75% a 100% da população se encontra excluída do acesso a cuidados, a par do Gana, Chile, Austrália e Eslováquia.
O estudo da Organização Internacional do Trabalho revela ainda que mais de metade dos idosos no mundo não tem acesso a cuidados continuados de qualidade, um número que aumenta para os 90% no caso do continente africano.
¼ da população idosa em privação material
Também o número de idosos em situação de privação material continua aumentar, atingindo ¼ desta população, segundo o *”Inquérito às Condições de Vida e Rendimento, realizado em 2014 e divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística, por ocasião do Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, a 17 de Outubro.
Apesar da privação material atingir com maior incidência o grupo de menores de 18 anos (27,4%), o aumento mais significativo registado em 2014 foi entre a população idosa (de 23,1% para 25,2%).
Igual tendência de subida regista-se no número de idosos a viver sozinhos ou isolados em todo o país. De acordo com o “Censos Sénior 2015” da Guarda Nacional Republicana, realizado em Abril de 2015, foram sinalizados 39.216 idosos em situação de risco (mais 5.253 do que em 2014), dos quais 23.996 vivem sozinhos (mais 2.680), 5.205 vivem isolados (mais 924) e 3.288 vivem sozinhos e isolados (mais 262).
A Guarda Nacional Republicana registou ainda 6.727 idosos que vivem acompanhados mas em situação de vulnerabilidade devido a limitações físicas ou psicológicas. Até Setembro de 2015, a corporação sinalizou mais de 500 idosos a instituições locais por necessitarem de apoio social e cuidados médicos.
Futuro com efeitos económicos e na inclusão social
Projectos como os da Médicos do Mundo vão ser cada vez mais importantes no futuro, tendo em consideração que, em 2080, Portugal será o segundo país da União Europeia com a maior população com 80 ou mais anos. Apenas a Eslováquia terá mais idosos, segundo dados do Eurostat divulgados a 1 de Outubro.
Em 2080, um em cada oito europeus terá 80 ou mais anos, com destaque para a Eslováquia com 16,3% da população e Portugal com 15,8%. A estes países seguem-se Alemanha (15,1%) e Polónia (14,9%). Em posição contrária encontram-se a Irlanda (7,4%), Lituânia (8,9%) e Letónia (9,5%).
Actualmente, 18,5% dos cidadãos europeus tem 65 ou mais anos, percentagem que deverá ascender aos 30% em 2080, revela o gabinete de estatística da União Europeia. O número de pessoas com 80 ou mais anos vai, assim, mais que duplicar, de cerca de 5% em 2014 para 12,3% em 2080.
Esta alteração demográfica levou o Eurostat a alertar para os seus efeitos em termos económicos e de inclusão social da população idosa. Em 2013, 18,2% dos idosos encontravam-se em situação de risco de pobreza ou exclusão social. Neste ano existiam mesmo oito países onde as pessoas com 65 ou mais anos estavam em risco de viverem dificuldades do que a população mais jovem, casos da Bulgária, estónia, Eslovénia e Croácia.
NOTÍCIA DA PARTICIPAÇÃO NO 14º ENCONTRO NACIONAL DE ATUALIZAÇÃO EM INFECIOLOGIA: pela Médicos do Mundo, uma Associação PASC – Casa da Cidadania.

A Médicos do Mundo, através do projecto Porto Escondido, participou no 14º Encontro Nacional de Actualização em Infecciologia, que decorreu entre 14 e 16 de Outubro de 2015, no Porto. Organizado pelo Serviço de Doenças Infecciosas do Centro Hospitalar do Porto/Unidade Joaquim Urbano e Associação de Apoio às Reuniões de Infecciologia, o encontro teve como objectivo assegurar a actualização de conhecimentos por parte de profissionais médicos e de outras áreas da saúde.
A Infecciologia é, actualmente, uma área em permanente transformação, o que obriga a uma constante actualização de conhecimentos para melhor intervenção junto dos utentes. Ainda mais, considerando que o diagnóstico precoce e a adopção atempada de medidas adequadas de controlo são determinantes para a eliminação da infecção e minimização do risco de disseminação.
Com a presença de especialistas nacionais e internacionais, o Encontro abordou diversos temas na área da Infecciologia, com destaque para o tratamento da hepatite C crónica, sífilis e infecção por VIH e SIDA.
Aumentar acesso ao tratamento da hepatite C crónica
O tratamento da hepatite C crónica encontra-se hoje bem definido nos vários genótipos e diferentes graus de fibrose. A grande novidade está no facto da terapêutica do sofosbuvir poder agora ser utilizada em doentes sem cirrose de Genótipo 3. Ainda assim, existe a necessidade de aumentar não só o número de utentes com acesso ao tratamento, como o diagnóstico precoce da doença. Quanto mais prolongado for o tratamento, maiores serão as taxas de sucesso.
Considerado um dos problemas de saúde pública global, o vírus da hepatite C (VHC) atinge 185 milhões de pessoas no mundo, sendo que todos os anos morrem 350 mil pessoas devido à infecção. Estima-se que a prevalência mundial ronde os 3% e na Europa se aproxime de 1%.
No tratamento da hepatite C, os co-infectados são considerados uma das populações especiais devido sobretudo ao estilo de vida, às dependências que modificam a adesão, às terapêuticas de substituição que comprometem os novos fármacos e ao risco de interacções com as terapêuticas utilizadas para outras patologias, como é caso dos anti-retrovirais. Por isso, estes doentes devem ser avaliados cuidadosamente antes da terapêutica e ajustados ou mesmo retirados outros fármacos que reduzam a eficácia dos anti-retrovíricos de acção directa ou que aumentam o risco de toxicidade de órgãos.
As pessoas co-infectadas que iniciam tratamento para o VHC têm que efectuar tratamento anti-retroviral (TARV), também preferencialmente um mês antes de iniciar o tratamento para o VHC.
Relativamente à co-infecção do vírus da hepatite B (VHB) + VIH, as duas infecções devem ser tratadas em simultâneo. Já o tratamento para o VHB não tem qualquer interferência com outros fármacos.
Sífilis, a emergência de uma velha doença
A sífilis ganhou novo espaço a partir dos anos 90 e é hoje um problema de saúde pública nos países desenvolvidos e em desenvolvimento. No diagnóstico, a serologia continua a ser a base do estudo laboratorial da doença. Mas, apesar dos avanços nas técnicas laboratoriais não é possível, por exemplo, diferenciar uma sífilis tratada de uma sífilis latente.
Assim, a técnica mais adequada é a da biologia molecular, sendo que as guidelines para os testes de diagnóstico se baseiam nos testes treponémicos. Numa situação de resultado positivo no teste rápido da sífilis, deve ser solicitado sempre um teste de diagnóstico com título VDRL (sigla do inglês Venereal Disease Research Laboratory, referente ao teste serológico de floculação para o diagnóstico da sífilis).
A pesquisa de ADN do Treponema pallidum demonstrou inegável valor no diagnóstico definitivo da sífilis primária, secundária e congénita. Mantêm-se grandes limitações no diagnóstico de neurosífilis, sífilis terciária e latente. Quanto ao tratamento, a penicilina continua a ser a primeira linha na abordagem desta infecção em todos os estádios da doença.
À semelhança de outros países europeus, em Portugal têm sido notificados casos de sífilis recentemente (a maioria corresponde a uma sífilis primária), com maior número no sexo masculino, no grupo etário 25-34 anos e nos homens que fazem sexo com homens. No entanto, existe a nível nacional um grave problema de sub-notificação da doença.
Infecção por VIH: aproveitar as oportunidades
Considerada durante muito tempo uma doença letal, com poucos ou nenhuns meios de tratamento, a infecção por VIH e SIDA é actualmente encarada como uma doença crónica e de controlo relativamente simples. No entanto, mantém-se a grande importância de continuar a investir no diagnóstico precoce, na adesão à TARV, para não criar situações de infecção VIH multirresistente, e também através do início da TARV logo após o diagnóstico positivo em todas as pessoas infectadas, independentemente dos sintomas, da contagem das células CD4 ou dos níveis de carga viral.
Em Portugal a notificação precoce da infecção e o início da TARV em todos os casos são factos positivos, já que o diagnóstico precoce está intrinsecamente relacionado com a possibilidade de erradicação da infecção em 2030. Os dados sobre a infecção revelam que Lisboa apresenta uma taxa de novos casos quatro vezes superior à média nacional, seguindo-se Porto e Faro. De acordo os números de 2013, 21% dos novos casos notificados ocorrem em populações migrantes mas, tal como nos utilizadores de drogas endovenosas, os casos são notificados cada vez mais cedo.
SCALING FOR IMPACT -FORMAÇÃO EM EMPREENDEDORISMO SOCIAL: evento no âmbito da Semana Global do Empreendedorismo · Cascais · 20 a 22 de Novembro de 2015.

O Scaling4Impact é uma formação intensiva de 48 horas, aplicando de forma dinâmica um conjunto estruturado de passos do processo de crescimento, destinada a equipas de organizações ou iniciativas que ambicionem crescer e aumentar o seu impacto.
Durante o programa, as equipas, de 2 a 4 elementos, poderão aprender e aplicar uma metodologia inovadora para conceber e implementar um plano de crescimento e conseguirem comunicá-lo de forma convincente aos investidores sociais que estarão presentes na sessão final.
A metodologia de formação equilibra a exposição de conceitos e a sua aplicação prática a cada projeto, em dez sessões, com momentos de aprendizagem sobre os outros projetos, networking e inspiração.
O objetivo é desenvolver um plano de crescimento sustentável que leve a organização a gerar o máximo de impacto com a sua inovação social.
Os participantes passam a fazer parte da Rede IES-SBS e podem receber acompanhamento para a implementação do seu plano.
O que se pode ganhar no Scaling4Impact?
- Ferramentas para conceber e implementar processos de crescimento;
- Aprendizagem sobre projetos diferentes em fase de crescimento e criação de rede de contactos;
- Inspiração e injecção de energia;
- Possibilidade de aceder a uma rede global de Empreendedores Sociais e acesso a Investidores Sociais para apresentação de projetos.
A quem se destina
O Scaling4Impact é uma formação orientada para equipas de projetos ou organizações de impacto social.
É encorajada a participação de equipas de 3 ou 4 elementos, oriundas dos três setores – privado, público e social – já que o Empreendedorismo Social é um processo que pode acontecer em diferentes contextos organizacionais.
Segmentos-alvo
- Empreendedores Sociais que queiram fazer crescer as suas iniciativas e alcançar maior impacto;
- Empreendedores que pretendam expandir programas piloto inovadores de responsabilidade social corporativa, criados no seio de uma empresa;
- Empreendedores que pretendam criar serviços públicos inovadores, desenvolvidos no seio de uma autarquia ou ministério;
- Emprendedores que pretendam promover crescimento de iniciativas de elevado impacto, nascidas no seio de uma organização do setor social.

Outras Informações
SEMANA GLOBAL DO EMPREENDEDORISMO: com a organização da SEDES, uma Associação PASC – Casa da Cidadania · 16 a 22 de Novembro 2015.
COMO INOVAR: conferência integrada na Semana Global do Empreendedorismo · Faculdade de Economia da Universidade do Porto · 20 de Novembro de 2015.

LEADERSHIP TOURNMENT – FINAL: evento integrado na Semana Global do Empreendedorismo · Museu da Electricidade, em Lisboa · 20 de Novembro de 2015.

O Leadership Tournament é o maior torneio universitário de liderança a nível nacional. Aparece no mundo universitário português com um carácter inovador e diferenciador.
Numa altura em que o país grita por empreendedorismo; em que, para alcançar o sucesso e a excelência os jovens têm que se destacar e desenvolver desde cedo, nasce o Leadership Tournament.
Através de uma série de desafios reais, o torneio procura descobrir e premiar as mais brilhantes mentes portuguesas com skills avançadas em liderança, sendo um observatório de estudantes e de ideias.
Depois das fases locais chega a vez do evento nacional.
O Evento Nacional decorrerá dia 20 de Novembro de 2015 no Museu da Eletricidade, em Lisboa, e contará com várias empresas parceiras para colocar os últimos desafios aos nossos participantes.
Esta final terá as melhores equipas vindas dos 12 Eventos Locais de todo o país.
Esta fase será constituída por dois desafios apresentados pelas empresas Jerónimo Martins e EDP – Energias de Portugal, complementados com sessões e workshops.
Este evento é caracterizado também por espaços de networking onde, num ambiente informal, os participantes e os parceiros poderão trocar experiências e partilhar conhecimento e ideias.
A equipa vencedora no agregado dos três desafios receberá, além dos prémios atribuídos, a designação de “Jovens Líderes do Futuro”.
YOUNG AUDAX GENERATION CHALLENGE: evento integrado na Semana Global do Empreendedorismo · ISCTE-IUL, em Lisboa · 17 de Novembro de 2015.

O Young Audax Generation Challenge consiste num evento que expõe aos alunos universitários um problema real de uma startup específica sob a forma de desafio. O objetivo é que a startup possa recolher o máximo de possíveis soluções inovadoras e que os alunos tenham a noção do contexto de problemas enfrentados pelas startups no seu dia-a-dia, de forma a ativar o espírito empreendedor em cada um deles.
Para a 1ª edição, a startup escolhida foi a Uber!! Neste momento é a maior startup do mundo, avaliada em mais de 50 milhões de euros.
As inscrições são feitas em grupos de 2 e têm um custo de 3€ por grupo.
ROTAS DA INOVAÇÃO EMPRESARIAL – AVEIRO: evento integrado na Semana Global do Empreendedorismo · Parque de Feiras e Exposições de Aveiro · 18 de Novembro de 2015.





ROCKSTART ANSWERS PORTO: evento no âmbito da Semana Global do Empreendedorismo · Centro de Congressos da Alfândega do Porto · 20 de Novembro de 2015 entre as 8h00 e as 10h30.

Enquadramento
Conferir visibilidade e fornecer respostas concretas às necessidades de startups de valor acrescentado é o principal propósito do Rockstart Answers Porto1.
Sob o formato de um pequeno-almoço informal, a iniciativa, disseminada pelo ecossistema empreendedor mundial, realiza-se pela segunda vez em solo português pela ação conjunta da Rockstart e da ANJE, propondo a interação entre empreendedores, empresários experientes e especialistas de economia.
A sessão está agendada para o dia 20 de Novembro de 2015, no Centro de Congressos da Alfândega do Porto.
Alicerçado numa dinâmica de partilha de conhecimento, experiências e conselhos, o pequeno-almoço informal prevê a apresentação de cinco negócios. Cada empreendedor tem cerca de três minutos para expor a sua questão de partida e efetuar um pitch, seguindo-se três minutos para a apresentação de questões dos empresários experientes e especialistas presentes. Com base nas respostas e informações obtidas nestes dois períodos, os empresários vão deixar conselhos estratégicos para dar resposta aos problemas dos negócios apresentados. O Rockstart Answers Porto vai encerrar com um momento dedicado ao networking, envolvendo todos os participantes.
Após o sucesso da edição inaugural, o Rockstart Answers regressa a Portugal, sendo a ANJE, uma vez mais, a parceira da iniciativa. Aliás, esta parceria vai ao encontro da vontade da associação de se aproximar de ecossistemas empreendedores internacionais. Refira-se que a Rockstart é uma comunidade global de empresários e especialistas em empreendedorismo, cujo principal propósito é a partilha de conhecimento em ecossistemas de startups.
Programa
- Step 1 · Café e croissants | Os participantes podem degustar a primeira refeição do dia na companhia de empresários e empreendedores.
- Step 2 · Apresentação de startups e questões | Os promotores das cinco *startups apresentam os respetivos negócios e respondem às questões colocadas pelos elementos da plateia especializada*.
- Step 3 · Explorar respostas | Os participantes podem recolher as respostas e conselhos partilhados pela plateia
- Step 4 · Networking | Os participantes podem reforçar redes de contactos e dar continuidade à dinâmica de partilha de conhecimentos e experiências.
Inscrições
A participação no Rockstart Answers Porto é gratuita, mas está sujeita a inscrição obrigatória. O processo de registo está dividido em dois perfis distintos:
Inscrições para startups
Os projetos interessados em obter respostas úteis ao desenvolvimento dos respetivos modelos de negócio podem concorrer aqui.
O processo de inscrição deve ser efetuado até ao dia 16 de Novembro de 2015, sendo que apenas cinco startups serão selecionadas para apresentar o respetivo negócio no Rockstart Answers Porto.
Inscrições para especialistas e empresários
Os especialistas em diferentes áreas ligadas à iniciativa empresarial e os agentes empresariais com experiência de mercado interessados em apoiar o desenvolvimento de novos negócios podem assegurar a sua inscrição aqui.
A participação na iniciativa está limitada ao número de lugares da sala disponibilizados para a plateia.
Contactos
- Este é um evento internacional e, por isso, inteiramente falado em inglês. ↩
18ª FEIRA DO EMPREENDEDOR: evento no âmbito da Semana Global do Empreendedorismo · Centro de Congressos da Alfândega do Porto · 19 a 21 de Novembro de 2015.

A Associação Nacional de Jovens Empresários, através da marca Academia dos Empreendedores e com o apoio do Instituto de Emprego e Formação Profissional, organiza entre 19 e 21 de Novembro de 2015, no Centro de Congressos da Alfândega do Porto, a 18ª Edição da Feira do Empreendedor, subordinada ao tema “Experience the Future”.
Um verdadeiro ecossistema de empreendedorismo
O certame da ANJE, que recebe anualmente milhares de visitantes, direciona o foco para as startups inovadoras ao promover a interatividade entre players do empreendedorismo, através de cinco novos eventos-âncora nas áreas de:
- coworking de base tecnológica,
- job-matching,
- captação de financiamento,
- networking,
- pitch e lançamento de produtos.
A intenção é criar, no recinto da Feira do Empreendedor, uma dinâmica semelhante à de um ecossistema de empreendedorismo, o que significa que o evento passará a abarcar, de forma integrada, as vertentes de:
- ensino/formação,
- I&D+i – Investigação e Desenvolvimento mais Inovação,
- transferência de tecnologia,
- financiamento,
- mentoring,
- incubação,
- aceleração.
A área expositiva privilegiará o universo das startups, com o showroom Startup Village, que ocupa metade da área expositiva e deverá contar com mais de 50 empresas participantes. A restante metade da área expositiva será dedicada a um outro showroom temático: o Entrepreneur Showcase.
COMEÇAR HOJE O CAMINHO DO AMANHÃ: conferência no âmbito da Semana Global do Empreendedorismo · Oliveira do Bairro · 21 de Novembro de 2015.

Numa altura em que o desemprego jovem atinge valores astronómicos, gerando valores de emigração cada vez maiores, torna-se necessário perceber de que forma os jovens têm futuro em Portugal.
Começar Hoje o Caminho do Amanhã! pretende apresentar possibilidades de criação de bases para os trabalhadores que o mercado irá receber nos próximos anos.
Chegou a tua Vez!
É este o repto que lançamos aos nossos convidados que irão debater a temática, e é o ideal que passamos a todos os jovens, não apenas da região de Oliveira do Bairro, mas do país.
GLOBAL ENTREPRENEURSHIP WEEK @ NOVAS’S SCHOOL OF BUSINESS AND ECONOMICS: evento integrado na Semana Global de Empreendedorismo · Campus de Campolide, em Lisboa · 16 a 20 de Novembro de 2015.

Programa
- Segunda-feira · Take the Risk
- Terça-feira · Make the Perfect Pitch
- Quarta-feira · Be the Difference You Want to See in the World
- Quinta-feira · Team Up to Success!
- Sexta-feira · Fear of Failure
Now What?: eventos integrados na Semana Global de Empreendedorismo · Universidade do Minho · 16 a 19 de Novembro de 2015.

SEMANA GLOBAL DO EMPREENDEDORISMO – REDES DE PARCEIROS INDUSTRIAIS: conferência com a organização da SEDES, uma Associação PASC – Casa da Cidadania · Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade da Beira Interior, na Covilhã · 17 de Novembro de 2015.
Na 3º Feira, 17 de Novembro de 2015, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade da Beira Interior, na Covilhã, serão abordados temas como: “Há espaço para novas indústrias?” e “Como fertilizar as indústrias existentes?”.
Lugares limitados.
Programa
Abertura Solene · 14h00-14h30
- António Fidalgo · Reitor da Universidade da Beira Interior
- Pedro Guedes de Carvalho · Presidente da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade da Beira Interior
- Lurdes Gramaxo · Vice-Presidente da Global Entrepreneurship Week Portugal · APBA
- Luís Barata · Presidente da Global Entrepreneurship Week Portugal · SEDES
1º Painel: Há espaço para novas Indústrias? · 14h30-16h00
Vasco Pinto Leite (Moderador) · Jornal do Fundão
- João Paulo Mineiro · Escola Secundária Quinta das Palmeiras
- Ana Palmeira de Oliveira · Labfit
- Miguel Gigante · Atelier de Burel
- João Fonseca · Piloto (Campeão Nacional de Montanha)
2º Painel: Como fertilizar as indústrias existentes? · 16h00-17h30
João Leitão (Moderador) · Universidade da Beira Interior
- Paulo Ribeiro · Unitom
- Carlos Morgadinho · CIMD – Companhia Industrial de Materiais Duros
- Miguel Frade · Migfrade Solutions
- Luís Veiga · H2otel e Grupo Natura IMB Hotels
Encerramento da Sessão: Síntese e Conclusões · 17h30-17h45
- Alcino Couto · Departamento de Gestão e Economia da Universidade da Beira Interior
- Luís Tourais de Matos · Vice-Presidente da Global Entrepreneurship Week Portugal · SEDES
Networking e Beberete · 18h00
SEMANA GLOBAL DO EMPREENDEDORISMO – WOMAN’S ENTREPRENEURSHIP DAY: com a organização da SEDES, uma Associação PASC – Casa da Cidadania · Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa, em Lisboa · 19 de Novembro de 2015.
O Woman’s Entrepreneurship Day tem lugar dia 19 de Novembro de 2015 como parte da Semana Global de Empreendedorismo. Este dia é a oportunidade para celebrar, envolver e capacitar as mulheres empreendedoras, como parte da maior celebração do empreendedorismo global.
Em muitos países do mundo, as mulheres continuam a ser um potencial económico inexplorado. De acordo com a Organização Internacional do Trabalho, há 812 milhões de mulheres que vivem em países em desenvolvimento e que poderiam contribuir mais activamente para as suas economias. Além disso, foi encontrada uma correlação direta entre as políticas para apoiar as mulheres, as oportunidades disponíveis para as mulheres e sucesso das mulheres no mundo dos negócios.
Nas nações em desenvolvimento, a capacitação das mulheres para serem empreendedoras ajuda a reduzir a pobreza para as mulheres, para as suas famílias e para as suas comunidades. E, no entanto, o Gender Global Entrepreneurship and Development Index descobriu que em quase três quartos dos 30 países pesquisados, as condições para o empreendedorismo feminino e crescimento do negócio são desfavoráveis.
Como tal, o empreendedorismo no feminino está a ser, mais do que nunca, uma das prioridades da [Semana Global do Empreendedorismo]. O Woman’s Entrepreneurship Day concentra a atenção da comunidade empresarial no desenvolvimento feminino e capacitação para ajudar a fortalecer o ecossistema como um todo.
O Woman’s Entrepreneurship Day é um tema global para 19 de Novembro de 2015, celebrado em todo o mundo. A Global Entrepreneurship Week – USA irá liderar este movimento e organiza o Summit Woman’s Entrepreneurship Day nas Nações Unidas, em Nova York.
Programa
Recepção e boas vindas · 8h50-9h00
Momento musical · 9h00-9h15
Diana Catarino (Saxofonista)
Abertura do Women’s Entrepreneurship Day Portugal 2015 · 9h15-9h45
Gonçalo Moreira Rato (Moderador) · Vogal da Global Entrepreneurship Week Portugal
- Isabel Canha · Coordenadora do Women’s Entrepreneurship Day Portugal 2015 · Directora do Portal Executiva
- Luís Barata · Presidente da Global Entrepreneurship Week Portugal · SEDES
- Santiago Salazar · Membro da Direcção da APBA
- Ana Paula Rafael · Empresária · Embaixadora do Women’s Entrepreneurship Day Portugal 2015
1º Painel: Empreender na mudança: um mundo masculino? · 9h45-10h15
Heromina Teixeira (Moderadora) · Vogal da Global Entrepreneurship Week Portugal
- Emília Vieira · Casa de Investimentos
- Maria Cândido Rocha e Silva · Banco Carregosa
2º Painel: Empreendedorismo de base tecnológica · 10h15-11h15
Inês Freire de Andrade (Moderadora) · Bring Entrepreneurs Together
- Helena Vieira · Blue Bio Alliance
- Claudia Ranito · Medbone
- Cristina Fonseca · Talkdesk
- Pedro Janela · WYgroup
Exposição Produtos e Serviços de Mulheres Empreendedoras, Coffe-Break · 11h15-11h30
3° Painel: Falhar, Empreender e Inovar · 11h30-12h30
Jéssica Rosas (Moderadora) · AIESEC
- Sonia Teles Fernandes · World Failurists Congress
- Sara do Ó · Group Your
- Magda Lourenço · Nails4Us
- Tim Vieira · Serial Entrepreneur
Keynote Speaker · 12h30-13h00
Joana Geraldes Barba · CEO‘s Club
Kim Sawyer · Connect to Success
13h00 – Encerramento
SEMANA GLOBAL DO EMPREENDEDORISMO – SESSÃO DE ENCERRAMENTO: com a organização da SEDES, uma Associação PASC – Casa da Cidadania · Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto · 20 de Novembro de 2015.
Este ano, a Sessão de Encerramento da Semana Global do Empreendedorismo – Portugal terá lugar no dia 20 de Novembro de 2015, no Grande Auditório da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.
Esta edição, em Portugal, debruçar-se-á sobre um dos temas mais importantes, no momento, para a nossa economia: a Indústria.
Programa
Abertura Solene · 09h15-10h30
Maria de Lurdes Gramaxo (Moderadora) · Vice-Presidente da Global Entrepreneurship Week Portugal
- Sebastião Feyo de Azevedo · Reitor da Universidade do Porto
- João Falcão e Cunha · Director da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto
- Luís Barata · Presidente da Global Entrepreneurship Week Portugal
- João Trigo da Roza · Presidente da APBA
- Luís Campos e Cunha · Presidente da SEDES
- Aníbal Cavaco Silva · S.ª Ex.ª O Presidente da República1
Exposição de Start-Ups, Coffee-Break e Networking · 10h30-10h50
1º Painel: Estado e Desafios da Indústria em Portugal · 10h50-11h30
Carlos Melo Brito (Moderador) · Pró-Reitor da Universidade do Porto para a Inovação e para o Empreendedorismo
- José Carlos Caldeira · Presidente da Agência Nacional de Inovação
- Luís Portela · Presidente da Bial
- Manuel Caldeira Cabral · Professor da Universidade do Minho
2º Painel: Empreender na Indústria em Portugal · 11h50-13h00
Pedro Couto (Moderador) · Coordenador do Núcleo da SEDES – Porto
- Fortunato Frederico · Grupo Kyaia – Fly London Shoes
- João Miranda · Frulact
- Pedro Ribas Araújo · Advanced Cyclone Systems
- Vítor Paiva · Damel
- Vítor Barbosa · Nautilus
Encerramento da Sessão · 13h00
Rui Moreira · Presidente da Câmara Municipal do Porto1
SEMANA GLOBAL DO EMPREENDEDORISMO – SESSÃO DE ABERTURA: com a organização da SEDES, uma Associação PASC – Casa da Cidadania · Instituto Superior Técnico, em Lisboa · 16 de Novembro de 2015.
Este ano, a Abertura Oficial da Semana Global do Empreendedorismo – Portugal terá lugar no dia 16 de Novembro de 2015, no Salão Nobre do Instituto Superior Técnico, em Lisboa.
Esta edição, em Portugal, debruçar-se-á sobre um dos temas mais importantes, no momento, para a nossa economia: a Indústria.
Programa
Abertura Solene · 09h15-10h30
Gonçalo Moreira Rato (Moderador) · Vogal da Global Entrepreneurship Week Portugal
- Luís Barata · Presidente da Global Entrepreneurship Week Portugal
- João Trigo da Roza · Presidente da APBA
- Luís Campos e Cunha · Presidente da SEDES
- António Cruz Serra · Reitor da Universidade de Lisboa
- Aníbal Cavaco Silva · S.ª Ex.ª O Presidente da República1
1º Painel: Estado e Desafios da Indústria em Portugal · 10h30-11h30
Luís Caldas de Oliveira (Moderador) · Vice-Presidente do Instituto Superior Técnico para o Empreendedorismo
- Augusto Mateus · Augusto Mateus & Associados
- António Rios de Amorim · CEO da Corticeira Amorim1
- Luísa Coutinho · Professora do Instituto Superior Técnico · Directora Executiva da Federação Europeia de Soldadura
Exposição, Coffee-Break e Networking · 11h30-11h50
Visita a exposição de projectos de empreendedorismo de ex e actuais alunos do Instituto Superior Técnico.
2º Painel: Empreender na Indústria em Portugal · 11h50-13h00
Luís Tourais de Matos (Moderador) · Vice-Presidente da Global Entrepreneurship Week Portugal
- Ana Paula Rafael · Dielmar
- Mário Ribeiro · Extra Motion
- Paulo Alvito · IDMind
- Nuno Simões · UAVision
- Filipe Cardoso · Magnomics
Encerramento da Sessão · 13h00
Fernando Medina · Presidente da Câmara Municipal de Lisboa1
Apresentação de projectos da Cadeira de Empreendedorismo · 18h00-20h00
Por alunos dos:
SEMANA GLOBAL DO EMPREENDEDORISMO – PRÉ-ABERTURA: com a organização da SEDES, uma Associação PASC – Casa da Cidadania · Startup Braga · 3 de Novembro de 2015.
A 3 de Novembro de 2015, na Black Box da Startup Braga – Edifício GNRation, terá lugar o “pontapé de saída” da Semana Global do Empreendedorismo. A arrancar oficialmente a 16 de Novembro de 2015 nos 157 países que fazem parte da organização desta edição, em Portugal são a APBA, a SEDES e a Startup Braga que fazem as honras e lançam a pré-abertura oficial do evento.
Nesta sessão, a contar com a presença dos presidentes da Câmara Municipal de Braga e da Invest Braga, será explicado o que é a Global Entrepreneurship Week e o seu impacto mundial, servindo os painéis “Startup Nation e Startup Cities” e “Casos de Sucesso – Braga, Lisboa e Porto” para explorar o impacto real que o empreendedorismo e as startups têm nas cidades.
Um evento crucial que pretende explorar o equilíbrio entre os desafios e os casos de sucesso do empreendedorismo nas cidades, com foco nos casos de maior relevo a nível nacional.
Programa
Boas Vindas · 15h00-15h15
- Carlos Oliveira · Presidente da Invest Braga/Startup Braga
- Ricardo Rio · Presidente da Câmara Municipal de Braga
O que é a Global Entrepreneurship Week e o seu impacto mundial · 15h15-15h30
- Luís Barata · Presidente da Global Entrepreneurship Week Portugal
1º Painel: Startup Nation e Startup Cities · 15h30-16h30
Luís Tourais de Matos (Moderador) · Vice-Presidente da Global Entrepreneurship Week Portugal
- Marta Miraldes · Startup Lisboa
- Carlos Oliveira · Startup Braga
- Carlos Melo Brito · Universidade do Porto
- Miguel Silvestre · OBITEC
- Tiago Pinto · Beta-i
- Paulo Santos · Instituto Pedro Nunes
2º Painel: Casos de Sucesso – Braga, Coimbra, Lisboa e Porto · 16h30-17h30
Inês Santos Silva (Moderadora) · Portugal Startups
- Nuno Bártolo (Glymt) · Startup Braga
- Gonçalo Fortes (ProdSmart) · Startup Lisboa
- Carlos Boto (doDOC) · Beta-i, Instituto Pedro Nunes e Building Global Innovators
- Tiago Sá (WiseConnect) · UPTEC
- Martinho Simões (Enging – Make Solutions) · Instituto Pedro Nunes
Estado e Desafios da Indústria em Portugal · 17h30-18h00
Maria de Lurdes Gramaxo (Moderadora) · Vice-Presidente da Global Entrepreneurship Week Portugal
Daniel Bessa (Keynote Speaker) · Director Geral da COTEC
Encerramento da Sessão · 18h00
APRESENTAÇÃO DA NOVA ÁGUA 16: uma iniciativa do MIL, uma Associação PASC – Casa da Cidadania · Palácio da Independência, em Lisboa – 30 de Outubro de 2015, 18h00 · Ateneu Comercial, no Porto – 31 de Outubro de 2015 , 17h00.
Em 2015 assinalam-se os 100 anos do falecimento de Sampaio Bruno e, naturalmente, a Nova Águia, ao contrário da generalidade das revistas culturais, que insistem em ignorar o que mais importa, dá o devido destaque a essa que foi, sem dúvida, uma das figuras mais marcantes da Filosofia Lusófona, coligindo cerca de uma dezena de ensaios, que abordam as mais relevantes facetas da sua vida e obra.
No ano em que igualmente se assinala o centenário d’Orpheu, que teve o devido destaque no número anterior, publicam-se ainda, neste número, mais de meia dúzia de textos – começando pela Conferência de Eduardo Lourenço proferida no Encerramento do Congresso 100 – Orpheu, que decorreu no primeiro semestre deste ano, em Portugal e no Brasil.
De forma mais breve, mas nem por isso menos significativa, evocam-se igualmente neste número mais de uma dezena de figuras relevantes da cultura lusófona – dos clássicos Camões e Eça de Queirós até Alfredo Brochado, Eudoro de Sousa, Herberto Helder (poeta português falecido, como se sabe, este ano), José Enes, José Pedro Machado, José da Silva Maia Ferreira (poeta angolano), Miguel Torga (por ocasião dos vinte anos do seu falecimento) e Rui Knopfli (poeta moçambicano).
Em “Outros Voos”, começa-se com a colaboração sempre presente e honrosa de Adriano Moreira e termina-se com um interessante apontamento sobre “palíndromos”, do linguísta brasileiro Ziro Roriz. Para além das “Rubricas” habituais, em que, pela mão de João Bigotte Chorão, Miguel Torga é de novo evocado, há a secção, igualmente já clássica, “Bibliáguio”, onde se começa por destacar três obras lançadas, por diferentes editoras, no primeiro semestre deste ano.
São “O Estranhíssimo Colosso”, uma biografia de Agostinho da Silva, de António Cândido Franco, uma colossal obra, não apenas pelo seu número de páginas (mais de setecentas), que ilumina algumas facetas da vida de Agostinho da Silva até agora menos conhecidas ou desconhecidas de todo; “O Último Europeu”, de Miguel Real, um romance que é, sobretudo, uma reflexão ingente sobre o presente e o futuro da Europa; e, finalmente, a “Meditação sobre a Saudade”, do filósofo galego Luís Garcia Soto, que republicou agora em Portugal, na Colecção Nova Águia, uma obra vinda à luz em 2012 e galardoada com o prestigiado Prémio Carvalho Calero.
Finalmente, em “Extravoo” publica-se uma extensa entrevista a Eduardo Lourenço, conduzida por Luís de Barreiro Tavares, e um ensaio inédito de José Enes; e, em “Memoriáguio”, registam-se alguns eventos decorridos no primeiro semestre deste ano – desde logo, as Homenagens realizadas a Gama Caeiro, por António Braz Teixeira, e a Banha de Andrade, aqui igualmente evocado no número anterior por Pinharanda Gomes. Em suma, mais um grande número da Nova Águia, a anteceder um outro decerto não menor, onde se começará por reflectir sobre “A importância das Diásporas para a Lusofonia”.
II OFICINA DO CONHECIMENTO – CÓDIGO DE CONDUTA: PROCESSOS E METODOLOGIAS: com a participação da Médicos do Mundo, uma Associação PASC – Casa da Cidadania.
A Médicos do Mundo esteve presente na II Oficina do Conhecimento “Código de Conduta: Processos e Metodologias”, que teve como objectivo a discussão sobre a criação de um Código de Ética e Conduta para as Organizações Não Governamentais para o Desenvolvimento. O evento, que decorreu a 24 de Setembro de 2015, na Fundação Calouste Gulbenkian, foi organizado pelo Grupo de Trabalho de Ética da Plataforma Portuguesa das ONGD, da qual a Médicos do Mundo faz parte, juntamente com os Parceiros do Mecanismo de Apoio à Elaboração de Projectos de Cooperação.
Com moderação de Pedro Cruz, Director Executivo da Plataforma Portuguesa das ONGD, a sessão de abertura contou com as intervenções de Maria Hermínia Cabral, Directora do Programa Gulbenkian Parcerias para o Desenvolvimento, de Sérgio Guimarães, Chefe da Divisão de Apoio à Sociedade Civil do Instituto Camões, e de Pedro Krupenski, Presidente da Plataforma Portuguesa das ONGD.
Sendo o objectivo do Mecanismo de Apoio à Elaboração de Projectos de Cooperação apoiar a crescente autonomia das ONGD portuguesas e tendo a transparência um papel fundamental nesse processo, Maria Hermínia Cabral considerou que a construção do Código de Conduta ganha especial relevância. Segundo esta, o código consolida também a afirmação das ONGD perante todo o terceiro sector. É uma forma de declarar a cidadania efectiva destas organizações. O Código permite associar aos nossos direitos um conjunto de deveres.
Para Sérgio Guimarães, com a nova agenda global, as questões da ética e da transparência vão estar presentes, justificando mais uma vez a necessidade de reforçar estes temas no contexto português. Segundo explicou, o Instituto Camões tem vindo a trabalhar estas questões: foi feito um processo interno para aperfeiçoar o acesso à informação, adoptaram um Código de Conduta interno, têm uma Comissão de Ética que dá apoio na implementação deste código e propõe todos os procedimentos que considera necessários para a sua implementação. No entanto, vivem também dificuldades na operacionalização deste código, devido ao facto de ser um Instituto com dois grandes eixos de actuação específica.
Já Pedro Krupenski destacou a importância deste código na afirmação da entidade das ONGD. Tendo em conta que um dos valores das ONGD é o de apropriação, de envolver todos na identificação dos problemas e na resolução participada dos mesmos, “este código virá afirmar a nossa identidade, deverá partir das nossas aspirações e representar os nossos valores.”
Mais do que conseguir definir “mínimos olímpicos”, no final da sessão da manhã, o moderador Pedro Cruz destacou a necessidade deste código de conduta “ser aplicável e possível de operacionalizar”.
A sessão da manhã contou ainda com a participação de Fiona Coyle, representante da Dóchas – The Irish Association of Non-Governmental Development Organisations cujo Código de Imagens e Mensagens serviu de base à criação do Código de Imagens do CONCORD. Para apoiar no processo de construção de um Código de Conduta, Fiona Coyle deu a conhecer o Irish NGOs Code of Corporate Governance e, de forma mais detalhada, o Code of Conduct on Images and Messages.
O código da Dóchas aborda questões importantes sobre as direcções das organizações: o que torna uma direcção competente, o que deve ou não fazer, questões sobre a gestão financeira, sobre o que deverão disponibilizar, entre outras. Qualquer organização que se queira aliar à Dóchas é obrigada a assinar este código. No entanto, não há um mecanismo de monitorização implementado, havendo sim uma confiança nas organizações-membro em como o colocam em prática e informam a Dóchas caso isso não aconteça.
Por seu lado o código da CONCORD baseou-se no código da Dóchas. É um código de auto-regulação, que define boas práticas na comunicação e imagens utilizadas pelas organizações. Valores como direitos humanos, justiça e dignidade devem guiar o trabalho de cada organização e a forma como se relacionam com o público.
Reflexão conjunta
A sessão da tarde, exclusiva às associadas da Plataforma Portuguesa das ONGD e dinamizada pelo Grupo de Trabalho de Ética, contou com a participação de 12 organizações. Ao longo da reflexão, Fiona Coyle foi partilhando a sua experiência e comentando as expectativas e apreensões das associadas.
Quando as organizações se tornam membros da Plataforma subscrevem a Carta Europeia e o Código CONCORD. Neste âmbito, uma das questões debatidas foi se faz sentido existirem códigos europeus e códigos portugueses. A reflexão conduziu à conclusão de que a criação de um Código Português poderá permitir um processo de maior apropriação dos princípios nele inscritos, o que não acontece nos códigos europeus que as organizações são obrigadas a assinar. A ideia da apropriação é central neste processo e é importante que, em Portugal, o código de imagens faça parte do código de ética geral.
Foi também destacada a importância da participação alargada das organizações para obter soluções de compromisso e definir como avançar com o processo. Já a questão da vinculação não se demonstrou consensual, no entanto foi sublinhada a importância deste ser um processo educativo e de construção contínua das associadas. O Código deve incluir princípios de base que sejam flexíveis porque nenhuma ONGD o vai conseguir cumprir na totalidade e desde o início. Neste ponto, é exemplo o código irlandês que não procura dar lições, sendo um guia com recomendações para que as ONG possam compreender e interiorizar.
Temas essenciais para o Código
No seguimento das conclusões apresentadas da I Oficina de Conhecimento, as organizações presentes foram convidadas a assinalar quais os pontos que consideravam mais importantes e que devem ser tidos em conta aquando da elaboração do Código. Financiamento/angariação de fundos e origem dos fundos, prestação de contas, resultados, actividades, governação e tomada de decisão foram os temas assinalados.
Quanto à questão do Código ser vinculativo, a maioria das organizações defendeu a vinculação com a estipulação de um período de transição. Este período dará tempo e espaço a cada organização para se preparar para a efectiva adesão e cumprimento do Código.
Relativamente à forma e quem deve realizar a monitorização da aplicação do Código de Conduta por parte das ONGD, defendeu-se a criação na Plataforma de um órgão de regulação e de apresentação de documentação de referência; um mecanismo de regulação que forneça informação às associadas também sobre o incumprimento das medidas definidas; a avaliação entre pares para permitir a partilha de boas práticas e aprendizagens; e a importância do garante de independência aquando da monitorização.
O encontro definiu ainda que, no fim da série de Oficinas do Conhecimento promovidas pelo Grupo de Trabalho, este deverá traçar um esboço de Código a apresentar às associadas.
ACÇÃO DE SENSIBILIZAÇÃO SOBRE SAÚDE MENTAL: uma iniciativa da Médicos do Mundo, uma Associação PASC – Casa da Cidadania.
A Médicos do Mundo, através do projecto Porto Escondido1, promoveu uma acção de sensibilização sobre Saúde Mental junto dos utentes, no âmbito do Dia Mundial da Saúde Mental, que se assinalou a 10 de Outubro. Ao longo da semana de 5 a 10 de Outubro de 2015, a equipa da Médicos do Mundo abordou a temática, colocou questões e sugeriu estratégias de prevenção.
O conceito de Saúde Mental, as doenças, os alertas, a prevenção e o tratamento foram os temas focados pela equipa da Médicos do Mundo nas deslocações no terreno, tendo também distribuído flyers e realizado acções individuais. As propostas colocadas obtiveram uma boa adesão dos utentes, tendo sido bastante positivo o balanço da iniciativa.
À questão colocada aos utentes – “O que fez hoje pela sua Saúde Mental?” -, algumas das respostas foram: “Aguardei pela equipa da Médicos do Mundo”; “Fui passear 4 horas”; “Estive com as minhas amigas a distrair-me”; “Meditei”; “Fui tratar da minha saúde”; e “Estive a jantar com os amigos”.
Dignidade na Saúde Mental
O Dia Mundial da Saúde Mental 2015 teve como tema “Dignidade na Saúde Mental”, seleccionado pela World Federation for Mental Health. Este dia foi estabelecido por esta organização, em 1992, como forma de aumentar o conhecimento do público, recorrendo a temas anuais e disponibilizando materiais de sensibilização.
Com a temática deste ano, pretendeu-se sensibilizar a população para a importância da dignidade em todos os aspectos da Saúde Mental, desde os cuidados prestados até às atitudes das pessoas. Segundo o relatório “Dignidade na Saúde Mental” da World Federation for Mental Health, a maioria das pessoas com problemas de saúde mental e as suas famílias aponta para a existência de interacções sociais negativas, o que a organização considera “inaceitável”, apelando a acção de todos.
Ainda de acordo com a World Federation for Mental Health, um em cada quatro adultos terá problemas de saúde mental em algum período da sua vida. Actualmente, em todo o mundo, as doenças mentais afectam mais de 450 milhões de pessoas. O estigma e a descriminação continuam a ser barreiras significativas à obtenção de cuidados de saúde mental e ao acesso às actividades sociais diárias.
Prevalência elevada e cuidados escassos
Portugal apresenta a terceira taxa mais elevada de prevalência anual de perturbações do foro psiquiátrico com 23%, apenas abaixo dos Estados Unidos da América (26%) e da Irlanda (23%), de acordo com o primeiro Estudo Epidemiológico Nacional de Perturbações Mentais (2013), integrado na World Mental Health Initiative da Organização Mundial de Saúde. Esta iniciativa decorreu em mais de 30 países dos cinco continentes e teve a chancela da Universidade de Harvard.
Segundo o documento “A Saúde dos Portugueses. Perspectiva 2015” da Direção-Geral de Saúde, o estudo aponta para o facto de Portugal ser o país com o valor mais expressivo de perturbações de ansiedade (17%). Apesar das perturbações depressivas se situarem nos 7,9% é neste campo, no entanto, que se evidenciam as situações de maior gravidade, com um *“preocupante intervalo entre o aparecimento dos sintomas e o início de tratamento médico – média geral de cinco anos, sendo de quatro anos nas perturbações depressivas major.
Tal como refere o relatório “Portugal – Saúde Mental em Números – 2014” do Programa Nacional para a Saúde Mental, que remete também para dados de 2013, “os grupos das faixas etárias mais avançadas apresentam menos probabilidades de sofrerem de perturbações depressivas, de ansiedade e por utilização de substâncias”.
De acordo com os registos nos Cuidados de Saúde Primários, a maior proporção de doentes com demência e perturbações de ansiedade encontra-se na Região do Alentejo e a de doentes com perturbações depressivas na Região Centro. As proporções mais reduzidas das três perturbações psiquiátricas registam-se no Algarve.
Por outro lado, é ainda de salientar as assimetrias existentes no acesso a cuidados de Psiquiatria a nível nacional, segundo regista o estudo “Acesso e Qualidade nos Cuidados de Saúde Mental”, realizado pela Entidade Reguladora da Saúde e tornado público no final de Setembro.
De acordo com o documento, a maior escassez de acesso regista-se ao nível da Psiquiatria da Infância e da Adolescência e nas Regiões do Alentejo e Algarve. Em termos gerais, a maioria da população portuguesa reside em regiões com acesso considerado reduzido ou a mais de 40 minutos do local dos cuidados públicos de Psiquiatria e apenas 1,5% da população tem acesso elevado. No entanto esta percentagem desce aos 0,3% no caso da Psiquiatria da Infância e da Adolescência.
- A Médicos do Mundo agradece a todos os que já contribuíram para o Porto Escondido, projecto de detecção precoce e prevenção do VIH/SIDA e de Infecções Sexualmente Transmissíveis. A campanha de angariação de fundos continua a decorrer. Participe através do sítio Porto Escondido. A Médicos do Mundo necessita da ajuda de todos para continuar a contribuir para a diminuição da transmissão do VIH junto das populações vulneráveis em risco de exclusão social na região do Grande Porto. A campanha “Com a sua ajuda este Porto deixa de estar Escondido” pretende angariar os fundos necessários à promoção de acções de educação, acesso a meios de prevenção e de diagnóstico, para além da adequada referenciação e apoio social. O seu contributo pode fazer a diferença. Juntos, chegamos a um bom porto. Saiba mais sobre esta campanha aqui. ↩
ÚLTIMO TRIMESTRE DE 2015: agenda MIL, uma Associação PASC – Casa da Cidadania.
Um ano após termos assinalado os 8 séculos da língua portuguesa e, entre outras datas, os 80 anos da publicação da “Mensagem” de Fernando Pessoa, o corrente ano tem sido igualmente fértil em datas e acontecimentos.
A este propósito lembramos apenas, no primeiro semestre, a realização do III Congresso da Cidadania Lusófona, coordenado pelo MIL – Movimento Internacional Lusófono no âmbito da PASC – Plataforma de Associações da Sociedade Civil, sobre “A Importância das Diásporas Lusófonas”, bem como o lançamento do 15º número da Revista Nova Águia, que assinalou um duplo centenário: o da Revista Orpheu e o da obra de Teixeira de Pascoaes “Arte de Ser Português”, que culminou num Colóquio sobre “A Obra e o Pensamento de Ariano Suassuna”, promovido pelo Instituto de Filosofia Luso-Brasileira.
Este segundo semestre, porém, promete não ficar atrás do primeiro. Assim, até ao final do ano, teremos uma série de eventos não menos relevantes.
Em meados de Outubro, no Porto e em Lisboa, decorrerá o Congresso Internacional Fidelino de Figueiredo: Filosofia e Literatura, evento promovido pelo Instituto de Filosofia da Universidade do Porto, em parceria com a Universidade de São Paulo e a Cátedra Fidelino de Figueiredo, sediada na Universidade do Estado da Baía.
Ainda em Outubro, na última semana, teremos um Colóquio sobre **“A Obra e o Pensamento de José Enes”*, promovido pelo Instituto de Filosofia Luso-Brasileira, em parceria com a Universidade dos Açores, a Universidade Católica Portuguesa e a Casa dos Açores em Lisboa, a decorrer em Lisboa e Ponta Delgada, no âmbito do qual se lançará o 16º número da Revista Nova Águia, que terá como figura de destaque Sampaio Bruno, por ocasião do centenário do seu falecimento.
Na primeira semana de Novembro, de resto, irá decorrer um Congresso sobre “A Obra e o Pensamento de Sampaio Bruno”, promovido pelo Instituto de Filosofia Luso-Brasileira, em parceria com o Centro Regional do Porto da Universidade Católica Portuguesa, o Instituto de Filosofia da Universidade do Porto e a Biblioteca Pública Municipal do Porto.
Na segunda quinzena de Novembro, por fim, irá decorrer a primeira edição do Festival Literário de Fátima “Tabula Rasa”, a realizar-se em parceria com o MIL – Movimento Internacional Lusófono e a Nova Águia, que irá reunir mais de meia centena de personalidades da cultura lusófona, começando por Fernando Dacosta, Narana Coissoró e Ximenes Belo, até Eduardo Lourenço, que receberá um Prémio pela sua Vida e Obra, passando por representantes de todos os países e regiões do amplo e plural espaço de língua portuguesa.
Um grande ano, pois, em datas e acontecimentos, este, o de 2015.
APRESENTAÇÃO DA NOVA ÁGUIA 16: uma iniciativa do MIL, uma Associação PASC – Casa da Cidadania · Palácio da Independência em Lisboa · 30 de Outubro de 2015.
SEMANA GLOBAL DO EMPREENDEDORISMO: com a organização da SEDES, uma Associação PASC – Casa da Cidadania · 16 a 22 de Novembro de 2015.
Este ano, a Semana Global do Empreendedorismo – Global Entrepreneurship Week Portugal 2015 – terá lugar na semana de 16 a 22 de Novembro de 2015.
A APBA e a SEDES serão novamente os organizadores da iniciativa para Portugal. A Kauffman Foundation é a grande promotora da iniciativa a nível mundial que, este ano, terá lugar simultaneamente em 157 países.
Em Portugal, o tema este ano é a indústria, que tem um papel muito relevante na criação de emprego e no crescimento das exportações nacionais.
Oportunamente serão divulgados os programas detalhados das iniciativas desde ano.
Propomos que reserve, desde já, as seguintes datas:
3 de Novembro de 2015 · Sessão de Pré-Abertura · Startup Braga
Sessão de boas vindas e conjunto de painéis subordinados aos temas:
- O que é a Global Entrepreneurship Week e o seu impacto mundial;
- Startup Nation e Startup Cities;
- Casos de Sucesso – Braga, Lisboa e Porto;
- Estado e Desafios da Indústria em Portugal.
16 de Novembro de 2015 · Sessão de Abertura · Instituto Superior Técnico1
Terá lugar no Salão Nobre do Instituto Superior Técnico, entre as 9h15 e as 13h00. Contará com a abertura solene a nível nacional e painéis subordinados aos temas:
- Estado e Desafios da Indústria em Portugal;
- Empreender na Indústria em Portugal.
Serão apresentados projetos de empreendedorismo de várias universidades entre as 18h00 e as 20h00.
17 de Novembro de 2015 · Seminário Redes de Parceiros Industriais · Universidade da Beira Interior2
No Departamento de Gestão e Economia da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade da Beira Interior, na Covilhã, entre as 14h00 e as 18h00.
O Programa terá inicio com a abertura dos trabalhos, seguindo-se os painéis:
- Há espaço para novas indústrias?;
- Como fertilizar as indústrias existentes?.
19 de Novembro de 2015 · Women´s Entrepreneurship Day Portugal 2015 · Lisboa3
Entre as 8h45m e as 13h00. Abertura, momento musical, seguindo-se os painéis:
- Empreender na Finança: um mundo masculino?;
- Empreendedorismo de base tecnológica;
- Falhar, Empreender e Inovar.
Sessão de Encerramento com convidada internacional.
20 de Novembro de 2015 · Sessão de Encerramento · Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto4
Sessão de Encerramento solene a nível nacional, com os seguintes painéis:
- Estado e Desafios da Indústria em Portugal;
- Empreender na Indústria em Portugal.
Esta iniciativa contará com uma mostra de projetos empreendedores de base Universitária.
- Organização em parceria com o Instituto Superior Técnico e com o apoio da AIESEC Portugal, da BET e do CEO Club. ↩
- Organização em parceria com Departamento de Gestão e Economia da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade da Beira Interior e com o apoio da Escola Secundária Quinta das Palmeiras, do Jornal do Fundão e da Rádio Cova da Beira. ↩
- Iniciativa em parceria com o portal Mulher Executiva e com o apoio da AIESEC Portugal, da BET e do CEO Club. ↩
- Organizada em parceria com a Universidade do Porto. ↩
O FUTURO DE PORTUGAL: mesas redondas com a organização da SEDES, uma Associação PASC – Casa da Cidadania · 15 e 29 de Outubro de 2015.
Portugal saiu da quase bancarrota e foi a votos. O País teve resultados económicos e eleitorais com interpretações muito diversas. Temos a sensação de que estamos a um meio-caminho, saindo de uma situação para outra bem diferente, seja do ponto de vista político-governativo, seja do ponto de vista económico e social. Onde estamos e para onde vamos?
… e agora?
- João Salgueiro
- Nuno Garoupa
- Luís Campos e Cunha (moderador)
Dia 15 de Outubro, pelas 21h30, na SEDES.
… e depois?
- Rui Emílio Vilar
- Mira Amaral
- Luís Campos e Cunha (moderador)
Dia 29 de Outubro, pelas 21h30, na SEDES.
Participe!
OS PERIGOS DE UMA ÚNICA HISTÓRIA · 8º CEORN – 50º ANIVERSÁRIO DE INGRESSO NA ESCOLA NAVAL: um artigo de Manuel Lema Santos, da AORN, uma Associação PASC – Casa da Cidadania.
por Manuel Lema Santos (Este texto representa apenas o ponto de vista do autor, não da PASC – Casa da Cidadania, nem das Associações que a compõem).
Quando, há dias atrás, deparei na caixa de correio com o texto “O Perigo da história única”,da conferencista Chimamanda Adichie, nigeriana de nacionalidade, não satisfeito com uma primeira leitura transversal menos atenta, voltei a ler, reli novamente e repeti ainda uma última vez.
Fixando-me apenas na analogia, vou deixar de lado quer o tema visado que a conferencista aborda de forma tão simples como acutilante, quer a forma e espírito com que o fez. Confinar-me-ei a uma marcada identificação com a ali tão bem reafirmada aversão cultural à construção estereotipada de modelos de uma única história.
Uma única história, repetida e divulgada sistematicamente sempre da mesma forma, retira a possibilidade de lhe acrescentar outras mais-valias, suportadas num contraditório dinâmico de uma possível segunda versão que complete uma história que se deseja de consenso alargado, suportada por testemunhos de factos e acontecimentos dos que a viveram e nela participaram.
Mas afinal que tem a ver este meu deambular sobre o perigo de uma única história com Reserva Naval vs AORN? A Reserva Naval compreende um universo constituído por uma classe de oficiais que pertenceram à Marinha de Guerra Portuguesa naquela qualidade e a AORN – Associação dos Oficiais da Reserva Naval foi e será apenas uma associação constituída por sócios que terão sido ou não oficiais da Reserva Naval e que, de acordo com os estatutos, a ela tenham aderido mediante o pagamento de uma quotização.
Pode afirmar-se com propriedade que houve 3.598 oficiais da Reserva Naval da Marinha de Guerra. Entre 1958 e 1975 a Escola Naval formou 1.712 oficiais em 25 cursos das mais variadas classes. Entre 1976 e 1992 esse número foi acrescentado de mais 1.886 novos oficiais, correspondentes a 943 cadetes integrados em 41 cursos realizados da Escola Naval e a outros tantos 943 cadetes, em 37 cursos levados a cabo na Escola de Fuzileiros.
Dos 1.712 oficiais dos primeiros 25 cursos, cerca de 50% terão sido mobilizados para as mais diversas funções e missões na então Guerra do Ultramar, nos teatros de Angola, Moçambique, Guiné, Cabo Verde e S. Tomé e Principe. Como notas curiosas, em Macau também prestou serviço um oficial e até mesmo em Timor desempenharam missões outros 2 oficiais da Reserva Naval.
Foram missões e serviços de complexidade variável, alguns deles de elevado risco, onde tiveram cabimento comandos e outras missões em unidades navais ou de fuzileiros, desde simples missões de fiscalização e patrulha até ao combate, em transportes, apoios e escoltas, ou ainda unidades em terra e outros serviços, ombreando com oficiais dos Quadros Permanentes e dos outros Ramos das Forças Armadas.
A AORN é a única associação existente que, desde 1995, ano da sua fundação, representa aquele conjunto de oficiais, enquanto sócios. No decorrer do tempo de vida da associação, têm sido diversos os avisos à navegação, relativos a um percurso que parece estar a revelar-se escasso na prossecução dos princípios estatutários por que se deveria reger a colectividade e os objectivos a atingir.
Poderá a história da Reserva Naval da Marinha de Guerra Portuguesa e dos seus 3.598 oficiais que por ela desfilaram vir um dia a ser devidamente salvaguardada, no espaço e no tempo, por espólios diversos constituídos por documentos, imagens, relatos e testemunhos, deixados à guarda da AORN – Associação dos Oficiais da Reserva Naval, na qualidade de sua fiel depositária?
Terá a AORN – Associação dos Oficiais da Reserva Naval ganho a confiança da Instituição Marinha e de um conjunto significativo de antigos oficiais da Reserva Naval, sócios e outros associados, para que lhe venha a ser conferido o pleno direito de exercer essa qualidade de representante única e fiel depositária de tão importante memória histórica?
Pessoalmente, julgo que não! Parece-me razoável que pairem muitas dúvidas por esclarecer. O inexorável relógio do tempo, estreitando cada vez mais o horizonte de sobrevivência da AORN ao último Reserva Naval vivo ditará, ou não, da veracidade desta minha inqualificável profecia de Velho do Restelo.
Assumo que, integrado no conjunto das responsabilidades partilhadas, não terei tido a capacidade, eu próprio, de “levar a carta a Garcia” enquanto sócio e colaborador até meados do ano de 2004. Também depois apenas como colaborador externo até ao final do ano transacto, com o espírito Reserva Naval de que me orgulho de estar permanentemente imbuído.
Ter-me-á faltado certamente engenho e arte para debater objectivos e temas com os meus pares ou terei aceite demasiadas vezes a condição de remetido ao silêncio nas reuniões de trabalho e acções em que participei. Foram muitas.
Em qualquer caso, continuarei a ser detentor da inalienável qualidade adquirida de antigo oficial da Reserva Naval da classe de Marinha do 8.º CEORN. Foi um privilégio pessoal e uma mais-valia académica, profissional e humana a que, orgulhosamente, posso acrescentar a invulgar situação de ter sido licenciado no posto de 1.º tenente, em 1972, por efeito do prolongamento voluntário do tempo de serviço prestado na Marinha.
Ao longo destes últimos anos terei ganho motivação suficiente para me manter a rabiscar neste modesto blogue pessoal iniciado em 2006, a título meramente pessoal, farrapos de memórias Reserva Naval, expressando livremente opiniões, publicando relatos, imagens e documentos ou simplesmente divulgando notícias que considerei de interesse cultural.
Para esta dimensão, sem pretensões, ultrapassada a encorajadora fasquia de 300.000 visitas, ainda que no decorrer do tempo o silêncio nos comentários tenha sido maioritariamente ensurdecedor, os aspectos positivos foram suficientes para que mantenha afastada a ideia de desistência.
Existe uma subtil tendência para avaliar de forma grosseira, com leveza e ausência de conhecimento, a disponibilidade, meios necessários e tempo dedicado a pesquisa, recolha, compilação, tratamento e publicação de documentação de memórias históricas. É frequente a classificação do trabalho de quem mete mãos à obra como “efectuado em tempo de lazer” ou ainda como possível “devido à disponibilidade de tempo” de quem o faz.
Em vez de valorizar, motivando quem constrói, subalterniza-se diminuindo a qualidade da construção ou, bem pior, ignorando a construção. Terá o caminho percorrido desde 1997 sido feito no respeito por instituições e pessoas? Certamente que houve da minha parte esse cuidado que procurarei continuar a trilhar, mas tal não será impeditivo de manifestar desacordos pontuais sempre que se justificarem.
É tempo de não se correr também o perigo de uma única história da Reserva Naval e o articulado neste texto, sob aquele título, será aqui futuramente abordado com diferentes perspectivas, como que regressando a uma anterior rota, temporariamente abandonada devido a “marés e ventos desfavoráveis”.
Encerro estes comentários com estas reflexões:
A Associação dos Oficiais da Reserva Naval comemorou este ano o seu “20.º aniversário AORN“, optando por abandonar um anterior percurso de vários anos de comemoração do “Dia da Reserva Naval” em que se apelava ao universo de Oficiais Reserva Naval em vez de apenas “Sócios da AORN e convidados”.
O 8.º CEORN que integrou 68 cadetes e a que eu próprio pertenci, foi alistado na Escola Naval em 9 de Outubro de 1965, completando hoje meio século de ingresso na Instituição. Que tipo de preocupação teve a AORN com a possibilidade de chamar a si e/ou apoiar qualquer tipo de encontro/convívio, habitual em cursos Reserva Naval?
A Reserva Naval com génese num projecto de dimensão nacional na casa-mãe Marinha de Guerra Portuguesa completou este ano o 57.º Aniversário;
Porque me parecem invertidos valores e prioridades?
Manuel Lema Santos, 8.º CEORN
1.º TEN RN 1965-72 (licenciado)
Guiné, LFG “Orion” 1966-68
Comando Naval do Continente, 1968-70
EMA, 1970-72.
NORTE EM REDE CONTRA O TRÁFICO DE SERES HUMANOS: campanha com a participação da Médicos do Mundo, uma Associação PASC – Casa da Cidadania.
No âmbito do Dia Europeu de Combate ao Tráfico de Seres Humanos, que se celebra no próximo dia 18 de Outubro, a Médicos do Mundo associa-se à campanha “Norte em Rede Contra o Tráfico de Seres Humanos”, promovida pela Rede Norte de Apoio e Proteção a Vítimas de Tráfico, com o objectivo de alertar e sensibilizar para esta realidade.
A campanha desafia todos a utilizarem uma imagem simbólica de uma matrícula para assinalar a necessidade de alerta e denúncia deste crime. Pela defesa dos direitos humanos fundamentais e contra todo o tipo de violência associado ao fenómeno do Tráfico de Seres Humanos, pretende-se que, nos vários distritos e localidades do Norte do país, a imagem circule nos veículos, seja visível no máximo de locais possível e partilhada através das redes sociais.
Portugal é actualmente país de destino para a exploração de mulheres, homens e crianças vítimas deste crime mas também de trânsito e de origem. Assim, não agir no sentido da informação dos portugueses para o combate e prevenção desta realidade não é uma opção.
A Rede Regional do Norte de Apoio e Proteção a Vítimas de Tráfico de Seres Humanos é um conjunto de organizações governamentais e não-governamentais que se constituem parceiras desde Dezembro de 2003, com o objectivo de alertar e sensibilizar para a realidade do Tráfico de Pessoas.
O Dia Europeu de Combate ao Tráfico de Seres Humanos foi lançado pela Comissão Europeia em Outubro de 2007 e pretende promover a sensibilização do público em geral e dos governos europeus em particular, para a grave violação dos direitos humanos que constitui o crime de tráfico de seres humanos.
Participe na iniciativa, colocando a imagem que acompanha este artigo no seu veículo ou partilhando-a com os seus contactos através das redes sociais.



















